A roupa que vestimos afeta nossos processos mentais e nossas percepções a ponto de mudar nosso estado mental e nossa maneira de pensar.
É o que defende a Dra. Karen Pine, da Universidade de Hertfordshire (Reino Unido).
Para demonstrar isso, ela pediu que voluntários usassem uma camiseta do Super-homem antes de submetê-los a uma série de testes.
A pesquisadora queria saber se a roupa de herói iria mudar o modo de pensar dos estudantes.
Super Eu
O resultado mostrou que, em comparação com estudantes que mantiveram suas próprias roupas, usar a camiseta do Super-homem melhorou a impressão de si mesmos e os fez se sentirem mais fortes fisicamente.
"Quando vestiam uma camiseta do Super-homem, os estudantes se classificaram como mais agradáveis como pessoas e superiores a outros estudantes. Quando solicitados a estimar que peso eles poderiam levantar fisicamente, aqueles com camiseta do Super-homem estimaram ser mais fortes do que os alunos usando uma camiseta lisa ou em suas próprias roupas," relatou Karen Pine.
A interpretação do experimento é que os processos mentais e as percepções podem ser ajustados pela roupa que se veste, uma vez que as pessoas internalizam o significado simbólico de suas "camadas exteriores".
As mulheres e suas roupas
Em seu artigo, intitulado Cuidado com o que você veste, Pine descreve como mulheres tiveram um desempenho pior em uma prova de matemática quando vestiam um maiô do que quando vestiam um agasalho.
Ela descreve o quanto vestir um jaleco branco melhora a agilidade mental das pessoas, o que ela diz ocorrer porque o cérebro assume capacidades mentais associados a ser um médico.
Em pesquisas anteriores, Pine já havia demonstrado que as mulheres são mais propensas a usar jeans quando estão deprimidas.
Outro estudo seu revelou que, quando as mulheres estão estressadas, elas usam menos do seu guarda-roupa, negligenciando 90% dele.
Finalmente, ela mostrou que a principal razão pela qual as mulheres escolhem uma determinada roupa não é para se sentirem atraentes, mas para se sentirem confiantes.
Fonte: Diário da Saúde