Banco Central divulgou nesta segunda seu novo boletim Focus. A inflação no país deve aumentar para 6,37%, e a expansão do PIB fica em 4% para 2011
O Banco Central divulgou seu boletim Focus, em que aponta novo aumento da inflação - já é a oitava semana seguida que ela cresce. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,34% para 6,37%. O mesmo documento aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro mantém-se estável, com um crescimento estimado em 4%, embora mostre a tendência de aumentar no próximo ano.
As expectativas para o crescimento da produção industrial diminuíram tanto este ano - de 4,06% para 4,04% -, quanto em 2012 - de 4,65% para 4,58%, mas a estimativa do PIB para o ano que vem cresceu de 4,21% para 4,25%. Já a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi ajustada de 39,26% para 39,23%, em 2011, e mantida em 38%, no próximo ano.
Quanto ao IPCA, os analistas avaliaram que a projeção deste ano está se desviando muito da meta, que tem como centro 4,5% e limite superior de 6,5%. Para 2012, que tem a mesma meta, a estimativa segue em 5% há quatro semanas. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação e o principal instrumento usado para tentar mudar os rumos da alta dos preços é a elevação da taxa básica de juros, a Selic.
Segundo os analistas ouvidos pelo BC, a expectativa agora é que a Selic feche 2011 em 12,50% ao ano, 0,25 ponto percentual a mais que o estimado na última semana. “O Copom entende, de forma unânime que, diante das incertezas quanto ao grau de persistência das pressões inflacionárias recentes, e da complexidade que envolve hoje o ambiente internacional, o ajuste total da taxa básica de juros deve ser, a partir desta reunião, suficientemente prolongado”, diz a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Outros índices inflacionários também foram revistos pelo BC nesta segunda. O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), neste ano, passou de 5,57% para 5,71%. O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) deve permanecer estável em 2011 - 7,01%. Já o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) deve cair de 7,06% para 6,90%.
O Focus também avaliou as expectativas para a cotação do dólar, que deve fechar 2011 valendo R$ 1,62, e divulgou a previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações), que foi ajustada de US$ 18 bilhões para US$ 18,05 bilhões neste ano.
O déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) deve diminuir em 2011 - a estimativa passou de US$ 60,5 bilhões para US$ 60 bilhões -, mas em 2012 a tendência é de que cresça novamente - de US$ 69,1 bilhões para US$ 69,5 bilhões.
Por fim, a estimativa dos analistas para os preços administrados permanece em 4,80%, em 2011, e em 4,50%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.
Quanto ao IPCA, os analistas avaliaram que a projeção deste ano está se desviando muito da meta, que tem como centro 4,5% e limite superior de 6,5%. Para 2012, que tem a mesma meta, a estimativa segue em 5% há quatro semanas. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação e o principal instrumento usado para tentar mudar os rumos da alta dos preços é a elevação da taxa básica de juros, a Selic.
Segundo os analistas ouvidos pelo BC, a expectativa agora é que a Selic feche 2011 em 12,50% ao ano, 0,25 ponto percentual a mais que o estimado na última semana. “O Copom entende, de forma unânime que, diante das incertezas quanto ao grau de persistência das pressões inflacionárias recentes, e da complexidade que envolve hoje o ambiente internacional, o ajuste total da taxa básica de juros deve ser, a partir desta reunião, suficientemente prolongado”, diz a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Outros índices inflacionários também foram revistos pelo BC nesta segunda. O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), neste ano, passou de 5,57% para 5,71%. O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) deve permanecer estável em 2011 - 7,01%. Já o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) deve cair de 7,06% para 6,90%.
O Focus também avaliou as expectativas para a cotação do dólar, que deve fechar 2011 valendo R$ 1,62, e divulgou a previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações), que foi ajustada de US$ 18 bilhões para US$ 18,05 bilhões neste ano.
O déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) deve diminuir em 2011 - a estimativa passou de US$ 60,5 bilhões para US$ 60 bilhões -, mas em 2012 a tendência é de que cresça novamente - de US$ 69,1 bilhões para US$ 69,5 bilhões.
Por fim, a estimativa dos analistas para os preços administrados permanece em 4,80%, em 2011, e em 4,50%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.
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