Parece difícil (ou impossível) de acreditar. Eu mesmo, ainda sendo da Área da Saúde e tendo a mente aberta, fiquei fascinado com esta impressionante notícia.
Parece impossível de acreditar, mas na última primavera, Emma Whitehead, estava morrendo de Leucemia. Não havia mais nenhuma esperança pois os médicos já haviam testado testado a quimioterapia duas vezes e ela recaía...
Desesperada para salva-la, seus pais procuraram um tratamento experimental no Hospital Infantil da Filadélfia, que nunca havia sido testada em crianças ou em qualquer outra pessoa com o mesmo tipo de leucemia que Emma. O experimento (em abril) usou uma forma geneticamente modificada do vírus HIV, para reprogramar o Sistema Imunológico de Emma e matar as células tumorais.
O tratamento quase a matou. Cerca de sete meses depois, Emma estava sem nenhuma célula tumoral, sem leucemia. Ela é a primeira criança e um dos primeiros Seres Humanos a testar e comprovar esta nova forma de tratamento que vinha sendo procurado a muito tempo: reprogramar as células do sistema imunológico do paciente para que o próprio paciente combata seu câncer.
O HIV é muito eficiente em implantar material genético nas células T.
"Nossa meta é alcançar a cura, mas não podemos utilizar esta palavra", conta o pesquisador Carl June, que lidera o grupo de pesquisas da Universidade da Pensilvânia, que desenvolveu o tratamento. Eles sonham com o dia em que este recurso possa substituir o transplante de medula óssea e também outros tratamentos mais caros e arriscados para combater a leucemia.
Os resultados ainda são bastante confusos e diversos. Segundo o periódico, três adultos também entraram em completa remissão, sem sinais da doença; dois deles há mais de dois anos. Quatro entraram em remissão parcial e uma criança entrou em remissão, mas teve uma recaída. Em dois adultos, o tratamento não funcionou.
As células são retiradas do corpo do paciente, expostas ao HIV alterado, reprogramas e reinseridas no paciente. As novas células alteradas, então, atacam diretamente as células beta, que são parte integrante do sistema imunológico, mas que se tornam malignas em casos de leucemia.
O jornal diz que o processo quase matou a jovem Emma, mas após um período de sete meses, ela entrou em remissão completa da leucemia.
Inclusive, este é um dos problemas apontados para este tratamento. As células reprogramadas não atacam apenas as células B malignas, mas todas as células B do paciente. Com isso, o sistema imunológico fica enfraquecido, obrigando o paciente a se tratar para evitar infecções. Também ainda não está claro para os pesquisadores se os pacientes precisarão utilizar o tratamento para sempre.
"Nossa meta é alcançar a cura, mas não podemos utilizar esta palavra", conta o pesquisador Carl June, que lidera o grupo de pesquisas da Universidade da Pensilvânia, que desenvolveu o tratamento. Eles sonham com o dia em que este recurso possa substituir o transplante de medula óssea e também outros tratamentos mais caros e arriscados para combater a leucemia.
Os resultados ainda são bastante confusos e diversos. Segundo o periódico, três adultos também entraram em completa remissão, sem sinais da doença; dois deles há mais de dois anos. Quatro entraram em remissão parcial e uma criança entrou em remissão, mas teve uma recaída. Em dois adultos, o tratamento não funcionou.
As células são retiradas do corpo do paciente, expostas ao HIV alterado, reprogramas e reinseridas no paciente. As novas células alteradas, então, atacam diretamente as células beta, que são parte integrante do sistema imunológico, mas que se tornam malignas em casos de leucemia.
O jornal diz que o processo quase matou a jovem Emma, mas após um período de sete meses, ela entrou em remissão completa da leucemia.
Inclusive, este é um dos problemas apontados para este tratamento. As células reprogramadas não atacam apenas as células B malignas, mas todas as células B do paciente. Com isso, o sistema imunológico fica enfraquecido, obrigando o paciente a se tratar para evitar infecções. Também ainda não está claro para os pesquisadores se os pacientes precisarão utilizar o tratamento para sempre.
Sei que é difícil de acreditar mas nossas mentes devem estar sempre abertas à fronteira da Medicina.
Fonte: The New York Times
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