O poder de um pedido de desculpas

Quando a pessoa que cometeu uma falha antecipa-se para fazer as pazes, a vítima fica muito mais inclinada a perdoar e esquecer o fato.

Isso é bem sabido.

Mas os psicólogos gostariam de entender exatamente por que isso acontece, de forma a tentar atuar quando os conflitos não foram tão prontamente apaziguados.

Michael McCullough e seus colegas da Universidade de Miami (EUA) afirmam ter feito progressos substanciais nessa tentativa de explicar os processos psicológicos que fazem o perdão acontecer.

Seus resultados mostram que os esforços de pacificação - como pedidos de desculpas, ofertas de compensação e assumir a responsabilidade pelo fato - ajudam na concessão do perdão e reduzem a raiva ao fazer o agressor parecer um parceiro de relacionamento mais valoroso e fazendo com que a vítima sinta um risco menor de ser novamente ferida pelo transgressor no futuro.

O estudo incluiu 356 voluntários, com acompanhamentos de até 21 dias.

"É um dos maiores, mais longos e, acreditamos, mais definitivos estudos já realizados sobre os efeitos dos gestos conciliatórios na resolução dos conflitos humanos", disse ele.

Pedir perdão

Os resultados mostraram que a concessão do perdão foi diretamente proporcional à intensidade dos gestos conciliatórios feitos pelos agressores.

Os gestos conciliatórios também parecem mudar a percepção da vítima não apenas sobre o relacionamento, mas também sobre a pessoa do agressor de forma mais integral.

E não parece ser difícil obter o perdão e restaurar os relacionamentos, bastando que o agressor tome a iniciativa - ainda que faça as coisas do seu próprio jeito.

"Todas as coisas que as pessoas são motivadas a fazer quando prejudicaram alguém que realmente valorizam parecem ser eficazes em ajudar as vítimas a perdoar e livrar-se da raiva," resume o Dr. McCullough.

Os resultados colocam em xeque um estudo recente muito criticado, feito por pesquisadores australianos, que concluíram que seria mais fácil perdoar quando a vítima vê o agressor sendo punido.

OMS: epidemia de ebola é provavelmente muito pior do que pensamos


A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a epidemia de ebola da África Ocidental é provavelmente muito pior do que os números dão a entender.

Segundo especialistas que estiveram na linha de frente do combate ao surto, o pior de ebola da história, os casos de mortes e doenças são significativamente maiores do que as estimativas oficiais.

Até o momento, 2.127 casos da doença e 1.145 mortes foram registrados em quatro países – Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa. A organização afirmou que, embora estes sejam os dados coletados, o número real é quase certamente maior, talvez por uma margem considerável.

Recentemente, a OMS informou que a epidemia está crescendo mais rápido do que os esforços para contê-la.

Agora, Joanne Liu, presidente da Médicos Sem Fronteiras, acrescenta que vai demorar meses até que os governos e os trabalhadores de saúde na região possam obter uma vantagem sobre a doença.

“Muitas mortes ocorreram no seio das comunidades locais, e não em centros de saúde, e as mortes conhecidas são provavelmente a ponta do iceberg”, disse Liu.

Em uma declaração dada ontem, quinta-feira (14), a OMS clamou estar coordenando “um enorme aumento de escala” em apoio de governos, agências de controle de doenças e outras organizações.

Margaret Chan, diretora-geral da organização, reuniu embaixadores em Genebra na quinta-feira para identificar as necessidades mais urgentes e buscar respostas coincidentes.

“Ação para combater a epidemia está em níveis diferentes em cada um dos países afetados”, observou Liu, destacando a Libéria como uma prioridade da comunidade internacional, uma vez que se esforça para conter a propagação da doença na capital, Monróvia, com 1,3 milhões de habitantes, onde um centro de saúde sobrecarregado presta assistência aos pacientes com ebola. “Se não estabilizarmos a Libéria, nunca vamos estabilizar toda a região”, alertou a médica.

A ONU informou que o Programa Mundial de Alimentos está entregando alimentos a mais de um milhão de pessoas em quarentena nas zonas onde as fronteiras da Guiné, Libéria e Serra Leoa se cruzam, mas a Dra. Liu tem dúvidas sobre a eficácia dos postos de controle destinados a restringir os movimentos dos doentes.

“Eu já vi isso: as pessoas estão fugindo, estão correndo por aí”, disse ela, descrevendo um posto de controle pelo qual passou onde as pessoas estavam caminhando livremente em torno.

Sem colaboração da população local, a médica crê que é difícil que a medida seja eficaz. 

Fonte: NyTimes

Depressão: 5 mitos em que muita gente acredita


A depressão sempre é motivo de muito debate. Especialmente agora, com a morte do grande ator Robin Williams, que aparentemente cometeu suicídio, o debate mundial a respeito dessa doença e seus sintomas ficou ainda mais em evidência. O eterno Patch Adams sofria com uma depressão profunda, e as especulações são de que ele tenha colocado um fim na própria vida justamente por conta da doença.

Mundialmente, segundo um estudo epidemiológico publicado na revista especializada BMC Medicine, 121 milhões de pessoas estão deprimidas. Esse número é quase quatro vezes maior do que o de portadores de HIV (33 milhões). Já o Brasil lidera, entre os países em desenvolvimento, o ranking de prevalência da depressão: 18% da população que participou da pesquisa do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo estava deprimida há pelo menos um ano.

É comum que aqueles que poderiam se beneficiar com um tratamento acabem não tendo acesso a ele, seja por falta de informação ou até por interpretar os sintomas de maneira errada. Que uma coisa fique bem clara desde já: depressão não é frescura!

Abaixo listamos cinco dos mitos mais comuns sobre a condição, para esclarecer de uma vez por todas quão grave é esse diagnóstico:

Mito 1: Depressão é sinônimo de tristeza

Muitos conhecidos do ator Robin Williams que foram entrevistados desde a sua morte falaram que eles nunca o viram infeliz, ainda que ele sofria de depressão profunda. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, muitas das pessoas que sofrem de depressão sentem sim uma tristeza esmagadora, mas, em contrapartida, muitos outros não sentem qualquer emoção específica. A melhor descrição seria uma sensação de vazio e apatia. E uma vez que a ansiedade muitas vezes acompanha a depressão, muitos sentem um constante estado de tensão que persiste por nenhuma razão aparente.

Mito 2: A depressão é um sinal de fraqueza mental

Parte do estigma que envolve a depressão é que os outros vão encarar essa doença como um sinal de fraqueza. No entanto, nós não temos o costume de acusar ninguém que sofra de uma doença cardíaca, ou tenha câncer, por exemplo, que são doenças que afetam uma ampla gama de pessoas. A depressão também é uma doença e, mais especificamente falando, é um transtorno médico absolutamente complexo que tem dimensões biológicas, psicológicas e sociais. Dessa forma, as pessoas “fortes” também podem sofrer de depressão grave, e as consequências de não tratá-la são tão reais e trágicas como em qualquer outro caso de doença grave. Uma condição que afeta a química do cérebro e do sistema nervoso não é menos devastadora do que uma que afeta qualquer outra parte do corpo.

Mito 3: A depressão é sempre situacional

Embora a depressão muitas vezes apareça por conta de um fato pontual, como perda de um ente querido, divórcio, estresse no trabalho, etc, ela não precisa desse tipo de faísca para começar. A depressão normalmente é diagnosticada quando alguém sofre de episódios prolongados (de pelo menos duas semanas) de desesperança, vazio e letargia que não têm nenhuma causa aparente. Esses períodos podem se manifestar inexplicavelmente, mesmo quando os eventos da vida parecem geralmente positivos. Esta, inclusive, é outra razão de porque depressão e tristeza não são sinônimos.
Mito 4: Sintomas de depressão são todos mentais

Embora seja verdade que muitos sintomas de depressão são coisas que normalmente associamos com a “cabeça” (emoção, tensão, etc), a condição se manifesta com frequência em todo o corpo. Sintomas depressivos comuns incluem indigestão, dificuldade em respirar, aperto no peito e fadiga geral. Alguns pacientes também se queixam de dores musculares persistentes.

Mito 5: Se você é diagnosticado com depressão, você usará antidepressivos o resto de sua vida

A forte presença de comerciais de antidepressivos e insistência da mídia nesse assunto tem tido uma repercussão negativa. Muitas pessoas têm medo de serem colocadas em um antidepressivo, mesmo que possam se beneficiar de seus efeitos, porque acham que o medicamento pode viciar e gerar uma dependência.

A realidade é que nem todo mundo se beneficia com antidepressivos. Segundo algumas estimativas, cerca de 40% das pessoas que recebem prescrição para ingerir o medicamento não experimentam nenhum benefício. Afinal, cada um é cada um. Algumas pessoas reagem melhor a formas de psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental, ou uma combinação de medicação e terapia. Mesmo alguém que obtém bons resultados a partir de um antidepressivo pode, com supervisão médica, eventualmente, reduzir essa medicação. Por isso é importante o acompanhamento médico. Só um profissional irá saber o que receitar e qual o melhor tratamento para cada caso.

Fonte: FORBES, ipan





Teoria Orch OR: descoberta de vibrações quânticas cerebrais apoia teoria controversa sobre a consciência


Uma das hipóteses para explicar a consciência mais controversas surgidas nos últimos 20 anos foi criada pelo físico-matemático Sir Roger Penrose. Segundo ela, a consciência seria o resultado de fenômenos quânticos acontecendo ao nível dos neurônios.

Esta hipótese ou teoria tem sido muito criticada. Um dos problemas alegados seria que o cérebro é um ambiente muito úmido, quente e ruidoso para que fenômenos como coerência quântica se manifestem. No entanto, já foram demonstrados fenômenos quânticos na orientação das aves, na fotossíntese, e no nosso sentido olfatório.

Em uma revisão de 20 anos da teoria “Orch OR” (Orchestrated Objective Reduction, ou Redução Objetiva Orquestrada), os autores Stuart Hameroff e Sir Roger Penrose afirmam que, das 20 previsões testáveis da teoria, 6 foram confirmadas, e nenhuma foi refutada.

A mais recente confirmação, segundo os autores, foi a descoberta de vibrações quânticas em microtúbulos dentro dos neurônios. A descoberta, realizada por um grupo de pesquisadores liderados por Anirban Bandyopadhyay, do Instituto Nacional de Ciências Materiais em Tsukuba, Japão (e atualmente trabalhando no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA) sugere que os ritmos observados em eletroencefalogramas (EEGs) derivam de vibrações em microtubos.

Outro trabalho, feito pelo laboratório de Roderick G. Eckenhoff, na Universidade da Pensilvânia (EUA), sugere que a anestesia, que desliga de forma seletiva a consciência, ao mesmo tempo que mantém as atividades não conscientes do cérebro, também atua via microtúbulos nos neurônios cerebrais.

Os microtúbulos, vibrando na frequência de megahertz, acabam gerando padrões de interferência, ou “batimentos” em frequências menores, batimentos estes que aparecem nos EEGs. Em testes clínicos, o cérebro foi estimulado com ultrassom transcraniano, e foram relatadas melhoras de humor, que talvez venham a ser úteis no tratamento de Alzheimer e danos cerebrais no futuro.

Os autores Hameroff e Penrose afirmam que, depois de 20 anos de críticas céticas, “a evidência agora claramente apoia a Orch OR”. Eles acreditam que tratar as vibrações dos microtúbulos cerebrais poderá trazer benefícios a várias funções mentais, neurológicas e cognitivas.

Fonte: Science Daily


Estética Íntima diminui desconforto e melhora auto-estima da mulher


Constrangimento e desconforto são alguns dos sentimentos que certas mulheres têm em relação ao seu corpo. Eles se agravam quando estes pequenos defeitos mexem diretamente com a sua vida e saúde sexual. Para isso, existe a cirurgia de estética íntima.

Quando você não se sente bem, fica acanhada na frente do parceiro ou tem distorções estéticas que aparecem na roupa, você pode realizar a cirurgia. 

Não é preciso se preocupar quanto à sensibilidade do clitóris: “não altera em nada a sensação de prazer, uma vez que esta estrutura não é alterada”.

Desde 1996, o Dr. Solveig Davi Marchi realiza este tipo de procedimento para melhorar a auto-estima da mulher. 

Além de sua expertise e experiência na área, Dr. Solveig realiza diversos cursos fora do Brasil para trazer o que há de melhor e mais atual em cirurgia desta natureza.