Em maio de 1900 Lyman Frank Baum lançou uma história que fez grande sucesso no mundo todo: “O Maravilhoso Mágico de Oz”.
Nesta história faziam parte a jovem menina Dorothy e seu cão Totó, que haviam sido pegos por um furacão, levados a uma terra distante e desejavam retornar para casa; um espantalho que queria um cérebro para ter pensamentos inteligentes; um homem de lata que tinha o sonho de ter um coração e um leão covarde que desejava obter coragem. Claro que existia uma bruxa, conhecida como bruxa do leste, e o tal mágico.
Para que a jovem menina e seus novos amigos (espantalho, homem de lata e leão covarde) conseguissem o que desejavam, precisavam seguir a estrada dos tijolos amarelos até o Mágico de Oz e atender aos desejos dele, entre os quais, derrotar a bruxa.
Não é difícil localizar profissionais que aparentemente caíram de um furacão em um território no qual estão desacostumados e sentem-se perdidos e diferentes. Seu único amigo é o “cachorrinho Totó”, algo que utilizam para se sentirem mais seguros e que conforme o momento, pode levá-los ao sucesso ou fracasso. Tudo depende se saberão segurar ou soltar o “cachorrinho Totó” na hora certa.
Nessa jornada dentro de um novo mundo corporativo seguem o conselho dos demais e caminham sobre a estrada de tijolos amarelos em direção ao mágico. A estrada de tijolos amarelos é conhecida por todos. É segura e fácil.
Nela conseguem amigos espantalhos, sem cérebros, que desenvolvem suas atividades rotineiramente, sem ter a mínima idéia do que estão fazendo, porque estão fazendo e até mesmo desde quando o estão fazendo. Até para se deslocarem do lugar e caminharem na mesma estrada conhecida e segura precisam de ajuda, de um empurrão para se moverem de onde estão. Mas as idéias e criatividades nunca fizeram parte da vida deles, pois não tinham cérebro.
Conforme caminham pela estrada, conhecem os homens de lata e sem coração. Profissionais estes que muitas vezes carregam no peito um baú de rancor e frustração, além de inseguranças e dúvidas constantes. Não vêem perspectivas futuras, pois se enferrujaram após algumas chuvas de decepções vividas. Somente com a lubrificação feita através do entusiasmo e determinação desses novos profissionais, os homens de lata conseguem se mover e caminhar na mesma direção.
Em um momento encontram os leões covardes. Aqueles profissionais que “urram” durante algum debate ou sugestão de mudança, mas não têm coragem para implementar algo novo, ou faltam convicção e firmeza em seus ideais para manter sua opinião e projetos. São os que todos ouvem, mas ninguém considera. E justamente por essa covardia, são facilmente volúveis e aceitam o convite dos funcionários Dorothys para irem em busca do Mágico. Para os funcionários leões, que não têm para onde ir, qualquer caminho serve.
Ao chegarem ao mágico que nada mais é do que a missão da empresa passam a conhecer seus objetivos e metas e são colocados à prova onde, para obterem o que desejam, precisam derrotar a bruxa do leste, ou seja, atingir os objetivos comuns da organização, visando o desenvolvimento pessoal e profissional de todos, bem como os resultados que ela necessita.
Após conseguirem derrotar a bruxa superando as metas previstas descobrem que o mágico não é tão mágico assim, mas apenas uma empresa que também tem seus limites, mesmo que os projetos sejam bem traçados.
Mas, um mágico digno e uma empresa ética cumprem com suas promessas. Dão um cérebro ao espantalho, mas não se trata de um cérebro de verdade e sim o incentivam a apresentar suas idéias, projetos e sugestões junto a uma equipe, reconhecendo o grande valor de sua participação.
O homem de lata ganha um coração passando por mais treinamentos, recebe feed backs que nunca teve a oportunidade de merecer e acaba conhecendo melhor os companheiros de trabalho e a empresa. Passa assim a respeitar e participar mais das atividades coletivas e trabalhar em equipe.
O leão covarde recebe a coragem tão esperada. A coragem para falar, ouvir, sugerir, participar, desenvolver, negar, interagir e não mais ficar acomodado em sua zona de conforto, limitando seu potencial. É incentivado a lutar com determinação pelo que acredita ser justo e correto. E o mais importante, sempre que o leão participa, todos prestam atenção e debatem construtivamente a respeito.
Os funcionários Dorothys finalmente têm seus desejos atingidos. Não querem mais ir embora para casa, pois identificam a empresa como sua nova casa, seu novo lar profissional. A convivência e participação no desenvolvimento dos espantalhos, homens de lata e leões transformaram esses jovens profissionais em multiplicadores de resultados e gestores de sucesso dentro da nova organização.
Como na conhecida história, tudo isso foi possível mantendo o foco na caminhada seguindo os tijolos amarelos do sucesso e derrotando a bruxa das dificuldades.
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