Conheças as vitaminas E e K

Quantidades saudáveis de vitaminas E e K podem ser adquiridas por uma alimentação equilibrada.

Vitamina E

Ela pertence ao grupo de vitaminas lipossolúveis, ou seja, solúveis em gordura, e tem como principal função agir de forma antioxidante, protegendo a vitamina A da oxidação, constituindo um dos principais mecanismos de defesa interna do organismo.

A vitamina E é o principal antioxidante da membrana celular, e age inibindo a ação de radicais livres.

Recomenda-se que o nutriente seja obtido principalmente pela alimentação, e não por suplementos.

A vitamina E é um componente dos óleos vegetais encontrada na natureza, como em óleos de trigo, algodão, milho e girassol, e também na gema de ovo, folhas verdes, nozes, amêndoas e avelã.

Em dietas equilibradas, a deficiência de vitamina E é rara, devido à abundância de tocoferóis nos alimentos, especialmente nos óleos e gorduras. No entanto, a deficiência pode ocorrer em fumantes e, também quando há problemas de saúde em relação à absorção de gordura, como na fibrose cística e na síndrome do intestino curto.

Vitamina K

A vitamina K é um composto solúvel em gordura que desempenha papel importante na coagulação do sangue.

Seu nome deriva da palavra alemã "koagulation" (coagulação). A vitamina K também participa da manutenção do esqueleto atuando diretamente na mineralização óssea.

A deficiência de vitamina K exclusivamente por problemas com a dieta é incomum, porém ocorre em pacientes hospitalizados e com redução de apetite. Sua deficiência pode acarretar quadros hemorrágicos

Parte da vitamina K que o organismo precisa é produzida na microflora do nosso intestino. O restante deve vir da alimentação.

Os melhores alimentos para obter a essa vitamina são os vegetais de folhas verdes, como espinafre, brócolis, couve e rúcula, ovos, farelo de trigo e óleos como o de soja e canola.

fonte: MS

Substância do açúcar desativa colesterol bom

O "colesterol bom" pode ser transformado em "colesterol ruim" por uma substância derivada do açúcar.

A substância - metilglioxal, ou MG - danifica o colesterol HDL, que remove o excesso de colesterol ruim do corpo.

Baixos níveis de HDL (lipoproteína de alta densidade) têm sido estreitamente associados às doenças cardíacas. E um aumento dos níveis de MG parece ser comum em idosos e em pacientes com diabetes ou problemas renais.

Os pesquisadores descobriram que o MG desestabiliza as moléculas de HDL, fazendo com que elas percam as propriedades que nos protegem contra doenças cardíacas.

Danos ao HDL

O MG danifica o aminoácido arginina do HDL em um ponto funcionalmente importante, fazendo com que a molécula torne-se instável e perca suas funções principais.

Embora os rótulos de colesterol "bom" e "ruim" venham sendo duramente criticados nos últimos anos, o HDL danificado pelo MG é rapidamente eliminado do sangue, ou é mantido no plasma, mas sem suas funções benéficas.

"Os danos do MG ao HDL são uma nova e provavelmente importante causa de um HDL baixo e disfuncional, e poderia representar até 10% do risco de doença cardíaca," disse a Dra. Naila Rabbani, da Universidade de Warwick (Reino Unido).

Alimentação

Atualmente não há drogas que possam reverter baixos níveis de HDL, mas a descoberta de como o MG danifica o HDL pode proporcionar novas estratégias para a redução dos níveis de MG.

E, eventualmente, estratégias não medicamentosas, mas ações ligadas ao estilo de vida e à alimentação, envolvendo o controle na ingestão de açúcares.

Uma substância potencialmente nociva, o MG é formado a partir da glucose presente no organismo - ele é 40.000 vezes mais reativo do que a glicose.

Fonte: Diario da Saúde

Depressão acelera envelhecimento das célula

Exames de laboratório mostraram que as células parecem ser biologicamente mais velhas em pessoas que sofreram ou sofrem casos graves de depressão.

As diferenças aparecem em uma estrutura da célula chamada telômero - o comprimento dessas estruturas é um indicar da idade da célula.

A função do telômero é proteger os cromossomos - onde está guardado o DNA - de possíveis danos. À medida que as células se dividem, eles vão ficando cada vez mais curtos.

Já se sabe que as pessoas que sofrem de depressão têm um risco maior de desenvolver doenças ligadas ao envelhecimento, como alguns tipos de câncer, diabetes, obesidade e doenças cardíacas.

Isso pode derivar, em parte, de um estilo de vida não muito saudável, que incluiria também o consumo de bebidas alcoólicas e o sedentarismo.

O que se descobriu agora é um mecanismo pelo qual todo esse conjunto de fatores disparados pela depressão pode deteriorar o funcionamento da biologia corporal.

Comprimento dos telômeros

Josine Verhoeven, da Universidade VU, na Holanda, juntamente com colegas norte-americanos, recrutou 2.407 pessoas para participarem do estudo.

Mais de um terço desses voluntários sofria de depressão; um terço tinha passado por um caso grave de depressão; e o restante nunca havia apresentado a condição.

As pessoas que estavam com depressão ou já tinham sofrido com a doença no passado tinham telômeros bem mais curtos do que aquelas que nunca haviam passado por isso.

Essa diferença é aparente mesmo quando se leva em conta diferenças no estilo de vida, como o fato de alguns voluntários fumarem ou beberem muito.

Além disso, os pesquisadores descobriram que os pacientes com casos de depressão bem mais graves ou crônicos tinham os telômeros mais curtos entre todos os voluntários.

Ainda não está claro se esse processo de envelhecimento pode ou não ser revertido.

Fonte: BBC