Enquanto tiramos um cochilo, nosso cérebro está ocupando guardando nossas memórias. Mas não todas elas, e sim aqueles flashes de pensamento previamente marcados como importantes. É o que indica uma pesquisa realizada na Alemanha, com a colaboração de 191 voluntários.
Durante o estudo, os cientistas pediram para que cada uma dessas pessoas completasse algumas tarefas envolvendo memorização, como a aprendizagem de pares de palavras. Nove horas depois, seria aplicado um teste para avaliar a atividade, mas somente metade dos participantes foi previamente informada do desafio. Durante o intervalo, alguns membros de cada grupo foram autorizados a dormir.
Os participantes que foram para a cama antecipando as perguntas conseguiram recordar 12% mais pares de palavras do que aqueles que dormiram sem nenhuma expectativa quanto ao teste. Além disso, os voluntários que sabiam da atividade experimentaram um sono de ondas lentas, conhecido por estar ligado à consolidação da memória.
No entanto, o sono não melhora a memória de forma significativa por si só. Os resultados também mostraram que os participantes que não sabiam do teste foram tão mal quanto os outros, independentemente se dormiram ou não antes do exame.
O estudo revela que há um processo ativo de memória durante o sono, que seleciona as informações que consideramos importantes e as armazena a longo prazo. Isso melhora a compreensão que os cientistas têm da memória – parece que se você avisar que algo é importante para uma pessoa, a informação será reforçada no cérebro.
fonte: NewScientist
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