O diretor de cinema e explorador James Cameron desceu ao mais profundo abismo da Terra e voltou ileso.
Essa viagem incrível foi feita por pouquíssimas pessoas até hoje, devido a dificuldade de navegar ao ponto mais profundo do planeta. James chegou até lá com o submarino Deepsea Challenger, explorando o local por três horas. “É um mundo completamente estranho”, disse ele.
A viagem teve que ser interrompida devido a um vazamento no submarino. O veículo, de 12 toneladas, tem um belo design e, de acordo com a equipe por trás da expedição, é muito mais manobrável que outros submarinos de profundidade mais velhos, como o Trieste ou o Alvin.
Imagens feitas com câmeras de alta definição em 3D e uma lâmpada LED mostram um lugar que se parece com a superfície da lua.
Mas este mundo alienígena na Terra não está tão morto quanto o nosso satélite prateado. Há vida, mesmo lá em baixo. Apesar de já sabermos disso, James Cameron não encontrou vestígios de outros seres, terrestres ou alienígenas. Ele só viu alguns anfípodes de centímetros de comprimento. Mas não ficou decepcionado. O objetivo da missão era apenas explorar.
Cameron acredita que, depois dessa viagem, ele vai encontrar muitas surpresas nas várias outras que pretende fazer com o Deepsea Challenger.
Para o diretor, a parte mais impressionante foi o sentimento de solidão e encantamento. “Minha sensação era de completo isolamento do resto da humanidade”, disse.
Faz sentido, afinal, ele foi um o único homem na história a atingir esta extrema profundidade, batendo um recorde ao alcançar o chão da Fossa das Marianas, preso em uma máquina de aço pequena que encolheu ainda mais nas profundezas (o submarino realmente encolheu 7,6 centímetros enquanto estava lá embaixo).
Uma viagem ao lugar mais fundo do mundo pode ser comparada, sem dúvida, a uma viagem para o espaço sideral.
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