Porque as datas festivas nos deixam nostálgicos?

Dias especiais, como o Natal e o Ano Novo, nos trazem memórias de tempos antigos, e talvez até de pessoas que amamos. A doce nostalgia nos ajuda a ter uma sensação de conexão, tanto nos dias de festa quanto nos comuns. E, para a psicóloga Krystine Batcho, a nostalgia pode trazer uma ideia de alívio para quem está vivendo tempos difíceis na vida.

A nostalgia já foi definida por vários teóricos. O termo foi originalmente cunhado em 1688, por um médico que queria categorizar a saudade que os soldados tinham de casa. Ele via o sentimento como uma doença física experimentada pelos jovens na guerra, longe de casa pela primeira vez. Naquela época, sem telefone ou internet, estar longe podia ser muito traumático. E daí vários sintomas surgiam, até anorexia, decorrente da falta de apetite.

Hoje, os teóricos fazem importantes distinções entre dois tipos diferentes de nostalgia, a histórica e a pessoal. Ambas são psicológicas e classificadas como estados emocionais.

O primeiro tipo tem relação com ter bons sentimentos ou se sentir atraído por tempos em que o individuo às vezes nem era nascido. Um exemplo é um de nós sentir nostalgia pelo período Vitoriano.

O segundo é o uso mais comum do termo nostalgia, e também o tipo mais estudado. Você já deve imaginar que são os momentos em que sentimos emoções por algo que já vivemos. É o tipo autobiográfico da nostalgia.

O que confunde os estudos é que algumas pessoas falam da nostalgia como um traço de personalidade (alguém mais ou menos nostálgico), e outros como um humor passageiro, por exemplo, “me sinto mais nostálgico no Natal”. E você pode definir o sentimento como achar melhor.

A nostalgia como um humor, quase todos concordam que é universal. Até crianças podem ser nostálgicas. Por exemplo, ela pode ficar nesse “estado de espírito” quando falar de brinquedos antigos.

Batcho, que estuda a nostalgia, afirma que a sensação é importante para manter um senso constante de quem você é. “Você pode se referir a isso como um senso ou consciência de identidade”.

Nesse sentido, em situações traumáticas, que mudem muito o estilo de vida ou a situação de uma pessoa, a nostalgia ajuda a lhe lembrar de quem você é.

Para a psicóloga, a idade que apresenta os picos de nostalgia é a jovem adulta. “Essa fase é muito importante psicologicamente e no desenvolvimento próprio, onde os indivíduos descobrem o que querem ser”.

E, para as datas especiais, como o Natal ou o aniversário, a coisa fica ainda mais emocionante. A publicidade coloca em nossas cabeças que essas datas comemorativas estão centradas nos relacionamentos.

Mas pense em quem não pode estar junto de quem quer, por motivo de morte ou distância, por exemplo. “A solidão é um catalisador de nostalgia. É interessante, porque o sentimento faz você se sentir conectado novamente. Ajuda a diminuir a sensação de estar sozinho. E as datas especiais são notórias para fazer as pessoas se sentirem sozinhas, mesmo que não estejam fisicamente sozinhas”.

Mas calma, no seu Natal e Ano Novo a nostalgia pode até ser boa. “Pode ser psicologicamente útil, porque lembra que seu valor não depende de dinheiro, emprego, saúde, ou outras coisas materiais, mas as pessoas que te amam, ou amaram”, afirma Batcho.

“Datas assim trazem aspectos culturais e até mitos, como o Papai Noel. E isso faz as pessoas se sentirem mais conectadas com o passado e com os outros, além de barreiras do tempo, culturais. É um fenômeno único, um fenômeno de união”, finaliza.

Fonte: LiveScience

Natal: dar mais presentes nem sempre é o melhor

Quando for comprar os presentes de Natal para seus amigos e familiares, lembre-se que presentear uma única pessoa com vários itens nem sempre é a melhor opção. Um novo estudo da Universidade de Michigan e da Universidade de Princeton mostra que, ao dar um presente caro juntamente com uma surpresa extra mais barata, o presente principal diminui de valor aos olhos do destinatário.

Digamos que você queira dar um lindo e caro vestido para alguém e acrescente um brinco de dez reais. Embora possa parecer que essa adição deixe o presente mais interessante, dar apenas o vestido pode ser a melhor escolha.

Isso porque as pessoas normalmente percebem o item caro sozinho como um ato mais generoso do que a combinação do item caro com o mais barato. Por isso, pense bem antes de dar seu presente de Natal legal junto com várias bugigangas… 

Fonte: LiveScience

7 Maneiras cientificamente comprovadas de ser feliz

Qual o seu segredo para sua felicidade? Pesquisadores estudaram vários fatores, desde genes até características pessoais e escolhas de vida, para descobrir o que coincide com a felicidade e o bem-estar na vida das pessoas. Confira 7 deles que você pode aplicar a partir de hoje para ser feliz:



1 – TENHA CULTURA

Segundo um estudo desse ano, homens que gostam de arte, balé e outras atividades culturais se sentem mais felizes e saudáveis. O resultado se manteve mesmo após os pesquisadores controlarem para outros fatores que influenciam a felicidade, como renda.

Para os homens, a atividade física, lazer ao ar livre e trabalho voluntário também influenciaram positivamente a felicidade. Já as mulheres mais felizes tinham participações na igreja e em eventos desportivos.

A mensagem é clara: mesmo que as pessoas felizes tenham mais cultura e não a cultura faça as pessoas mais felizes, não custa tentar. A felicidade é o prêmio final. - Felicidade = vida melhor e vida maior


2 – TENHA UM BICHO DE ESTIMAÇÃO

Donos de animais são um grupo que tende para uma maior felicidade. Uma pesquisa de julho de 2011 descobriu que as pessoas que têm cães dizem que seus animais de estimação aumentam a sua autoestima, bem como seus sentimentos de pertença e de significação.

A pesquisa também descobriu que os animais tinham uma capacidade semelhante a de amigos humanos em evitar sentimentos de rejeição.


3 – SEJA POSITIVO

O poder do pensamento positivo pode realmente funcionar. Um artigo que revisou 51 estudos anteriores sobre a felicidade encontrou que as pessoas que adquirem o hábito de escrever três coisas boas que aconteceram com elas toda semana têm um aumento significativo na felicidade.

A pesquisa também descobriu que os participantes que escreveram cartas de gratidão para outros relataram um aumento de felicidade que durou semanas (sem sequer a necessidade de enviá-las). Parece que o que conta mais é ter uma atitude positiva e não pensar que coisas e curas mirabolantes cairão do céu.


4 – SEJA ALTRUÍSTA

Essa mesma revisão de estudos descobriu que devolver coisas boas a sociedade pode pagar dividendos a felicidade. Um estudo de 2008 também concluiu que as pessoas que doam dinheiro em vez de gastá-lo consigo mesmas têm um impulso de felicidade.

Não só isso, mas as pessoas que se voluntariam por razões altruístas vivem mais. O altruísmo é ainda ligado a relacionamentos mais fortes: um estudo de 2006 descobriu que as pessoas mais altruístas são também mais propensas a ter casamentos felizes.


5 – SEJA NOSTÁLGICO

Pessoas sociais, energéticas e extrovertidas são também as com tipo de personalidade que são mais felizes. Não é fácil roubar a cena de uma pessoa extrovertida, mas dá pra roubar a felicidade: é só ver o passado através de óculos cor de rosa.

Uma pesquisa desse ano descobriu que pessoas extrovertidas devem a sua vantagem de felicidade à sua tendência de olhar para trás (para o passado) com nostalgia. Saborear memórias felizes ou colocar as ruins sob uma ótica otimista pode ajudar a tornar a vida de uma pessoa mais feliz. Não confunda isto com ser saudosista, vivendo no passado.


6 – FAÇA SEXO

Apesar de soar superficial, a satisfação entre quatro paredes parece estar ligada à felicidade na vida diária.

Mulheres pós-menopáusicas com vida sexual mais satisfatória são mais felizes em geral. Da mesma forma, os recém-casados com personalidades neuróticas que aliviam suas ansiedades com sexo têm casamentos melhores. Abraços e afeto físico impulsionam a felicidade nos homens também.


7 – NÃO PERSIGA A FELICIDADE

Você pode praticar todos os itens dessa lista e ainda não se sentir feliz. Isso porque um estudo desse ano descobriu que uma hiperconcentração na felicidade pode, paradoxalmente, tornar as pessoas menos felizes.

“Querer ser feliz pode torná-las menos felizes”, disse a pesquisadora Iris Mauss. “Se você explicita e propositadamente foca na felicidade, isso parece ter uma qualidade autodestrutiva”.

O estudo mostrou que as mulheres que valorizam demais a felicidade ou focam exclusivamente nisso têm problemas em realmente alcançá-la. Talvez essas pessoas estabeleçam padrões altos demais para a felicidade, ou se concentram na felicidade pessoal à custa de coisas que realmente fazem as pessoas felizes, como relacionamentos com amigos e familiares.

- Afinal, dinheiro pode ou não comprar felicidade?

Não é que tentar ser feliz é um caso perdido, mas a ideia é de que você não deve perseguir esse sentimento em si, mas sim focar em atividades que fazem você feliz.

Fonte:LiveScience

Gostinho de Verão: AS PRAIAS MAIS BELAS DO MUNDO

Estas ilhas são verdadeiros paraísos que atraem todos os anos inúmeros visitantes. Lindas praias, águas transparentes, ar puro e muito sol, o ideal para quem procura descansar de uma vida agitada das grandes cidades.

Waianapanapa, Maui, Havaí
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St. JohnIlhas Virgens Americanas
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Escócia, Reino Unido
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Tobago Cays, Ilhas Windward
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Taytay, Filipinas
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São Bartolomeu, Caraíbas
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Negril, Jamaica
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Ibiza, Ilhas Baleares
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Tortola, Ilhas Virgens Britânicas
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Praia Larvotto, Mônaco
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Ilha Phi Phi, Tailândia
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Nassau, Bahamas
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Manly, Sydney, Austrália
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Kailua, Havaí
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Bora Bora, Polinésia Francesa
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Ilha Maurícia
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Diani, Quênia
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Praia Clifton, Tasmânia
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Southampton, Bermudas
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Burj Al Arab, Dubai, Emirados Árabes Unidos
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Praia da Lagoa Azul, Ilha Maurícia
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Bora Bora, Praia Pérola, Polinésia
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Praia da Lagoa Azul, Fiji
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Praia Oldeniz, Fethiye, Turquia
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Kiwengwa, Zanzibar
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Binningup, Austrália Ocidental
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Barbados, Caraíbas
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Baros, Maldivas
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Aruba, Antilhas Holandesas
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(imagens: BuAnas)

Acorde mais cedo e viva melhor!

Acordar mais cedo é garantia de qualidade de vida, apontam especialistas14 de dezembro de 2011


Foto: Andréa Farias

Aproveite o calor do verão para acordar mais cedo. Segundo pesquisadores da Universidade de Roehampton, no Reino Unido, o hábito está relacionado a mais saúde e qualidade de vida. O café da manhã é indispensável para a saúde.

Estudo feito na instituição com mais de mil voluntários concluiu que pessoas que acordam cedo são mais magras, mais felizes e mais saudáveis do que aquelas que usam a manhã para dormir um pouco mais.

— Ser uma pessoa matutina ou não é em parte uma questão do relógio do corpo do indivíduo e em parte uma questão de preferências que se desenvolveram ao longo da vida — defende o professor Jöerg Huber, que liderou a pesquisa.

Segundo Nonato Rodrigues, especialista em transtornos do sono, o relógio biológico de cada um tem papel fundamental na determinação dos horários de dormir e acordar. Ele explica que, apesar dessa variação, existem horários mais saudáveis para o sono, relacionados às substâncias que o regulam, como a melatonina.

Para o neurologista Henrique Braga, acordar cedo reduz o estresse e a ansiedade do dia a dia por dar mais tempo para as pessoas se organizarem e realizarem as atividades com calma. Para ele, alimentar-se corretamente pela manhã também é fundamental.

Jöerg Huber e seus colegas de pesquisa identificaram o costume de tomar café da manhã entre aqueles que acordam cedo, hábito intimamente relacionado à saúde. Para a nutricionista Joana Lucyk, tomar café da manhã é essencial para estimular a produção de serotonina, substância que regula o ritmo de sono e o apetite e está relacionada à disposição e ao bom humor.


Veja as dicas para começar com o pé direito:

Comer logo no início da manhã estimula a produção de serotonina e regula o cortisol, além de diminuir a produção de neuropeptídeo (que estimula a fome) no fim do dia:

- Carboidratos: pão (de preferência integral), tapioca, cuscuz, aveia, granola e quinoa são algumas opções

- Frutas: fontes de vitaminas e minerais, elas garantem uma refeição nutritiva e saborosa, além de fornecerem vitaminas do complexo B. Uma alternativa são os sucos naturais

- Proteínas: queijo branco, iogurte, leite de soja ou tofu podem ser ingeridos. Frios magros como blanquet de peru, peito de peru ou presunto magro também podem fazer parte do menu

- Oleaginosas: castanhas, nozes e outras oleaginosas compõem a dieta balanceada para começar o dia com energia e disposição



Fonte: Santa.com.br - Postado por caroline_passos, às 8:30

A melhor maneira de emagrecer: Dieta de pouco carboidrato e intervalos

Em um novo estudo, uma dieta com baixa ingestão de carboidratos e intermitente mostrou-se mais efetiva do que uma dieta comum, de restrição de calorias.

Pesquisadores ingleses descobriram que restringir carboidratos dois dias por semana pode ser melhor do que as típicas dietas de restrição de calorias, usadas na prevenção de câncer de mama e outras doenças.

“Perda de peso e redução dos níveis de insulina são exigidos na prevenção do câncer de mama, mas esses níveis são complicados de atingir e manter com dietas convencionais”, afirma Michelle Harvie, uma das pesquisadoras.

Harvie seus colegas compararam três dietas durante quatro meses, avaliando os efeitos na perda de peso e no risco de câncer de mama entre 115 mulheres com histórico familiar desse tipo de doença. Eles aplicaram aleatoriamente uma das dietas para cada participante.

Uma delas era de restrição de calorias, com pouca ingestão de carboidratos dois dias por semana; outra sem restrição de quantidade, desde que fossem alimentos com proteínas e gorduras saudáveis, como carnes brancas, azeite e castanhas, também por dois dias na semana; e uma comum, de restrição diária de calorias.

Os dados revelaram que ambas as deitas intermitentes (com intervalos de apenas dois dias) foram superiores à comum, tanto na redução do peso quanto de gordura e insulina. A média de perda foi de 4 quilogramas nas primeiras, e 2,4 na segunda. A resistência à insulina foi reduzida em 22% na primeira, 14% na segunda e 4% na terceira – a comum.

“É interessante que a dieta que apenas restringe carboidratos, mas permite proteína e gorduras, é tão efetiva quanto a de restrição calórica, com pouco carboidrato”, finaliza Harvie.

Fonte: ScienceDaily

Inflação do etanol é a pior em oito anos, atesta FGV

Inflação do etanol é a pior em oito anos, atesta FGV

Levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que a inflação acumulada do álcool anidro atingiu em 2011 o maior patamar em oito anos em um mês de junho. Em comportamento atípico para o período de safra de cana-de-açúcar, o produto no atacado subiu 46,08% em doze meses.
Elaborado a pedido da Agência Estado, o estudo indica que o impacto chegou ao varejo e elevou os preços do álcool combustível e da gasolina para o consumidor. O álcool anidro é usado na mistura da gasolina.
O quadro de preços altos e carência de oferta de etanol tende a se manter nos próximos dez anos, revela outro estudo, feito pela consultoria Projeto Brasil Sustentável, especializada no segmento sucroalcooleiro.
Mantidas as recentes taxas de evolução do setor, nas próximas cinco safras, haverá déficit de mais de 25% da oferta de etanol em relação à demanda. A produção anual estimada será de 780 milhões de toneladas de cana, enquanto o mercado só estará bem atendido com um mínimo de 980 milhões de toneladas.
Divulgação
Levantamento indica também que em cinco anos haverá um déficit de 200 milhões de toneladas de cana
Na extensão do cenário para dez safras, a situação piora. Em 2021, a oferta de etanol estará 40% menor que a necessidade do mercado. A safra será de 970 milhões de toneladas para um consumo superior a 1,3 bilhão.
A atual oferta de cana não consegue atender à crescente demanda por açúcar e etanol, alerta o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros. "Os preços deveriam estar caindo nesta época", avalia.
O anidro mais caro afeta a evolução dos indicadores inflacionários do varejo. O preço do etanol gerou uma migração de consumidores para a gasolina, que também tem anidro na fórmula.
No Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), calculado pela FGV, o álcool combustível acumula alta de 29,12% em doze meses, também a mais elevada em oito anos. A gasolina subiu 7,7%, o mais forte aumento em cinco anos para o período.
No Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de julho, prévia do IPCA, referência como meta inflacionária, os combustíveis tiveram trajetória incomum, diz a coordenadora de índices de preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Eulina Nunes dos Santos.
O preço da gasolina caiu 3,43% em junho e 1,49% em julho - reduzindo pela metade o ritmo de queda. Já o etanol subiu 1,79% em julho, após cair 16,53% em junho.
Plantio
7 milhões de hectares é a área cultivada com cana-de-açúcar em todo o País

Natal: Impostos podem representar mais de 78% do preço do presente

InfoMoney Por: Gladys Ferraz Magalhães

SÃO PAULO – Em razão dos impostos, neste Natal, o consumidor pode chegar a pagar três vezes mais por um produto, segundo o advogado, mestre e especialista em tributos e diretor  do escritório Edson Pinto Advogados, Edson Pinto.

Segundo ele, baseado em levantamento do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), dentre os presentes mais comuns nesta época do ano, é sobre o perfume importado que há a maior incidência de tributos, de 78,43%.

“Por isso, é imprescindível a realização da tão sonhada reforma tributária, que visa diminuir essa carga, simplificar o sistema de tributo, incentivar a produção, geração de emprego e o consumo”, diz o advogado.

Outros produtos
Ainda segundo o advogado, o Brasil possui a maior carga tributária entre os países emergentes, sendo que o peso dos impostos no bolso do cidadão chega a 36,08%.

Dentre os tributos, pelo menos cinco estão presentes na maior parte dos produtos. São eles: IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), PIS/Cofins (Programa de Integração Social) e Imposto de Importação.

Confira abaixo tabela com produtos cujos tributos respondem por mais da metade do preço:

Tributação sobre os produtos
Produto% de tributos
Perfume importado78,43%
Micro-ondas59,37%
Cosméticos54,88%
Relógio53,14%
Batom51%
Joias   50,44%
Aparelho de DVD50,39%
Fonte: IBPT

Sexo: quantidade x qualidade

Os homens têm percepções diferentes desta equação ao longo da vida, mas a atenção à saúde sexual deve prevalecer

O passar dos anos traz para as pessoas experiências que mudam e se aprimoram constantemente ao longo da vida. Com o sexo não é diferente. A definição do que é um “bom sexo”, ou seja, a satisfação sexual e a relação entre quantidade e qualidade têm proporções variadas para homens de diferentes idades.

De acordo com Eduardo Bertero, urologista do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - HSPE e especialista em medicina sexual pela Universidade de Boston, para a maioria dos jovens, entre 18 e 25 anos, o importante é ter o maior número possível de relações. A quantidade é o que prevalece. Para os mais maduros, entre 41 e 50 anos, existe a preocupação com o desempenho no geral e com a satisfação da parceira. Para este público, tanto a qualidade como a quantidade têm importância equiparadas.  Já na terceira idade, a partir dos 61 anos, o primordial é a qualidade.

Os jovens, em geral, têm certa insegurança em virtude da pouca experiência de vida e consequentemente sexual. Eles temem a maneira como o seu desempenho será percebido pela parceira. Bertero esclarece que nestes casos podem até surgir transtornos como a dismorfofobia (síndrome da distorção da imagem), ou seja, os homens enxergam as proporções de seu órgão genital diferente do que ele realmente é. Outra questão que pode ser favorecida pela ansiedade ou insegurança vivida pelos homens no início da vida sexual é a ejaculação precoce.

“Costumo dizer aos meus pacientes que o sexo não é ensinado como uma ciência exata. Cada pessoa é única e como tal tem suas preferências individuais durante um relacionamento íntimo. Cabe ao casal descobrir estas variações e deixar que o tempo se encarregue de trazer a experiência necessária, que tornará a relação cada vez mais satisfatória”, comenta Bertero.

Já para os homens maduros, o bom sexo é aquele que lhe satisfaça, mas que também proporcione prazer à sua parceira. Eles normalmente querem manter sua atividade como está e ficam preocupados com a possibilidade de acontecer alguma alteração de libido ou da qualidade de ereção.  “É comum escutar dos pacientes nesta idade questionamentos sobre como prevenir problemas como a disfunção erétil (DE), que é a dificuldade em obter ou manter a ereção suficiente para um desempenho sexual satisfatório”, relata o urologista.

E para os homens idosos, a partir dos 61 anos, também há boa vida sexual. Mesmo com alguma piora na ereção inerente à idade, o avanço da medicina permite que eles continuem ativos sexualmente por muitos mais anos e com qualidade.

De acordo com a pesquisa Mosaico Brasil1, os entrevistados relataram que a média de relações sexuais por semana é de 3,5 para os rapazes com 18 a 25 anos. Ao alcançarem a faixa etária dos 41 a 50 anos, esta média cai para 2,9 relações semanais. Já os homens entre 61 e 70 anos afirmam praticarem sexo 1,8 vezes a cada período de sete dias.

Ainda segundo resultados da mesma pesquisa, os homens relataram ter notado piora na qualidade da ereção nos últimos anos. Tal dificuldade foi percebida por 25,4% dos jovens entre 18 e 25 anos. Para os homens com 41 a 50 anos, a percepção ocorreu para 58,4% dos pesquisados. Já aqueles com 61 a 70 anos, a piora relatada foi de até 81,3%.

A idade pode até ter alguma influência no equilíbrio da equação idade x qualidade x quantidade em relação à atividade sexual masculina. Mas esta realidade mudou muito nos últimos anos, pois existem terapias que auxiliam tanto na qualidade da ereção como no tratamento para recuperá-la. No passado, o tratamento da DE implicava em proporcionar uma ereção suficiente para a penetração. Hoje, após o advento do Viagra (sildenafila), a meta é atingir a rigidez ideal do pênis.

Esse é o novo consenso global do tratamento de disfunção erétil. Estas diretrizes são baseadas na Escala de Rigidez de Ereção (ERE), um instrumento que permite aos homens com disfunção erétil um maior controle da doença e melhor aferição dos resultados do tratamento. A ferramenta possui uma escala de quatro pontos. O grau quatro – ereção completamente rígida – é o objetivo ideal a ser atingido.

“É sempre importante lembrar ao homem que a DE tem tratamento e que é fundamental a procura pelo especialista, para que seja avaliada sua condição e indicado o tratamento adequado”, ressalta o especialista.

Referência
Mosaico Brasil, a maior pesquisa sobre sexo e afeto já realizada no País, mapeou, ao longo de 2008, o comportamento afetivo-sexual de 8.237 homens e mulheres de 10 capitais brasileiras: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Cuiabá, Manaus, Salvador, Fortaleza e São Paulo. A pesquisa contou com o apoio da Pfizer e foi conduzida pela Dra. Carmita Abdo, psiquiatra e coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Futuro: carne produzida em laboratório

Uma equipe de cientistas sediada em Eindhoven (Holanda) já está em estágio avançado na criação de um produto que pode redefinir conceitos da alimentação humana. A partir de células de ratos ou de porcos, os pesquisadores estão desenvolvendo uma carne “in vitro”, que pretende imitar no maior número possível de aspectos a carne original.
Para produzir toneladas dessa carne, conforme explicam os cientistas, não seria preciso matar um único animal. O procedimento começa quando os pesquisadores coletam células tronco de porcos, disponíveis entre os refugos da carne nos matadouros. Ou usam células de ratos de laboratório.
Em ambos os casos, as células são submersas em uma solução de aminoácidos, sais minerais e carboidratos, e o composto resultante é uma espécie de “leite”. Essa solução, então, é colocada em pacotes de revestimento biodegradável, para que as células possam se desenvolver. Conforme o tempo passa, as células tronco formam um tecido muscular, que então sofre maturação e pode ser processado para imitar o papel da carne moída ou carne de porco.
Esta carne, até o momento, foi produzida apenas em um pedacinho de oito milímetros de comprimento e dois de espessura, o que equivale a uma lente de contato. Para visualizar um futuro no qual essa carne in vitro seja realmente consumida, os pesquisadores respondem principalmente a uma pergunta: o gosto da carne.
Os pesquisadores ainda não chegaram nesse ponto. No estado atual, a carne parece um pequeno excremento de rato, sem cheiro nem sabor. Mas eles garantem que as características de sabor e textura podem ser manipuladas em laboratório.
Para parecer carne de verdade, como um bife, seria preciso desenvolver mais do que um músculo artificial através de células tronco; é necessário pensar na estrutura corporal de um animal e imitar a maior parte dos seus processos. Ainda há um longo caminho a percorrer para que esse protótipo possa se tornar alimento em larga escala.
Os cientistas, apesar disso, se mostram confiantes, e garantem que é apenas questão de tempo. As vantagens dessa carne sintética, conforme eles enaltecem, vão além de evitar a matança de animais. Essa carne seria muito mais barata e eficiente do que o caminho que se traça entre o matadouro e as nossas panelas. [Gizmodo]