veja: 12 de novembro de 2009
Alergias, doenças respiratórias e infecciosas: as repercussões da mudança climática sobre a saúde humana devem ser consideradas um tema essencial na próxima cúpula de Copenhague, afirmam os especialistas. Segundo eles, os ursos polares não serão as únicas vítimas do aquecimento global.
Os riscos da mudança climática para a saúde foram discutidos por 2 500 médicos durante o encontro "Urgência Saúde Clima", que aconteceu em Paris, na França, nesta quinta-feira. O evento foi organizado pela Associação Saúde e Meio Ambiente da França (ASEF). "Podemos prever novas doenças e epidemias, além de novas catástrofes do meio ambiente", disse Sandrine Segovia-Kueny, médica e delegada geral da ASEF.
De acordo com os especialistas, o aquecimento global deve colaborar também para a multiplicação de doenças respiratórias, resultado da poluição atmosférica.
"Atualmente, entre 20% e 25% da população sofrem transtornos alérgicos, ou seja, o dobro de há 20 anos", lembrou Martin Guespereau, diretor-geral da Agência Francesa de Segurança Sanitária do Meio Ambiente e do Trabalho (AFSSET). A combinação de diferentes poluentes a uma alta temperatura deve influenciar no aumento do número de doenças infecciosas já existentes, completou o especialista.
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