Como cumprir com sucesso resoluções de ano novo?

Um estudo feito por um psicólogo de uma universidade britânica, divulgado no jornal britânico The Guardian, revelou o que as pessoas devem fazer se querem concretizar suas resoluções de ano novo.

Segundo a pesquisa, liderada pelo psicólogo Richard Wiseman, da University of Hertfordshire, a maioria das pessoas não consegue cumprir suas resoluções de ano novo por usar estratégias que não funcionam para tentar alcançar seus objetivos.

Mas mudar essas estratégias, optando por exemplo por dividir o objetivo final em uma série de pequenos objetivos e se dar uma recompensa a cada passo, aumenta as chances de sucesso, diz o estudo.

Wiseman disse que as técnicas mais bem-sucedidas tendem a ser aquelas onde a pessoa faz um plano e tenta ajudar a si própria no alcance do seu objetivo.

Auto-ajuda
Os pesquisadores que trabalharam com Wiseman perguntaram a 700 pessoas quais tinham sido suas estratégias para conseguir colocar em prática suas resoluções para o ano seguinte.

Os tipos de resolução tomadas variavam entre perder peso, desistir de fumar, conseguir um diploma ou começar um relacionamento melhor.

Entre as pessoas que falharam, 78% dos ouvidos, muitas haviam seguido conselhos de gurus de auto-ajuda.

Esse grupo, para tentar alcançar seus objetivos, optou por reprimir desejos, fantasiar sobre o sucesso, adotar um modelo como referência ou simplesmente apostar em sua própria determinação.

Segundo Wiseman, esse tipo de abordagem, frequentemente recomendada em literatura de auto-ajuda, não funciona e pode até ser danoso.

"Se você está tentando perder peso, não basta colocar uma foto de uma modelo na porta da geladeira ou fantasiar sobre ser magro", disse o psicólogo ao TheGuardian.

"E, muitas vezes, não conseguir realizar suas ambições é prejudicial porque pode privar as pessoas de seu sentido de autocontrole."

Segredo do Sucesso
Aqueles que conseguiram colocar em prática suas resoluções, além de dividir o objetivo final em passos menores e dar a si próprios recompensas, usaram estratégias como compartilhar seus planos com amigos, focar a atenção nos benefícios alcançados e anotar seus progressos em um diário.

As chances de sucesso para os que planejaram uma série de objetivos menores foram de 35%.

Já entre os que adotaram as cinco estratégias acima, as probabilidades de sucesso aumentaram para 50%.

Outras estratégias que ajudaram as pessoas a realizar seus planos foram tomar uma única resolução de cada vez e tratar recaídas ocasionais como escorregões momentâneos, concluiu o estudo.

Fonte: BBC

Meio ambiente e saúde em dez fatos

1. A concentração de gás carbônico aumentou na atmosfera aumentou mais de 30% nos últimos 50 anos. O clima aquecido As mudanças climáticas podem ocasionar uma série de riscos para a saúde, como mortes por temperaturas extremas e alteração dos padrões de doenças infecciosas.

2. Extremos climáticos, como chuvas intensas, inundações e outros desastres naturais mataram cerca de 600 mil pessoas no mundo na década de 1990. Destes, 95% ocorreram em países em desenvolvimento.

3. Mudanças de temperatura em curto prazo podem provocar hipertermia ou extrema hipotermia (frio). A elevação de temperatura Europa, durante o verão de 2003, foi associada com um aumento de cerca de 70 mil em relação a períodos anteriores.

4. O calor extremo pode aumentar os riscos ambientais que provocam a asma, doença que afeta cerca de 300 milhões de pessoas.

5. A elevação do nível do mar aumento do risco de inundações costeiras e pode causar o deslocamento da população. Atualmente, mais da metade da população do mundo vive em um raio de 60 quilômetros a partir das áreas litorâneas. Possíveis inundações causariam mortes e aumentariam risco de infecção da água. Além disso, deslocamentos de população em massa tem potencial risco de conflito.

6. Chuvas muito variáveis comprometem o abastecimento de água potável. A escassez de água já afeta quatro em cada 10 pessoas no mundo. e aumenta o risco de diareias.

7. A escassez de água incentiva as pessoas a transportarem água por longas distâncias para armazená-la em casa. Isto pode aumentar o risco de contaminação da água doméstica, causando doenças.

8. As condições climáticas afetam as doenças transmitidas pela água por meio de vetores como mosquitos.

9. A desnutrição provoca milhões de mortes a cada ano e é causada pela falta de alimentação ou em decorrência de doenças infecciosas como a malária, a diarreia e as doenças respiratórias.

10. Medidas para reduzir as emissões de gases de efeito podem ter efeitos positivos para a saúde. Promover a utilização segura do transporte público e o uso de bicicleta, por exemplo, pode reduzir as emissões e melhorar a saúde pública.

Fonte: R7

Dor alheia por solidariedade é sensação real, diz estudo

Você já sentiu, literalmente, a dor de alguém? Não é o único, segundo mostrou um novo estudo que diz que algumas pessoas realmente têm uma reação física aos ferimentos dos outros.

Pesquisadores britânicos usaram a tecnologia de escaneamento cerebral para mostrar que as pessoas que dizem sentir a dor dos outros tiveram aumentada a atividade nas regiões sensíveis à dor no cérebro ao verem outra pessoa machucada.

Algumas pessoas realmente têm uma reação física aos ferimentos dos outros, segundo estudo publicado neste mês na revista "Pain"


Para o estudo, os pesquisadores expuseram 108 estudantes a imagens de situações dolorosas, variando de atletas sofrendo lesões relacionadas ao esporte a pacientes recebendo uma injeção.

Quase um terço disse que, em ao menos uma imagem, não tiveram apenas uma reação emocional, mas também sentiram dor no mesmo local do ferimento da imagem.

Os pesquisadores descobriram que enquanto viam as imagens dolorosas, tanto as pessoas que disseram sentir dor quanto as que não sentiram mostraram atividade nos centros emocionais do cérebro.

Mas as que disseram ter sentido dor mostraram uma atividade maior nas regiões cerebrais relacionadas à dor, e em comparação com suas próprias respostas cerebrais às imagens emocionais.

"Pacientes com experiência de dor funcional sentem dor na ausência de uma doença ou ferimento óbvios que expliquem essa dor", disse o médico Stuart Derbyshire, da Universidade de Birmingham, um dos pesquisadores.

"Achamos que isso confirma que pelo menos algumas pessoas têm uma reação física verdadeira quando observam outros sendo feridos ou expressando dor", disse Derbyshire.

Ele destacou que as pessoas que relataram sentir dor também tendem a evitar filmes de horror e imagens perturbadoras no noticiário "a fim de evitar sentir dor".

As descobertas foram publicadas na edição de dezembro da publicação "Pain".

Fonte: Reuters New York

Teoria defende a "sobrevivência do mais bondoso."

Cientistas estão desafiando crenças aceitas há décadas - na época apresentadas como descobertas científicas - de que os seres humanos seriam fisiologicamente constituídos para serem egoístas.

Esta noção ganhou a adesão de grande parte da comunidade científica principalmente através dos trabalhos do cientista e pregador ateu Richard Dawkins, através de seu livro "O Gene Egoísta". Hoje, grande parte dos próprios geneticistas discorda das conclusões de Dawkins.

Evolução para a compaixão

Pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, depois de realizarem uma vasta gama de estudos, afirmam ter coletado um grande conjunto de evidências que demonstra que nós estamos evoluindo para nos tornarmos mais cheios de compaixão e mais colaborativos em nossa busca para sobreviver e prosperar.

Em contraste com o "cada um por si" de muitas interpretações da teoria da evolução pela seleção natural, o psicólogo Dacher Keltner e seus colegas defendem que os seres humanos são tão bem-sucedidos como espécie precisamente por causa do nosso carinho, altruísmo e compaixão.

"Eles chamam esse mecanismo de "sobrevivência do mais bondoso." O trabalho resultou no livro "Nascido para ser Bom: A Ciência da Vida Plena," ainda sem tradução no Brasil.

Habilidade para cuidar dos outros

"Como nossas crianças são muito vulneráveis, a tarefa fundamental para a sobrevivência humana e para a replicação dos nossos genes é tomar conta dos outros," afirma Keltner. "Os seres humanos têm sobrevivido como espécie porque nós evoluímos nossa capacidade de cuidar das pessoas que necessitam e para cooperar. Como Darwin há muito tempo supôs, a simpatia é o nosso instinto mais forte."

A equipe de Keltner está estudando como a capacidade humana de cuidar e cooperar com os outros está implantada em regiões específicas do cérebro e do sistema nervoso. Um estudo recente descobriu evidências convincentes de que muitos de nós somos geneticamente predispostos a sermos compreensivos e termos empatia.

Este estudo, feito Laura Saslow e Sarina Rodrigues, da Universidade Estadual do Oregon, descobriu que pessoas com uma variação particular do gene do receptor de oxitocina (ou ocitocina) são mais aptas à leitura do estado emocional dos outros e tornam-se menos estressados em circunstâncias tensas.

Informalmente conhecido como "hormônio do aconchego", a oxitocina é secretada na corrente sanguínea e no cérebro, onde ela promove a interação social, a educação e o amor romântico, entre outras funções.

"A tendência a ser mais compreensivo pode ser influenciada por um único gene," diz Rodrigues.

Como a bondade garante a sobrevivência?

Enquanto estudos mostram que o estabelecimento de conexões e relacionamentos sociais pode contribuir para uma vida mais significativa e saudável, a grande pergunta que os pesquisadores agora estão fazendo é, "Como é que estas características garantem a nossa sobrevivência e elevam nosso status entre os nossos pares?"

Uma resposta, de acordo com o psicólogo e sociólogo Robb Willer, é que, quanto mais generosos formos, mais respeito e influência exerceremos.

Em um estudo recente, Willer e sua equipe deram uma pequena quantia em dinheiro a voluntários que participavam de uma pesquisa. A seguir, levou-os para participar de jogos de complexidade variada, cujos resultados apontavam para benefícios para o "bem comum".

"Os resultados, publicados na revista American Sociological Review, mostram que os participantes que agiram mais generosamente receberam mais presentes, mais respeito e mais cooperação de seus pares e exerceram maior influência sobre eles."

"Os resultados sugerem que qualquer pessoa que age apenas em seu próprio interesse será evitada, desrespeitada, e mesmo odiada", disse Willer. "Mas aqueles que se comportam generosamente com os outros são tidos em alta estima por seus pares e, portanto, têm seu status elevado."

Psicologia positiva

Os benefícios da generosidade são tão grandes que os cientistas não estão mais se preocupando em por que as pessoas são generosas, mas invertendo a lógica para pesquisar o que parece ser mais patológico - por que algumas pessoas se tornam egoístas.

Esses resultados validam os resultados da "psicologia positiva", inaugurada por Martin Seligman, um professor da Universidade da Pensilvânia, cujas pesquisas, no início dos anos 1990, deslocaram-se das doenças mentais e das disfunções para investigar os mistérios da alegria e do otimismo humanos.

Embora grande parte da psicologia positiva atual esteja focada na realização pessoal e na felicidade individual, os pesquisadores da Universidade de Berkeley estreitaram suas pesquisas, estudando como ela contribui especificamente para o bem-comum.

Criando filhos mais felizes

Christine Carter, por exemplo, diretora-executiva Centro de Ciências para o Bem Maior, é criadora do site "Ciência para Criar Crianças Felizes," numa tradução livre.

O objetivo do site Raising Happy Kids, entre outras coisas, é apoiar e promover a criação de crianças "emocionalmente alfabetizadas".

Carter traduz as pesquisas cheias de rigor científico em conselhos práticos para os pais. Ela diz que muitos pais estão se afastando das atividades materialistas e competitivas e repensando o que vai trazer a verdadeira felicidade e bem-estar para as suas famílias.

"Eu descobri que os pais que começam conscientemente a cultivar a gratidão e a generosidade em seus filhos veem rapidamente seus filhos tornarem-se mais alegres e mais felizes", disse Carter, que é autora do livro Criando felicidade: 10 etapas simples para filhos mais alegres e pais mais felizes, que estará nas livrarias em fevereiro de 2010.

"O que é muitas vezes surpreendente para os pais é o quanto mais felizes eles próprios podem tornar-se," diz ela.

FONTE: Yasmin Anwar

REDE GLOBO PODERÁ SER A RCTV AMANHÃ

REDE GLOBO PODERÁ SER A RCTV AMANHÃ

Há mais ou menos uma hora ouvia o noticiário da Rádio CBN, pertencente à Rede Globo. Transmitia uma matéria cobrindo o encerramento da (Argh!) Confecom. A matéria não poderia ser mais calhorda. Era surrealismo puro, pois ao invés de ouvirem críticas severas à ameaça da bandalha comuno-fascista do PT, que pretende implantar um "Tribunal da Mídia" para julgar empresas jornalísticas e os próprios jornalistas, os bate-paus do PT que dominam a redação da CBN, deram a sua contribuição à destruição da liberdade de imprensa. Essa gente está cavando a própria sepultura da profissão de jornalista a qual depende, fundamentalmente, da liberdade de imprensa.

Além de ouvir a FENAJ, órgãos auxiliar do PT, resolveram passar um verniz para dar a impressão de "imparcialidade" e ouviram manifestações de uma dessas associações ligadas à comunicação que, com luvas de pelica, para não ferir as suscetibilidades petralhas, tergiversaram e não foram direto ao ponto.


Por que a Rádio CBN não me convida para dar opinião sobre o este assunto? Respondo: Por que a redação dos veículos da Globo está coalhada de áulicos do PT.


E por que os Marinho os acolhem? Ora, porque pensam que assim procedendo, dando uma no cravo e outra na ferradura, sinalizam que fazem um jornalismo imparcial.

O resultado dessa pusilanimidade dá para imaginar. A bandalha do PT fará como fez Chávez na Venezuela que fechou a principal emissora de televisão do país e, de quebra, mais 32 emissoras de rádio.


Mas não adianta advertir. É uma questão genética que fez nascer aqui a maioria com o cérebro de chimpanzés, ou seja, os botocudos. Quando eu nomeio essa ralé mental de botocudos alguns imaginam que é racismo. Não é. A família Marinho é constituída de botocudos. O único ente dessa família que não era botocudo morreu: o patriarca Roberto Marinho, um dos maiores empreendedores que o Brasil já teve e que soube inovar e construiu uma fantástica rede de televisão com qualidade e diversidade de informação e entretenimento. O resto das televisões brasileiras vocês conhecem o nível de qualidade técnica e de conteúdo.

Se vivo fosse, Dr. Roberto, tenho certeza, não se submeteria à ditadura do PT. Saberia como mandar fogo nos botocudos. Faria picadinho dessa estupidez que impera sob as ordens de Lula.

Agora, toda a estrutura da TV Globo, acovardada e submissa, amanhã poderá ser fechada como aconteceu com a RCTV na Venezuela.

Estou à disposição da Rede Globo para participar de um grande programa de televisão para debater este assunto, ou melhor, esclarecer a população brasileira em rede nacional a verdade que vem sendo escamoteada. E a verdade é que Lula e o PT desejam amordaçar totalmente a imprensa, calar os jornalistas, censurar a internet, intimidar, processar e prender todos os dissidentes.

Estamos a caminho da cubanização do Brasil, ou de um modelo de sociedade chinesa, com capitalismo para encher os bolsos dos empresários e banqueiros pusilânimes e zero de liberdades civis!

REDE GLOBOOOO...PLIM, PLIM!
 

Segundo procuradores, União descumpriu normas constitucionais e deixou de aplicar cerca de R$ 5,4 bilhões entre janeiro de 2001 e dezembro de 2008.

A  Lei 12.117/2009, que autoriza o governo federal a doar R$ 13.600 milhões para fábrica de medicamentos em Moçambique, caminha em sentido contrário às preconizações da constituição federal em relação aos gastos do governo federal na área de saúde pública, através da Emenda 29; já que, segundo o Ministério Público Federal do Distrito Federal, a União deixou de gastar no SUS  R$ 5,4bilhões de 2001 a 2008.





E, enquanto isso, os recursos para medicamentos destinados aos Municípios são insuficientes...e quem paga a maioria da conta...os gestores municipais que suportam uma enormidade de ações judiciais.

Sem comentários outros...
 
Fonte: LEGISUS, 17/12/09.
 

MPF/DF cobra investimentos do governo em saúde

Segundo procuradores, União descumpriu normas constitucionais e deixou de aplicar cerca de R$ 5,4 bilhões entre janeiro de 2001 e dezembro de 2008.
 

O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) enviou recomendação aos ministros da Fazenda, do Planejamento e da Saúde para garantir que a União aplique os recursos mínimos definidos pela Emenda Constitucional 29/2000 em ações e serviços públicos de saúde. Segundo o MPF, a União deve suplementar,  imediatamente, cerca de R$ 5,4 bilhões de reais, referentes a cálculos equivocados do governo, desde 2000, sobre quanto deveria ter sido aplicado em saúde.

Conforme apurou o MPF, a União deixou de obedecer às regras impostas pela Emenda Constitucional, pois não utilizou em 2000 e 2001 a base de cálculo dos anos anteriores para apuração  do mínimo a ser aplicado em ações e serviços públicos de saúde, o que resultou em uma diferença no valor devido, repercutindo nos anos posteriores.

Outro problema apontado pelo MPF é o fato de a União ter computado como gastos na área de saúde os recursos públicos destinados ao programa bolsa-família em 2005. Para os  procuradores da República Carlos Henrique Martins e Peterson de Paula Pereira, que assinam a recomendação, por maior que seja a relevância social do programa, ele tem natureza assistencial. Portanto, os investimentos feitos no programa não podem ser considerados como despesas na área de saúde.
Ainda segundo o MPF, outros dois fatores contribuíram para comprometer os cálculos feitos pela União e diminuir os valores efetivamente gastos pelo governo. Os recursos oriundos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecep) e aplicados em ações típicas de saúde não foram contabilizados na base de cálculo dos exercícios posteriores. Além disso, a União considerou como gastos na área de saúde restos a pagar cancelados, ou seja, valores empenhados pelo governo mas posteriormente cancelados. “Assim procedendo, a União gerou um débito progressivo de aplicação em ações e serviços públicos em saúde”, afirmam os procuradores.

No documento, eles pedem ainda que a União se abstenha de computar o programa bolsa-família, ou qualquer outro de assistência social, como gastos em saúde; incorpore os valores financiados com recursos do Fundo para Erradicação da Pobreza (Fecep), utilizado em ações típicas e ordinárias de saúde, na base de cálculo do exercício posterior. Ela também deve promover alterações necessárias para que os restos a pagar destinados a ações e serviços públicos de saúde, quando cancelados, sejam automaticamente desconsiderados dos valores computados como ações para fins de atendimento aos limites mínimos e, consequentemente, repostos no período imediatamente posterior, sem dupla contagem.
O documento foi encaminhado aos ministros Guido Mantega, Paulo Bernardo e José Gomes Temporão em 26 de junho, pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, como prevê a Lei Complementar 75/93. Eles têm 30 dias úteis para informar ao MPF as medidas adotadas.

Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Distrito Federal
Ministério Público Federal
Telefones: 61 - 3313-5460 / 5459
 


Exercícios reduzem mortalidade por câncer de próstata




Exercícios contra o câncer

Apenas 15 minutos diários de exercícios físicos foram suficientes para reduzir a taxa de mortalidade em pacientes com câncer de próstata, aponta estudo apresentado em conferência da Associação de Fronteiras de Pesquisa em Câncer nos Estados Unidos, que termina nesta quarta-feira (9/12), em Houston.

"Identificamos benefícios com níveis de atividade facilmente atingíveis. Os resultados sugerem que homens com câncer de próstata deveriam fazer alguma atividade física para sua saúde", disse Stacey Kenfield, da Escola de Saúde Pública Harvard, autora principal do estudo.

Modalidades e ritmo

Os pesquisadores avaliaram os níveis de atividade física de 2.686 pacientes, tanto antes como depois de terem sido diagnosticados com câncer. Pacientes com diagnóstico de metástase não foram incluídos no estudo.

Homens que mantiveram três horas ou mais dos chamados equivalentes metabólicos por semana - que equivalem a correr, andar de bicicleta, nadar ou jogar tênis por meia hora por semana - apresentaram risco 35% menor de mortalidade geral do que os demais.

Com relação a caminhadas, os pesquisadores observaram que os pacientes que andaram mais de quatro horas por semana tiveram um risco 23% menor de mortalidade por qualquer causa quando comparados com os que andaram menos de 20 minutos por semana.

Não foi apenas o tempo: a velocidade também contou bastante. Aqueles que andaram mais de 90 minutos em um ritmo normal para acelerado apresentaram risco de morte 51% menor do que aqueles que andaram menos e em ritmo menos intenso.

Exercícios mais vigorosos

Mas a caminhada não mostrou efeito específico na mortalidade por câncer de próstata. Entretanto, o cenário foi outro com exercícios mais vigorosos. Homens que mantiveram pelo menos cinco horas semanais de atividades físicas vigorosas tiveram redução no risco de mortalidade pela doença.

"Esse é o primeiro grande estudo populacional a examinar os exercícios em relação à mortalidade em sobreviventes de câncer de próstata. Não conhecemos os efeitos moleculares exatos que a atividade física tem sobre a doença, mas sabemos que os exercícios influenciam um número de hormônios que se estima estarem envolvidos com a doença, além de melhorar a função imunológica e reduzir inflamações", disse Stacey.

"Como esses fatores atuam em conjunto para afetar o câncer de próstata do ponto de vista biológico é algo que ainda teremos que descobrir. Mas, por enquanto, os dados obtidos permitem indicar que cinco horas ou mais de exercícios vigorosos por semana podem diminuir a taxa de mortalidade devido à doença", afirmou.

Rotary Hermann Blumenau e CTG Fogo de Chão distribuem 1,2 mil cestas de alimentos aos padrinhos da campanha Natal Sem Fome




O Rotary Club Hermann Blumenau, numa campanha conjunta com o CTG Fogo de Chão, arrecadou 1.200 cestas de alimentos para sua campanha anual “Natal Sem Fome”. A entrega aos padrinhos, encarregados pela distribuição dos donativos para entidades assistenciais e pessoas carentes, previamente cadastradas, ocorrerá na manhã desta sexta-feira, dia 18 de dezembro, na sede do CTG, a partir das 8 da manhã.


Chá e café ajudam a prevenir diabetes

Pessoas que bebem chá e café correm menos riscos de desenvolver diabetes do tipo 2, concluíram especialistas após análise de vários estudos sobre o assunto.

Curiosamente, a proteção pode não estar associada à cafeína, uma vez que o café descafeinado parece ser mais efetivo, dizem os pesquisadores em artigo na revista científica Archives of Internal Medicine.

Eles analisaram 18 estudos separados envolvendo quase 500 mil pessoas.

E concluíram que pessoas que bebem três ou quatro xícaras de café ou chá por dia diminuem suas chances de desenvolver a condição em um quinto ou mais.

A mesma quantidade de café descafeinado teve um efeito ainda maior, diminuindo os riscos em um terço.

A diabetes do tipo 2, ou diabetes mellitus do tipo 2, é a forma mais comum de diabetes.

Ela começa a se manifestar após os 40 anos de idade e se desenvolve quando o corpo produz insulina, mas não o suficiente, ou quando a insulina que é produzida não funciona direito.

Ela é tratada com uma dieta saudável e aumento na atividade física. Medicação e insulina também são receitados com frequência.

Se as conclusões do estudo forem confirmadas, médicos podem começar a aconselhar pacientes a colocar a água para ferver além do aumento nos exercícios e a atenção com a dieta e o peso - dizem os pesquisadores.

Estudo

Quando os pesquisadores combinaram e analisaram os dados colhidos pelos 18 estudos, descobriram que cada xícara adicional de café ingerida por dia diminui os riscos de diabetes em 7%.

A chefe da equipe, Rachel Huxley, da Universidade de Sydney, na Austrália, disse que é pouco provável que os resultados estejam associados unicamente à cafeína, dada a revelação de que o café descafeinado é mais efetivo.

Outros componentes do café e do chá - entre eles, o magnésio e os antioxidantes conhecidos como ácidos clorogênicos - podem estar envolvidos no processo.

Segundo Huxley, "a identificação dos componentes ativos dessas bebidas abriria novas opções terapêuticas para a prevenção da diabetes mellitus".

"Se esses efeitos benéficos forem confirmados em testes, as implicações para milhões de indivíduos que sofrem de diabetes mellitus, ou que correm riscos de desenvolvê-la no futuro, seriam substanciosas", disse Huxley.

Uma representante da entidade britânica Diabetes UK, Victoria King, disse: "Sem informações completas sobre que outros fatores podem estar influenciando os riscos de desenvolver a diabetes do tipo 2 nos participantes do estudo - como seu nível de atividade física e dieta - ou sobre qual seria o ingrediente ativo do chá ou café responsável, não podemos saber ao certo a que se deve esse efeito, se é que ele existe".

"O que sabemos com certeza é que o desenvolvimento da diabetes do tipo 2 está fortemente associado ao estilo de vida, o que significa que muitos casos poderiam ser prevenidos com atividade física e uma dieta saudavel que seja pobre em gordura, sal e açúcar e rica em frutas e legumes", aconselha King.

Fonte: BBC

Tomografia aumenta riscos de desenvolver câncer

Um estudo americano divulgado na publicação Archives of Internal Medicine chamou a atenção para um tema bastante discutido no setor médico e ainda carregado de muitas controvérsias: a tomografia computadorizada pode aumentar os riscos de se desenvolver câncer? Segundo a recente pesquisa, sim.

Os cientistas afirmaram que, em alguns tipos de pacientes e alguns tipos de tomografia, até 1 em 80 cada pacientes pode ter câncer por ser exposto ao exame. Esse índice é consideravelmente maior do que a difundida estatística de geral 1 para 1000.

Se as conclusões dos pesquisadores estiverem corretas, milhares de casos de câncer podem estar diretamente relacionados aos procedimentos que envolvem a utilização de emissões eletromagnéticas no diagnóstico de doenças.

A tomografia computadorizada é mais popular nos Estados Unidos do que na Europa e é indicada em casos nos quais os médicos necessitam da tecnologia para "reconstruir" tridimensionalmente órgãos internos, vasos, ossos e tumores.

O uso indiscriminado de aparelhos de raio X, em especial a tomografia, já é considerado pela comunidade médica um agravante para quem tem qualquer predisposição de desenvolver a doença. Entretanto, o novo estudo mostra que os riscos são maiores do que os tomados anteriormente como referência.

"Em nosso estudo, percebemos que os riscos de certos pacientes desenvolverem câncer, se expostos a certos tipos de 'escaneamento', são maiores do que os já divulgados. Isso significa que 1 em 80 pessoas nessas condições ficam doentes por conta do procedimento tecnológico", afirmou a pesquisadora Rebecca Smith-Bindman, da Universidade da California.

ONU cria fundo de medicamentos contra Aids

Um "poço de licenças" para a produção de medicamentos a baixo custo contra a Aids começará a funcionar em meados de 2010, informou nesta segunda-feira (14) o Unitaid (Fundo das Nações Unidas para a Compra de Medicamentos).

O chamado "patent pool" permitirá produzir medicamentos antirretrovirais de última geração para os países em desenvolvimento, explicou à France Presse o presidente da Unitaid, Philippe Douste Blazy, que qualificou o projeto de "um passo enorme para a humanidade".

A criação deste "poço de licenças" é resultado de negociações com laboratórios farmacêuticos como Gilead, Tibotec (Johnson & Johnson), Merck e Sequoia, destacou Douste Blazy.

As companhias farmacêuticas se comprometeram, de modo voluntário, a abrir suas patentes no "patent pool", que fará a ligação entre os laboratórios e os fabricantes de genéricos para produzir medicamentos a preços baixos e em quantidades combinadas", incluindo as drogas que integram a triterapia contra a Aids, explicou Dousty Blazy.

Este pool de patentes permitirá ainda produzir medicamentos em doses e embalagens especiais para as crianças, que respondem por 10% das necessidades atuais em matéria de tratamento contra a Aids.

Os medicamentos produzidos pelo "pool" serão reservados, exclusivamente, aos países em desenvolvimento, destacou Douste Blazy.

O Unitaid é uma estrutura criada para distribuir os recursos gerados com o imposto sobre as passagens aéreas, aplicado a partir de 2006 para financiar programas de combate à Aids.

O "Patent pool" deve reunir um total de 19 produtos, de nove empresas farmacêuticas.

Fonte: France Presse

Álcool pode aumentar chance de recorrência do câncer de mama

Mulheres na menopausa que tomam três ou quatro doses semanais de bebida alcoólica têm uma chance significativamente maior de recorrência do câncer de mama, disseram pesquisadores dos EUA na quinta-feira.

De acordo com eles, mulheres diagnosticadas com câncer de mama devem considerar a ideia de limitar a três doses semanais o seu consumo de álcool, especialmente se estiverem acima do peso.

"Não encontramos qualquer elevação do risco em mulheres que consumiam menos de meia dose por dia. Não houve associação alguma com a recorrência do câncer," disse Marilyn Kwan, pesquisadora de Permanente em Oakland, Califórnia, que apresentou suas conclusões num simpósio da Associação Americana da Pesquisa do Câncer em San Antonio.

Outros estudos já haviam demonstrado que o uso de álcool pode agravar as chances de que a mulher desenvolva um tumor de mama, mas poucos haviam examinado o papel do álcool em mulheres que já haviam tido câncer de mama.

Kwan e seus colegas estudaram 1.900 mulheres no Registro do Câncer Kaiser Permanente do Norte da Califórnia, todas elas sobreviventes de tumores de mama invasivos em estágio inicial entre 1997 e 2000. As próprias mulheres relataram o seu nível de consumo de álcool.

As mulheres foram acompanhadas ao longo de oito anos. As que tomavam três a quatro doses semanais de bebida alcoólica tiveram um aumento de 30 por cento no risco de que seu câncer de mama voltasse.

Metade dessas mulheres consumia álcool em alguma quantidade, e o estudo as comparou a sobreviventes de câncer de mama que não bebiam. Quanto mais álcool as mulheres ingeriam, maior era a recorrência do câncer, disse Kwan.

De acordo com ela, outros estudos já haviam demonstrado que o álcool altera os níveis e ritmo de processamento do estrogênio no organismo. Como muitos tumores de mama são alimentados pelo estrogênio, ela supõe que um consumo moderado a intenso do álcool possa estar alimentando muitos casos da doença.

Para Kwan, reduzir o consumo de álcool após a menopausa seria uma decisão inteligente para as mulheres.

Mais de 400 mil mulheres morrem de câncer de mama por ano no mundo.

Fonte: Reuters Brasil

Ácido fólico previne problemas também no coração do bebê

Tomar ácido fólico na gestação previne má-formações no coração do bebê, revela uma pesquisa holandesa.

Hoje, o suplemento é indicado para gestantes e mulheres que pretendem engravidar, a fim de evitar defeitos no tubo neural.

Baseados em dados de mães que tomaram ou não ácido fólico durante a gestação, os cientistas concluíram que aquelas que ingeriram ao menos 400 microgramas do suplemento têm 26% menos risco de ter um bebê com problemas cardíacos.

Fonte: Folha de SP

Brasil é mais desigual que a Argentina no IDH

Diferença do maior para o menor indicador nos Estados brasileiros é quase o dobro da distância entre a melhor e a pior província argentina

As desigualdades regionais no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil são quase o dobro das da Argentina, de acordo com os números mais recentes dos dois países. A distância entre o maior IDH brasileiro (de Brasília) e o menor (Alagoas) é 95% maior que o fosso entre o máximo (província de Buenos Aires) e o mínimo (Formosa) argentino.

Os números da Argentina estão no Relatório de Desenvolvimento Humano da Argentina, recém-divulgado pelo PNUD, e referem-se a 2006. Os do Brasil estão no estudo Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente – A experiência brasileira recente, lançado no ano passado, e são de 2005.

Embora o IDH do Distrito Federal (o maior do Brasil, de 0,874) supere o índice da província autônoma de Buenos Aires (o maior IDH da Argentina, com 0,869), no extremo oposto a vantagem se inverte. O pior índice argentino (Formosa, com 0,768) é maior do que o de metade dos Estados brasileiros, ficando muito acima de Alagoas, com 0,677. Na Argentina, 15 das 24 províncias podem ser consideradas de alto desenvolvimento humano (IDH igual ou maior a 0,800); no Brasil, apenas 10 de 27 unidades da federação.

Além disso, a desigualdade regional também caiu mais na Argentina, apesar da crise enfrentada pelo país no início desta década. De 1996 a 2006, a diferença entre a província argentina com pior e a com melhor IDH recuou 10%; no Brasil, de 1995 a 2005, a diminuição foi de 9%.

“O Brasil, historicamente, tem grandes diferenças entre as regiões Sudeste e Norte e Nordeste, que se refletem em indicadores sociais muito desiguais. A industrialização concentrada no Sudeste na década de 50 levou a fluxos de migração nos anos 70 e 80 que aprofundaram a desigualdade. As regiões mais populosas receberam mais verbas para infraestrutura e o Nordeste foi desfavorecido, criando condições piores de serviços públicos”, analisa Renato Baumann, diretor do escritório da CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e o Caribe) no Brasil e coordenador do estudo que traz o IDH dos Estados brasileiros.

Na Argentina, observa o economista, isso não aconteceu com a mesma intensidade. “A distribuição é mais homogênea, herança um pouco do modelo de imigração. Ao contrário do Brasil, que baseou suas atividades no trabalho escravo durante muito tempo, a Argentina começou mais cedo a receber migração para trabalho assalariado na manufatura do couro, o que pesa menos que a escravidão em termos de indicadores sociais para as próximas gerações”, compara Baumann.

Semelhanças

Embora o nível de desigualdade entre as regiões seja diferente, em ambos os países os piores índices se concentram na região Nordeste e os melhores, no Sul. Enquanto os nove estados nordestinos detêm os nove piores IDHs no Brasil, das seis províncias de Gran Chaco e Mesopotâmia, no Nordeste argentino, cinco estão nas últimas posições.

Já nas duas regiões mais ao sul da Argentina, Patagônia e Pampas, estão oito dos dez melhores IDHs do país. Coincidentemente, os sete estados do Sudeste e do Sul estão entre os 10 melhores IDHs brasileiros.

“O sul da Argentina tem poucas pessoas, é rico, e tem algumas das terras mais férteis do mundo. Com poucas pessoas e uma riqueza grande sendo gerada pelo agronegócio, parece plausível que a renda puxe o IDH para cima neste caso”, pontua Baumann. A hipótese de Baumann parece se confirmar nos dados divulgados pelo relatório de Desenvolvimento Humano da Argentina. Entre as dez províncias com maior subíndice de renda do IDH, oito estão localizadas no sul do país.

A Argentina ocupa atualmente a 49ª posição no ranking do IDH, com destaque no subíndice de educação, o 37º melhor do mundo. Já o Brasil está na 75ª posição, também considerado de alto desenvolvimento humano, embora seus subíndices de renda e de esperança de vida estejam abaixo de (0,800). A educação é também o campo onde os brasileiros se saem melhor (70ª posição do ranking).

Fumo passivo atinge 94,6% da população mundial, diz OMS

Um novo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado nesta quarta-feira, afirma que 94,6% da população mundial ainda não está protegida por leis contra os males causados pelo fumo passivo.

No segundo grande relatório organizado pela instituição a respeito do que chama de "epidemia do fumo", a OMS diz que 5,4% da população do mundo estava protegida por leis antifumo abrangentes em 2008, um aumento de 3,1% em relação a 2007.

Este número significa que 154 milhões de pessoas não estão mais expostas aos danos causados pelo tabagismo em locais de trabalho, restaurantes, bares e outros ambientes públicos fechados.

"Apesar de significar um progresso, o fato de que mais de 94% das pessoas ainda não estão protegidas por leis antifumo abrangentes mostra que é preciso trabalhar mais", disse Ala Alwan, diretor-assistente para Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OMS.

O documento diz que sete países (Colômbia, Djibuti, Guatemala, Maurício, Panamá, Turquia e Zâmbia) implementaram leis antifumo em 2008, elevando naquele ano o total de países com estas leis para 17.

O relatório, divulgado em Istambul, na Turquia, se concentra na Convenção para Controle do Fumo, principalmente o artigo 8, que cuida da proteção contra a fumaça de cigarro. A convenção foi elaborada em 2005 e ratificada por 170 países.

O texto descreve os esforços de alguns países para implementar medidas determinadas por esta convenção.

Segundo o documento, o fumo passivo "causa cerca de 600 mil mortes prematuras por ano, incontáveis doenças e perdas econômicas da ordem de dezenas de bilhões de dólares ao ano".

"Não há um nível seguro de exposição ao fumo passivo. Então, é necessária uma ação dos governos para proteger as pessoas", afirmou Alwan.

O relatório da OMS cita o Brasil como exemplo de país onde autoridades municipais ou estaduais estão implantando políticas contra o fumo passivo.

"Das cem maiores cidades do mundo, 22 têm leis antifumo - e mais três (Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador) se transformaram em cidades livres do fumo desde que os dados para este relatório foram coletados", afirma o documento.

O relatório também destaca a "alta prioridade e compromisso com o combate à epidemia" no Brasil.

"Em 2005, todos os Estados e mais de dois terços dos municípios tinham treinado funcionários para implementar atividades de controle do fumo, e um terço dos municípios, incluindo todas as grandes cidades do Brasil, adotaram programas específicos de controle do fumo", diz o documento da OMS.

De acordo com o relatório da OMS, o fumo continua em primeiro lugar entre as causas de morte que podem ser evitadas, com um total de cinco milhões de óbitos por ano.

A organização estima que, a não ser que sejam tomadas providências urgentes, esse número poderá chegar a 8 milhões por ano até 2030 - e a maior parte das mortes ocorreria nos países mais pobres.

Estudo mostra relação entre câncer e solidão

"Estudos mostram que pacientes com câncer que estão sofrendo de depressão têm sobrevida menor"

Um estudo feito nos Estados Unidos reforça teorias de que a solidão tornaria o câncer mais provável e mais letal.

O trabalho, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Science, demonstrou que ratos isolados socialmente e submetidos a situações estressantes desenvolveram mais tumores da mama - e de um tipo mais letal - do que os animais que permaneceram em grupos.

Os pesquisadores atribuem os resultados ao estresse e dizem ser possível que o mesmo ocorra em seres humanos.

Especialistas em câncer dizem que mais estudos são necessários para provar a associação entre a doença e a solidão.

O líder da equipe de pesquisadores, Gretchen Hermes, da Yale University, em Connecticut, disse: "Existe um interesse crescente na relação entre doenças, o meio ambiente e as emoções".

"Esse estudo oferece pistas sobre como o mundo social penetra na pele".

Estresse

Os especialistas já sabem que pacientes com câncer que estão deprimidos tendem a ter sobrevida menor.

E pesquisas anteriores indicam que o apoio social pode melhorar os resultados de tratamentos em pacientes que tiveram câncer da mama.

No novo estudo, os pesquisadores constataram que o isolamento e o estresse multiplicaram os riscos de câncer da mama em ratos Norway, ou ratos castanhos, tidos como bastante sociáveis.

Os ratos haviam sido programados geneticamente para desenvolver câncer da mama.

Além de isolados, os animais também foram submetidos a situações estressantes: eles foram expostos ao cheiro de predadores, e temporariamente imobilizados.

Como resultado, os indivíduos isolados desenvolveram 84 vezes mais tumores do que os que viviam em comunidades coesas. Os tumores eram de tipos mais agressivos.

Os animais também apresentaram índices maiores de um hormônio associado ao estresse chamado corticosterona e levaram mais tempo para se recuperar de situações estressantes do que os ratos deixados em grupo.

Os pesquisadores dizem ter esperanças de que o trabalho ajude pacientes com câncer.

Estilo de Vida


Ed Yong, representante da entidade britânica de fomento à pesquisa sobre o câncer Cancer Research UK, ressaltou que o estudo foi feito com ratos.

"Pesquisas em humanos não indicam uma associação direta entre o estresse e o câncer da mama", disse Yong.

"Mas é possível que situações estressantes tenham um efeito indireto sobre os riscos de incidência do câncer ao tornar as pessoas mais inclinadas a adotar comportamentos pouco saudáveis que aumentam os riscos, como comer demais, beber de mais ou fumar".

Fonte: BBC

Por que as mulheres vivem mais dos que os homens?

Gene masculino

Cientistas no Japão anunciaram ter identificado nos espermatozoides um gene que estaria ligado ao fato de os homens viverem menos que as mulheres.

Um estudo feito com ratos, na Universidade de Agricultura de Tóquio, publicado na publicação especializada Human Reproduction, concluiu que o gene existe nos dois sexos das cobaias, mas parecia ser ativo apenas nos machos.

Filhos sem pais

Os pesquisadores analisaram ratos criados com material genético de duas mães e nenhum pai. Os filhotes livres de qualquer material genético herdado de um macho viveram em média 30% mais do que ratos com uma herança genética normal.

Esses filhotes eram menores e mais leves, mas tinham um sistema imunológico melhor.

Os pesquisadores acreditam que as conclusões do estudo podem ser aplicadas em todos os mamíferos, inclusive no homem.

Mulheres vivem mais

"Já sabemos há algum tempo que as mulheres tendem a viver mais que os homens em quase todos os países do mundo, e que essa diferença de longevidade também ocorre em muitas outras espécies de mamíferos", afirmou Tomohiro Kono, um dos autores do estudo.

"Entretanto, a razão para esta diferença ainda não era conhecida e, particularmente, não se sabia se a longevidade dos mamíferos era controlada pela composição genética de apenas um ou dos dois pais."

"Nossos resultados sugerem diferenças na longevidade sendo originadas no nível do genoma, implicando que o genoma do espermatozoide tem um efeito prejudicial na longevidade dos mamíferos", afirmou o especialista.

Fonte: BBC

Remédio para diabetes eleva risco de falha do coração e morte

O sulfonilureas, um tipo de medicamento largamente utilizado para tratar o diabetes tipo 2, eleva significativamente o risco de problemas cardíacos e morte quando comparado com o metformina, outra droga antidiabetes muito popular.

A descoberta, publicada no British Medical Journal, sugere diferenças clinicamente relevantes nos perfis de segurança cardiovascular dos dois medicamentos, e recomenda que o metformina deve ser preferido como tratamento de primeira linha para o diabetes tipo 2.

Diabetes e problemas cardiovasculares

O diabetes tipo 2 afeta mais de 180 milhões de pessoas no mundo todo e está associado com um risco de morte duas vezes mais elevado entre os seus portadores, sobretudo de doenças cardiovasculares.

Os medicamentos orais antidiabetes são largamente utilizados para ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue, mas havia suspeitas de que eles elevassem os riscos de problemas cardiovasculares.

Por isto, a equipe do professor Paul Elliott, do Imperial College London, decidiu investigar o risco de ataque cardíaco (infarto do miocárdio), falha do coração e morte por qualquer causa, associados com a ingestão dos diferentes tipos de remédios para controle do diabetes.

Os pesquisadores usaram dados de 91.521 pacientes, homens e mulheres com idade média de 65 anos, portadores de diabetes, entre os anos de 1990 e 2005. Foram levados em conta fatores que poderiam afetar os resultados.

Comparação dos remédios para diabetes

O metformina era o remédio mais usado pelos participantes da pesquisa, sendo tomado por 74,5% deles, seguido pelo sulfonilureas de segunda geração (63,5%).

Em comparação com o metformina, tanto a primeira quanto a segunda geração do sulfonilureas mostraram-se associadas com um significativo aumento no risco de mortalidade por todas as causas - até 61% a mais. A segunda geração do sulfonilureas apresentou 30% a mais de risco de falha do coração.

Outra classe de medicamentos antidiabetes, chamada tiazolidinedionas, não mostrou nenhuma associação com o risco de ataques cardíacos, mas apresentou um risco 39% menor de mortalidades por todas as causas associadas com o uso de pioglitazona, em comparação com o metformina.

"O sulfonilureas, junto com o metformina, há muito tempo são considerados os principais medicamentos para o tratamento do diabetes tipo 2. Nossas descobertas sugerem um perfil de risco relativamente desfavorável do sulfonilureas em comparação com o metformina," dizerem os autores do estudo.

Desta forma, eles endossam as recomendações da Associação Norte-Americana de Diabetes e da Federação Internacional de Diabetes, que recomendam o metformina como o tratamento inicial para o diabetes tipo 2.

Fonte: Emma Dickinson

Agir é melhor que esperar por Copenhague, recomenda Nobel aos cidadãos

As pessoas deveriam começar a agir por conta própria contra o aquecimento global, em vez de esperarem que seus líderes definam as medidas a serem tomadas, disse nesta segunda-feira (7) Elinor Ostrom, que se tornou neste ano a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Economia.

Políticos do mundo todo se reúnem a partir de hoje em Copenhague para tentar definir um novo tratado climático global, com a meta de limitar a 2 graus Celsius o aquecimento médio do planeta em relação aos níveis pré-Revolução Industrial.

Especialistas dizem que, para isso, seria necessário que até 2050 as emissões de gases do efeito estufa sejam reduzidas à metade do que eram em 1990.

"Estou muito preocupada em que pensemos [...] que as negociações internacionais sejam a única coisa que possa acontecer, e que fiquemos sentados e esperemos", disse Ostrom a jornalistas em Estocolmo, onde os prêmios Nobel serão entregues numa cerimônia na quinta-feira (10), com direito ao tradicional banquete para os vencedores.

Pequena escala

"Há um enorme número de coisas que as pessoas podem fazer em pequena escala [...], de modo que, além de esperar que os grandões lá em cima tomem suas decisões, podemos agir. Porque, se esperarmos demais, pode ser desastroso."

Ostrom, da Universidade de Indiana (EUA), recebeu metade do prêmio de 10 milhões de coroas (1,43 milhão de dólares) por demonstrar que as comunidades podem gerir melhor seus recursos comuns do que o Estado.

Ela alertou para a complexidade do desafio climático. "Se você quer parar uma guerra, é duro. Mas resolver um problema que é ao mesmo tempo biológico, químico e humano é um desafio muito maior", afirmou a economista.

Fonte: da Reuters, Estocolmo

Mudanças Climáticas que o mundo já passa! Atenção, nossas vidas correm risco!

A mudança climática está conosco. Uma década atrás, tratava-se de uma conjectura. Agora, o futuro está se revelando diante dos nossos olhos. Esquimós do Canadá veem isso no desaparecimento do gelo do Ártico e do permafrost (tipo de solo de grandes altitudes e altas latitudes também, formado por gelo, terras e rochas, e que geralmente permanece congelado). Moradores de localidades mais pobres na América Latina e no Sul da Ásia percebem isso em tempestades e inundações letais. Europeus, por sua vez, verificam em desaparecimentos glaciais, incêndios de florestas e ondas de calor fatais.

Já os cientistas percebem em estudos que têm como objeto anéis de árvores, corais antigos e bolhas de ar presas em profundas camadas de gelo.

Pessoas estão causando a mudança climática pela queima de reservas naturais de carvão, petróleo e gás natural
Pessoas do mundo todo estão causando a mudança climática pela queima de reservas naturais de carvão, petróleo e gás natural

Tudo isso revela que o mundo jamais foi tão quente quanto agora, por um milênio ou mais. Os dois anos mais quentes registrados ocorreram desde 1998 (o outro é 2002), 19 a 20 vezes mais quentes do que 1980. E a Terra provavelmente nunca aqueceu tão rápido quanto nos últimos 30 anos --um período em que influências naturais na temperatura, como ciclos solares e vulcões, tiveram uma diminuição. Estudos sobre a inércia térmica dos oceanos sugerem que há mais aquecimento por vir.

Climatologistas disseram, em relatórios para o Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), que estamos presenciando de fato o aquecimento global causado por atividades humanas.

Estufa global

Pessoas estão causando a mudança climática pela queima de reservas naturais de carvão, petróleo e gás natural. Isso lança bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) todos os anos, embora as mudanças possam realmente terem começado com o surgimento da agricultura, segundo afirmam alguns cientistas.

O CO2 é um gás de efeito estufa que retém a radiação solar na troposfera, a camada da atmosfera mais baixa. Ele se acumulou junto a outros gases-estufa emitidos pelo homem, como metano e clorofluorcarbonetos (CFCs).

Se as tendências atuais continuarem, vamos aumentar as concentrações atmosféricas de CO2 para o dobro dos níveis pré-industriais durante este século. Isso provavelmente é o suficiente para aumentar a temperatura global entre 2ºC e 5ºC. Algum aquecimento é certo --mas o grau será determinado pelas reações que envolvem derretimento de gelo, oceanos, vapor d'água, nuvens e mudanças na vegetação.

O aquecimento está trazendo outras mudanças imprevisíveis. O derretimento das geleiras e a precipitação estão causando transbordamento de rios, enquanto a evaporação esvazia os outros. Doenças (a dengue, por exemplo) se espalham com mais facilidade. Algumas plantações crescem mais rapidamente, enquanto outras veem sua colheita reduzida pelas pragas e pela seca.

Furacões estão se tornando mais frequentes e destrutivos --como o Katrina, em 2005. O gelo do mar do Ártico está derretendo mais rápido a cada ano, e há crescentes temores de que as correntes oceânicas se interrompam e mantenham a Europa quente. Confrontos sobre a diminuição dos recursos de água devem causar conflitos em muitas regiões.

Como ecossistemas naturais --recifes de corais, por exemplo-- são interrompidos, a biodiversidade é reduzida. A maioria das espécies não pode migrar com rapidez suficiente para se manter, embora algumas já estejam evoluindo como resposta ao aquecimento global.

A expansão térmica dos oceanos, combinada com o derretimento do gelo na terra, também está elevando o nível do mar. Neste século, a atividade humana poderia provocar um degelo irreversível do gelo da Groenlândia e as geleiras da Antártica. Isso seria condenar o mundo a um aumento do nível do mar de seis metros --o suficiente para inundar terras ocupadas por milhares de milhões de pessoas.

O aquecimento global seria maior se não fosse por partículas de enxofre e outros poluentes que bloqueiam a luz solar, e porque as florestas e os oceanos absorvem cerca de metade do CO2 que produzimos. Mas a taxa de acúmulo de CO2 na atmosfera tem aumentado desde 2001 --sugerindo que a capacidade da natureza de absorver o gás pode ter chegado ao limite. Pesquisas recentes sugerem que "absorventes" naturais de C02, como pântanos e florestas, estão começando a liberar o gás.

Medidas de reversão

De acordo com o IPCC, o mundo precisa melhorar rapidamente a eficiência de seu uso de energia e desenvolver combustíveis renováveis que não façam uso do carbono, como energia eólica, solar, das marés e talvez a energia nuclear.

Significa, também, desenvolver novos métodos de conversão dessa energia limpa em força motriz, como células combustíveis de hidrogênio para carros.

Outras soluções menos convencionais incluem ideias para evitar o aquecimento por "megaengenharia" do planeta com espelhos gigantes para desviar os raios do Sol, semear oceanos com ferro para proliferar algas, ou enterrar gases de efeito de estufa abaixo do mar.

O ponto principal é que vamos ter de cortar as emissões de CO2 em 70% a 80%, apenas para estabilizar as concentrações do gás na atmosfera --e, assim, as temperaturas. Quanto mais rápido fizermos isso, menos insuportavelmente quente nosso mundo será no futuro.

Fonte: FRED PEARCE da New Scientist

Obesidade está relacionada à incidência de câncer, diz médico

A obesidade causada pelo sedentarismo e pela má alimentação deixa as pessoas suscetíveis ao câncer. O ganho excessivo de peso, que hoje é epidemia nos países de primeiro mundo, principalmente os Estados Unidos, está avançando no Brasil a uma velocidade alarmante, segundo o diretor do Centro de Oncologia de Campinas (SP), Fernando da Cunha.

"O obeso tem uma maior chance de desenvolver o câncer de mama, principalmente as mulheres depois da menopausa. Na mulher obesa, há ainda a frequência do câncer do colo do útero. Outros tipos de câncer, como o do pâncreas e do esôfago também estão ligados ao peso", disse hoje, em entrevista ao programa "Revista Brasil", da Rádio Nacional.

O oncologista ressaltou ainda que a bebida associada ao fumo são os principais responsáveis pelo aumento nos índices dos chamados tumores de cabeça, que são os cânceres de difícil controle, e que atacam a língua, boca, laringe, faringe e esôfago. Para o ele, os cigarros de baixo teor de nicotina são os piores.

"Não existe cigarro inofensivo. O cigarro chamado de baixo teor é pior. Acreditamos que o malefício do fumo está no alcatrão, nas mais de 2.000 substâncias cancerígenas que ele tem. A nicotina é uma substância que faz com que a pessoa se torne viciada. Então os cigarros de baixo teor faz com que o indivíduo acabe fumando mais em número, e mais alcatrão ele ingere", explicou.

Segundo o médico, o Brasil tem apresentado avanços na área de diagnósticos, técnicas de cirúrgicas e descoberta de novos medicamentos, que estão atuando diretamente contra a doença, têm garantido uma melhor qualidade de vida dos pacientes, mas que falta ainda uma evolução na área preventiva.

Fonte: Agência Brasil, em Brasília

PRO TESTE rebate nota de dermatologistas

Entidade não entende porque a Sociedade Brasileira de Dermatologia criticou o teste dos protetores solares.

A PRO TESTE Associação de Consumidores não precisa de aval de entidades de classe para o trabalho de pesquisa que realiza. O que faz, como lhe compete estatuariamente e ainda com a responsabilidade de ser reconhecido o seu trabalho como OSCIP, é encaminhar os resultados das análises para os fabricantes e para os organismos governamentais, a fim de contribuir para o aperfeiçoamento da qualidade dos produtos e serviços testados e sempre que necessário lutar por melhor legislação.

Assim, a PRO TESTE cumpre o seu papel de propor ajustes que aumentem a segurança e a qualidade dos produtos e serviços utilizados pelos brasileiros. Por isso, estranha o comunicado da Sociedade Brasileira de Dermatologia, no qual afirmava não reconhecer os resultados do teste sobre protetores solares.

É estranho que uma entidade representativa de médicos se confunda com os interesses de empresas que ofereçam produtos pouco adequados aos brasileiros, diferentemente do que ocorre em outros países nos quais atuam. No caso da PRO TESTE, nossa única responsabilidade é com os consumidores.

É um absurdo dizer que, ao demonstrar a ineficiência da maioria dos protetores solares testados, a PRO TESTE estaria desestimulando o uso do produto. Seria a mesma coisa, salvo as devidas proporções, que uma pesquisa ao demonstrar que determinados medicamentos fossem placebos, estivesse desestimulando o tratamento daquela doença.

A PRO TESTE se preocupa com a saúde e segurança do consumidor brasileiro, e recomenda, sim, o uso do protetor solar, mas eles devem oferecer proteção verdadeira, sem os problemas detectados no teste comparativo, como conter substância cancerígena e ter pouca proteção e por pouco tempo.

O teste comparativo mostrou que, entre os 10 produtos analisados, há opções seguras no mercado. E nada impede que os demais protetores analisados sejam aperfeiçoados, antes pelo contrário. Os testes comparativos objetivam comparar qualidade, preço e custo benefício de produtos e serviços semelhantes, mas de marcas diferentes.

Quanto à metodologia utilizada para as análises, é a determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por uma Diretiva Européia para as questões em que a legislação brasileira está ultrapassada. Nas análises laboratoriais foi utilizado o método in vitro.

A Associação não divulga o laboratório responsável pela análise por questões contratuais e para não comprometer a isenção da pesquisa.
Se a PROTESTE já é perseguida em todos os níveis, inclusive judicialmente, por defender o consumidor ao expor os resultados de seus testes comparativos, pode-se imaginar o que ocorreria com os laboratórios que lhes prestam serviços. Seriam boicotados, perseguidos, etc.

Saiba como foi feito o teste:

* Para análise da rotulagem, a PROTESTE levou em conta a Resolução RDC nº 237, de 22 de agosto de 2002, que aprova Regulamento Técnico Sobre Protetores Solares em Cosméticos. E, na análise de composição, foi verificado se havia a presença de ingredientes potencialmente cancerígenos, como a Benzophenone-3, já proibido em outros países, por apresentar esterogenicidade e entrar na circulação sanguínea.
* Para o teste de irritabilidade, em um grupo de 10 usuários, foi verificado se os produtos causavam algum tipo de irritação durante o uso.
* Para verificar a viscosidade, foi usado um viscosímetro Brookfield, a 20ºC.
* Para verificar se há perda do produto que permanece retido na embalagem, ela foi pesada antes e depois de ser retirado todo o conteúdo possível.
* Para análise da hidratação foi medido o aumento da hidratação da pele após duas, quatro e seis horas de uma única aplicação padronizada de protetores, utilizando-se o aparelho Corneometer CM 825.
* Na verificação de proteção UVB e UVA, foram seguidas as recomendações de organismos oficiais (EU, COLIPA, AFSSAPS), Method for in vitro Determination of UVA Protection, 2009 - COLIPA - Publicação de Diffrey e Robson para Fator de Proteção Solar (FPS) in vitro.
* O teste para determinação de FPS foi realizado com o mesmo método utilizado para UVA, mas com diferentes comprimentos de onda. O método in vitro para fator de proteção solar PFPS foi escolhido devido a alguns fatores:
* É um método objetivo e reprodutível;
* Possibilidade de quantificar UVA e UVB com o mesmo método (mas com diferentes comprimentos de onda), para fazer a relação de proteção entre eles.
* Para análise de fotoestabilidade do FPS in vitro, foi feita medição antes e depois da exposição do produto à radiação solar e ao calor de 40ºC, por uma hora.
* Para análise da resistência à água, o FPS foi medido antes e depois da imersão em água a 22ºC, por 30 minutos.

Fonte: Pro teste

"LULA, O FILHO DO BRASIL" - A ANÁLISE SÉRIA E PROFUNDA DESSA FARSA

Aproveitando o lançamento do filme tão falado e badalado, eis que aparece uma análise séria e profunda de uma lúcida PROFESSORA da Universidade Federal do Rio de Janeiro a respeito do nosso momento político e social .

LULA, O FILHO DO BRASIL

Chega-nos ao conhecimento mais uma demonstração de desequilíbrio psíquico do pífio representante da nação brasileira. A partir de sua ascensão, foram-se perdendo valores que cultivávamos como habituais normas de conduta. Essas mudanças são consequências das alterações semânticas, aceitas pelos órgãos jornalísticos, hoje, também, pouco afeitos à limpidez das idéias. Tais alterações são produtos dos erros de raciocínio e da falta de intimidade vocabular, que a incontinência verbal do senhor feudal, pela repetição, torna-as vernaculares. Tudo isso, aliado à esperteza de um espírito pusilânime, têm o poder de corromper os alicerces de todos os poderes da República.

Se a mentira passa à verdade; se o corrupto contumaz deve ser respeitado por não ser um homem comum; se uma organização terrorista, que inferniza os trabalhadores rurais, torna-se uma instituição lutadora em defesa dos direitos dos sem-terra, é transformar os antônimos negativos em palavras representativas de uma nova ética em curso.

Para que se consuma o novo dicionário da sordidez política brasileira, necessário se torna conhecer, a fundo, em todas as dimensões, o seu autor, personagem
central de sua própria propaganda político-eleitoreira.

O autoendeusamento torna-o réu confesso do desequilíbrio de que acima nos referimos. Considerar-se a si próprio Filho do Brasil, é exigir a legítima paternidade, a um país que já sofreu todos os vexames do filho que não passa de um bastardo.

Como se não bastassem as ofensas de sua diplomacia, ofende-se mais ainda a nação, anunciando a sordidez de cobrar do país a herança a que acredita ter direito e pretende obtê-la, através da delegação de poderes de seus iguais, nas urnas em 2010. É mais uma indenização cobrada ao país, considerado culpado pelo filho ilegítimo, pela tendência inata de sua família, de não ter vocação para o trabalho. O filme que ilustra a vida do responsável pela obra de estropiamento da língua, "coincidentemente" será levado à exibição em primeiro de janeiro de 2010.

Regredimos ao populismo desenfreado do brizolismo e percebemos, claramente, a existência de dois Brasis: o que trabalha e estuda para o desenvolvimento nacional e o que vive de estelionato político, sorvendo os impostos pagos pelo primeiro dos Brasis. Em toda imoralidade, encontra-se a logomarca da Globo, que não pode perder dividendos, mesmo que seja patrocinando um retorno aos filmes da velha fase macunaímica da miséria colorida. Não há outro digno representante deste (para mim) repugnante personagem da baixa estima brasileira, criação de Mário de Andrade, que o etílico Lula.

Alguém da escória da personagem do filme em questão deve ter sido o idealizador do título e da narrativa. O embriagado de álcool e de poder tomou posse do Brasil e está alijando, aos poucos, a parte consciente da sociedade, mas ainda sonolenta, para os esconsos vãos que se tornarão guetos dentro em pouco, se não tomarmos uma veemente atitude. Já imagino este filmeco sendo veiculado no agreste, nos sertões, arrebanhando os ingênuos e estimulando-os ao analfabetismo, à bebida e à rebelião. A pressão para um conflito entre brasileiros está se fazendo prenunciar no horizonte. Esta indecência de filme, se consentirmos, se não reagirmos, se não clamarmos contra a mídia que lhe dará vida, poderá servir de estopim para tomadas e posição sérias que não vão deixar de fora a guarda particular do ébrio presidente: o MST.

Como dizem os traficantes do Rio, "está tudo dominado". Eles sabem o que dizem, infelizmente. Tudo está dominado, porque está corrompido pelo dinheiro fácil em troca da traição e da sabotagem. Apenas por patriotismo, sem levarmos nenhuma vantagem, porque pertencemos a outro grupamento ético, que não leu o glossário lulista, sabotemos o filmeco do palhaço de Garanhuns, desde já, para que, no ato da divulgação, caia no ridículo o Filho bastardo do Brasil, que bem poderia ser o Filho de outra coisa que já sabemos o que é. Embora não pareça, o caldeirão da divisão de classes já começou a esquentar.

Como não tem a coragem de seu comparsa Chávez e é um poltrão como o Zelaya, usa desses artifícios ultrapassados, mas que caem como uma luva sobre a multidão de ignorantes do país.

Aileda de Mattos Oliveira
Prof.ª Dr.ª de Língua Portuguesa
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Solidão pode ser contagiosa como resfriado, diz estudo

Um estudo de três universidades dos Estados Unidos sugere que a solidão pode se espalhar entre grupos de pessoas como um resfriado forte.

A pesquisa da Universidade da Califórnia San Diego, Universidade de Chicago e de Harvard descobriu que as pessoas solitárias tendem a dividir a solidão com outras pessoas. Gradativamente, durante um período de tempo, essas pessoas acabam, em grupo, se afastando dos seus círculos socias.

"Detectamos um padrão extraordinário de contágio, que leva as pessoas à fronteira da rede social quando ficam solitárias", afirmou o psicólogo John Cacioppo, da Universidade de Chicago, um dos pesquisadores que participou do estudo. "Na periferia (da rede social) as pessoas tem menos amigos, e a solidão destas pessoas ainda as leva a perder os poucos laços que ainda tem."

No entanto, antes de cortar as relações, as pessoas que já estão na periferia das redes de contato social transmitem os sentimentos de solidão para os amigos que restaram, que também se transformam em pessoas solitárias.

"Estes efeitos significam que nosso tecido social pode se desgastar nas pontas, como um fio que está solto na ponta de uma blusa de malha", acrescentou Cacioppo.

O artigo foi publicado na revista especializada Journal of Personality and Social Psychology.

Mais de 60 anos

Para a pesquisa, os cientistas americanos examinaram os registros de um estudo realizado no Estado de Massachusetts, desde 1948. Esta pesquisa foi realizada originalmente em Framingham para acompanhar um grupo de 5.209 pessoas, para avaliar o risco de doenças cardiovasculares.

Desde então o estudo se expandiu para incluir cerca de 12 mil pessoas, filhos e netos do grupo original e outras pessoas, para diversificar a amostra populacional e também para incluir testes com objetivo de medir a solidão e depressão.

Os pesquisadores entravam em contato com os voluntários a cada dois a quatro anos e coletavam os nomes de amigos que conheciam os pesquisados. Estes registros se transformaram em uma fonte de informação sobre a rede social dos pesquisados.

Os pesquisadores elaboraram gráficos com a história das amizades dos pesquisados e sobre seus relatos de solidão. Com isso, conseguiram estabelecer uma forma de mensurar a solidão.

As informações mostravam que os solitários "infectavam" as pessoas à sua volta com a solidão, e que estas pessoas se moviam para as periferias do tecido social.

Por exemplo, os pesquisadores descobriram que a solidão se espalhou entre vizinhos que eram amigos próximos.

A pesquisa também mostrou que, quando as pessoas ficam solitárias, elas confiam menos nas outras e dão início a um ciclo que torna ainda mais difícil para estas pessoas iniciarem uma amizade.

Segundo Cacioppo, "a sociedade poderá se beneficiar ao cuidar das pessoas que se afastaram dos círculos sociais, para ajudar a reparar suas redes sociais e criar uma barreira protetora contra a solidão, que possa evitar que toda a rede seja prejudicada".

Richard Suzman, diretor da Divisão de Pesquisa Comportamental e Social do Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA, um dos que financiou a pesquisa, lembrou que "pesquisas anteriores mostraram que a solidão e a falta de conexão social podem ter um efeito negativo na saúde e bem-estar de pessoas idosas".

Fonte: BBC