Ontem, ao caminhar pelo Shopping, observava diversas crianças... insatisfeitas, irritadas, mandando nos pais sobre ao que queriam e não ao que os pais queriam comprar. Andavam, de um lado para o outro, empurrando seus pais a um consumismo desenfreado que brinquedos, que todos sabemos que, no próximo Dia das Crianças, não terá mais valia.
Nessas caminhadas, em locais como esses, me pego relembrando meus pequenos amigos das comunidades mais carentes de Blumenau, onde tenho certeza que não ganharão nada (e não adianta nem imaginar ou pedir, senão apanha...)
Então, me pego em perguntas - em devaneios tolos - que não mudarão a triste realidade de nossas crianças...
Mundo de extremos: de um lado temos crianças ricas que mandam nos pais, e de outro crianças pobres que não podem nem sonhar com nada porque até os sonhos, já se foram...
Que fazer? Pelo exercício à cidadania que me foi dado como cidadão deste país, não posso "não tentar" buscar soluções a tantos extremos. Percebo que são os extremos que estão acabando com as gerações vindouras: extremo de consumismo, extremo de estímulos, assim como, extremo da pobreza, do abandono e do descaso. Não existe princípio que equidade: mera ilusão pragmática de antigos sonhadores.
Devemos exercer nossa missão: propor um futuro melhor à todos. Devemos agir em prol de ambos os lados: ricos e pobres.
Podemos mostrar à essas pequenas crianças ricas, a realidade que outras crianças, da mesma idade, possuem. Unir-las em um bem comum: o respeito, sonho e a busca de soluções concretas que garantam um futuro melhor àquelas que a sociedade resolveu exclui-las, ignora-las como parte da sociedade. Projetos concretos, na forma de multirões de pais e fihos, que melhorem a qualidade miserável de vida das mais pobres com o esforço das mais ricas. Tenho certeza que seria um prazer à todas.
Devemos sim, buscar soluções pois senão, por um lado teremos futuros consumidores insatisfeitos, de drogas e de outro, futuros traficantes.
"Os frutos do manhã, são plantados no hoje."
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