Enquanto a reforma tributária não sai do papel, consumidores continuam pagando impostos embutidos em quase todos os produtos.
Enquanto a reforma tributária não sai do papel, o brasileiro continua a pagar os mais altos impostos dos países da América Latina. Em quase tudo que você compra, o imposto está embutido.
Quando a gente compra um carro popular, menos da metade do preço é quanto ele custa de verdade. Os outros quase 57% do valor pago são de imposto. Ele também incide no preço dos alimentos, das roupas, dos eletrodomésticos, de qualquer coisa.
A gente como consumidor, em tudo o que vamos comprar tem imposto dentro dele e nunca vemos porque está sendo embutido e levamos sem saber”, disse a técnica de enfermagem Edcléa Marques.Há imposto para quase tudo e eles são muitos. Entre os mais conhecidos estão o IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, ISS - Imposto sobre Serviços, IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, IOF - Imposto sobre Operações Financeiras, IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados e o ICMS - Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços. Só com ele, o ICMS, o Governo do Estado arrecadou no ano passado R$ 8,7 bilhões, de acordo com a Comissão Técnica de ICMS da Secretaria da Fazenda. “Não se pode culpar o sistema tributário e o sistema de arrecadação por isso. O sistema tributário, muito pelo contrário, ele está a serviço gasto público. Alguns gastos públicos são incomprimíveis, portanto não se pode, de uma hora para a outra, reduzir o carga tributária, muito pelo contrário o sistema tributário poderia ser elogiado porque ele é eficiente em arrecadação”, defendeu José da Cruz Lima Júnior, diretor da Comissão Técnica da Secretaria da Fazenda.De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, do começo deste ano até o último dia 4, os brasileiros pagaram R$ 500 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais. Em 2020, esta marca só foi atingida 21 dias depois.
Quando a gente compra um carro popular, menos da metade do preço é quanto ele custa de verdade. Os outros quase 57% do valor pago são de imposto. Ele também incide no preço dos alimentos, das roupas, dos eletrodomésticos, de qualquer coisa.
A gente como consumidor, em tudo o que vamos comprar tem imposto dentro dele e nunca vemos porque está sendo embutido e levamos sem saber”, disse a técnica de enfermagem Edcléa Marques.Há imposto para quase tudo e eles são muitos. Entre os mais conhecidos estão o IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, ISS - Imposto sobre Serviços, IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, IOF - Imposto sobre Operações Financeiras, IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados e o ICMS - Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços. Só com ele, o ICMS, o Governo do Estado arrecadou no ano passado R$ 8,7 bilhões, de acordo com a Comissão Técnica de ICMS da Secretaria da Fazenda. “Não se pode culpar o sistema tributário e o sistema de arrecadação por isso. O sistema tributário, muito pelo contrário, ele está a serviço gasto público. Alguns gastos públicos são incomprimíveis, portanto não se pode, de uma hora para a outra, reduzir o carga tributária, muito pelo contrário o sistema tributário poderia ser elogiado porque ele é eficiente em arrecadação”, defendeu José da Cruz Lima Júnior, diretor da Comissão Técnica da Secretaria da Fazenda.De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, do começo deste ano até o último dia 4, os brasileiros pagaram R$ 500 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais. Em 2020, esta marca só foi atingida 21 dias depois.
Dados do Sindicato Nacional dos procuradores da Fazenda mostram que o Brasil tem a maior carga tributária entre os países da América Latina. Para o presidente da instituição, o sistema tributário brasileiro é injusto e a solução passa por uma reforma ampla com a participação de todo mundo, inclusive os governos Federal, estaduais e municipais. “Se a gente inicia um processo de simplificação e maior racionalidade do sistema e da legislação tributária simplificando tudo isso, você vai fazer com que um maior número de contribuintes arque com sua parte de modo que a parte de cada um vai diminuir. Então, a redução da carga tributária acaba sendo um reflexo desse processo de simplificação e aumento da formalidade”, explicou Anderson Bittencourt, presidente nacional dos Procuradores da FazendaWaldemir Júnior, que é caixa de um banco, diz que para quem paga impostos tão altos o retorno é muito pequeno. “Se tivesse uma carga tributária alta e um retorno bom com o sistema de saúde e educação que o governo fornecesse para a população aí compensaria”, disse.
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