Benefícios da corrida vão além de manter a forma

A atividade física ativa a memória é o mostra uma pesquisa britânica.



Os exercícios físicos são ótimos para o bem-estar da saúde física e mental. A corrida é uma forma de ajudar a manter a forma e também pode beneficiar o cérebro, pois aumenta a atividade cerebral e ativa a memória, é o que mostra um estudo realizado pela universidade britânica de Cambridge.

Os cientistas afirmam que correr leva à produção de centenas de milhares de novas células em uma região do cérebro ligada à formação e ao colecionamento de memórias. Portanto, a corrida melhora a habilidade do cérebro de evocar memórias sem confundi-las.

Diesi Ventura, educador físico e tutor do Portal Educação, explica que é bom procurar orientação e iniciar a busca por uma atividade muito prazerosa e que beneficie a saúde mental de seus praticantes.

“Procurar a orientação de profissionais de educação física é interessante para corrigir a forma de correr, alguns excessos poderão gerar lesões, algumas graves como fraturas e luxações. É importante fazer uma visita ao seu médico antes, pois é necessário realizar um teste de esforço cardiovascular ideal”, conclui o educador físico.


Fonte: Assessoria de Comunicação - Portal Educação

Defenda os animais domésticos no Brasil. - WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal

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Estudo nos EUA liga vírus comum a pressão alta

Um novo estudo sugere que uma infecção viral que afeta mais de 60% dos adultos em todo o mundo pode ser uma das causas de pressão arterial alta. Em experiências com ratos de laboratório, os pesquisadores do Centro Médico Beth Israel Deaconess, nos Estados Unidos, descobriram que o vírus citomegalovírus ou CMV também causa o endurecimento das artérias - o que pode levar a doenças coronárias e paradas cardíacas.

Os cientistas disseram que a descoberta pode abrir caminho para novos tratamentos para pressão alta, inclusive com a possibilidade de uma vacina.

A pressão alta - ou hipertensão - é conhecida como 'a morte silenciosa' porque não apresenta sintomas óbvios e até 30% das pessoas com o problema nem sabem que são afetadas por ele. Na maioria dos casos, as causas da hipertensão são desconhecidas. Mas o estudo sugere que um vírus comum pode ser uma causa desse mal.

O vírus CMV causa a mononucleose (uma síndrome caracterizada por mal-estar, dor-de-cabeça, febre, dor-de-garganta, aumento de gânglios), também conhecida como "doença do beijo", porque pode ser transmitido pela saliva.

Tratamento alternativo
Por volta dos 40 anos de idade, a maioria dos adultos nos Estados Unidos já estariam infectados com o vírus. Isso pode ser uma ameaça à vida das pessoas com sistema imunológico debilitado.

Durante as experiências com ratos envolvendo diferentes dietas, os pesquisadores notaram que o vírus intensificou a ação de uma enzima diretamente ligada à elevação da pressão sanguínea.

"Isto dá uma forte sugestão de que a infecção com CMV e uma dieta rica em colesterol podem estar trabalhando juntos para causar arteriosclerose", disse Clyde Crumpacker, co-autor da pesquisa.

Até o momento, a hipertensão vem sendo tratada com remédios e mudanças no estilo de vida e na dieta do indivíduo. Mas esta pesquisa sugere que alguns casos de pressão alta poderiam ser tratados com medicamentos antivirais ou uma vacina contra o citomegalovírus.

Maioria das mulheres perde quase 90% dos óvulos até os 30 anos, diz estudo

Um estudo das Universidades de St. Andrews e de Edimburgo, na Escócia, mostrou que por volta dos 30 anos a maioria das mulheres já perdeu quase 90% de seus óvulos.

Pela primeira vez uma pesquisa conseguiu avaliar o declínio da "reserva dos ovários", o número em potencial de óvulos com que uma mulher nasce e que pode produzir até a menopausa, por volta dos 50 anos.
A nova pesquisa fornece mais provas para a teoria que afirma que mulheres nascem com um número fixo de óvulos e este número vai diminuindo com a idade.

"Os modelos anteriores analisaram o declínio na reserva dos ovários, mas não analisaram a dinâmica desta reserva a partir da concepção", afirmou um dos pesquisadores, Tom Kelsey, da Escola de Ciências de Computação da Universidade de St. Andrews.

"Nosso modelo mostra que, para 95% das mulheres, na idade de 30 anos apenas 12% da sua reserva máxima dos ovários ainda está presente, e na idade de 40 anos, resta apenas 3% desta reserva", disse.
A pesquisa foi divulgada na publicação científica Public Library of Science One

Diferenças
O estudo coletou informações de 325 mulheres na Grã-Bretanha, Estados Unidos e Europa em idades diferentes e avaliou suas reservas de óvulos.

Segundo os pesquisadores, pode existir uma enorme diferença na quantidade de óvulos produzida por cada mulher. Algumas mulheres apresentam mais de dois milhões de óvulos em suas reservas enquanto outras, destinadas a iniciarem a menopausa mais cedo, têm apenas 35 mil óvulos.

A maioria das mulheres que atingem a menopausa em uma média de idade considerada normal, por volta dos 50 anos, apresentam uma reserva de 295 mil óvulos em cada ovário quando nascem.

Hamish Wallace, do Hospital de Edimburgo para Crianças Doentes e outro autor da pesquisa, afirmou que o estudo poderá ajudar a prever quais mulheres passarão mais cedo pela menopausa e quando é necessário congelar óvulos de mulheres que sofrem de câncer no ovário.

"Uma melhor compreensão da dinâmica da reserva do ovário vai nos ajudar a prever quais crianças e jovens, que passaram por tratamento de câncer, têm um risco maior de menopausa precoce. Estes pacientes poderão se beneficiar ao congelar seus óvulos antes do tratamento de câncer", afirmou.
 
Fonte: BBC

Ex-soldado britânico corre 832,4 km na esteira e quebra recorde

Mike Buss, de 35 anos, correu quase três maratonas por dia. Durante a quebra do recorde em Swindon, ele perdeu duas unhas.


Foto: Richard Grange/Barcroft Media/Getty Images

Mike Buss durante a quebra do recorde.

O ex-soldado britânico Mike Buss, de 35 anos, correu 517,25 milhas (832,4 quilômetros) durante uma semana em uma esteira e entrou para o Guinness, livro dos recordes.

Ele correu quase três maratonas por dia e superou a antiga marca de 468 milhas (753 quilômetros).

Buss alcançou o recorde no último fim de semana em Swindon, no Reino Unido.

"Perdi duas unhas, minhas pernas estão doendo e as plantas dos meus pés estão doloridas depois de bater na esteira por mais de 20 horas por dia", afirmou o recordista.

fonte: G1

Tecnologia para rastreabilidade de medicamentos está definida

O código de barras bidimensional, também chamado Datamatrix, será a tecnologia usada para garantir a rastreabilidade dos medicamentos comercializados no Brasil. A definição consta da RDC 59, publicada nesta quarta-feira (25), que implanta o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos.

A tecnologia será a principal ferramenta para garantir a rastreabilidade desses produtos, ou seja, vai permitir recuperar informações históricas e geográficas sobre o caminho percorrido pelos medicamentos desde sua produção até a entrega ao consumidor.

Ao contrário do código de barras comum, que é visível e contém apenas um número, o bidimensional pode armazenar milhares de informações ao mesmo tempo, como números, letras e outros dados. Todas as informações vão estar reunidas no Identificador Único de Medicamento (IUM), que estará em cada unidade de medicamento comercializada e será impresso em etiquetas de segurança produzidas especificamente para esse fim.

Além de permitir uma gestão mais eficaz dos riscos na cadeia dos produtos farmacêuticos e dar ao consumidor a garantia de segurança, o código vai permitir identificar fontes de desvios de qualidade e reduzir os custos logísticos dos fabricantes.


Etiquetas de segurança
Também nesta quarta-feira (25) a Anvisa assinou um termo de cooperação com a Casa da Moeda, que deverá ser a instituição responsável pela produção e distribuição das etiquetas que vão garantir a segurança do sistema de rastreamento e nas quais estará impresso o IUM.

Histórico
Para aprimorar continuamente os mecanismos de rastreabilidade e autenticidade de medicamentos no país foi criado o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, por meio da lei 11903/09.

A lei prevê que o Sistema será implantado gradualmente em até três anos, sendo o primeiro ano destinado à definição dos requisitos que envolvem os fabricantes e fornecedores de medicamentos.

Risco à saúde, de corpos em decomposição, é exagerado.


A crença de que cadáveres de vítimas de desastres naturais podem espalhar doenças é exagerada, segundo especialistas em saúde pública.

Uma pesquisa recente, realizada pelo sanitarista Oliver Morgan, da Escola de Higiene e Medicina Tropical da Universidade de Londres, mostra que cadáveres encontrados após desastres naturais não são uma ameaça à saúde pública.

"No momento de sua morte, essas pessoas deveriam estar, em sua maioria, sadias", explicou o professor de saúde pública e ajuda humanitária Egbert Sondorp, da mesma escola. "O que é preciso é um cuidado ao manusear estes corpos, tomar precauções. Mas eles não representam um risco."

Nicholas Young, diretor-executivo da Cruz Vermelha Britânica e membro do Disasters Emergency Committee, concorda: "Há um mito de que os corpos têm que ser enterrados rapidamente, o que frequentemente leva a eles serem colocados em valas comuns sem nenhum tipo de identificação".

"Isso torna impossível o luto pelos familiares. E impossível saber quantas pessoas morreram. É uma pena, porque o risco é absolutamente mínimo, a menos que já existam doenças na população", afirmou. "Ou seja, isso é um erro e um desperdício de recursos."

Manual
No ano passado, o braço panamericano da Organização Mundial de Saúde (OMS) desenvolveu um manual destinado a pessoas que atuam nos serviços de resgate de corpos após catástrofes naturais, e que destaca que "são os sobreviventes que tendem a ser fontes de infecções".

O que é preciso é um cuidado ao manusear estes corpos, tomar precauções. Mas eles não representam um risco.

O documento foi elaborado depois que grandes desastres como o tsunami na Ásia, em 2004, e o furacão Katrina nos Estados Unidos, em 2005, fizeram a entidade ver que faltavam informações sobre como os profissionais e os voluntários deveriam agir.

Segundo o documento, doenças como tuberculose, hepatite B e C e diarreia provocada por bactérias podem se manter ativas em um corpo durante pelo menos dois dias, enquanto o vírus HIV, causador da Aids, sobrevive por pelo menos seis dias.

Por isso, o guia ensina como realizar o resgate de um corpo, como identificá-lo, mantê-lo e finalmente enterrá-lo, ao mesmo tempo em que alerta como se deve ajudar os familiares a lidarem com aquela morte.

Uma das recomendações é realizar um enterro temporário, caso necessário.

O manual diz também que não se deve utilizar substâncias químicas para tentar "desinfetar" os corpos, pois elas não têm efeito e dificultam ainda mais a identificação.


Razões
Segundo o professor Sondorp, há várias razões para que as autoridades prefiram enterrar os cadáveres rapidamente.

Uma delas é o cheiro. "Um corpo em decomposição cheira mal, e é psicologicamente desagradável ter cadáveres nessas condições à sua volta. Além disso, você não quer que esses corpos sejam comidos por cães ou por vermes", explicou o especialista.

Outra razão é a tradição. Em religiões como o islamismo e o judaísmo, os mortos são enterrados em 24 horas.

Por fim, a ausência de organizações governamentais ou não governamentais da área de saúde pública no momento da catástrofe, como foi o caso do Haiti, na semana passada, colabora para que se mantenha a recomendação antiga de se enterrar os corpos rapidamente.

Até agora, até 70 mil corpos foram enterrados em valas comuns no Haiti, após o terremoto que atingiu o país na última terça-feira.

Fonte: BBC

Como o cérebro percebe o tempo?

O ano de 2010 chegou como uma surpresa para muita gente. Quer dizer que os anos 90 já passaram? Uma década. Mesmo?


Pois é, passou rápido, como se tivéssemos adiantado o filme da vida. Esse sentimento é, em geral, mais forte em dezembro e janeiro. É aí que percebemos que não conseguimos realizar alguns de nossos objetivos para o ano novo, os velhos hábitos continuam, aquela prometida viagem não aconteceu. A academia, aqueles livros, ficaram para o próximo ano.

A sensação do tempo passando é relativa. Depende de uma série de variáveis, incluindo como você lida com a situação. A verdade é que a ciência ainda não tem uma resposta conclusiva sobre como isso ocorre em nosso cérebro. Uma teoria sugere que existam algumas células nervosas especializadas em contar intervalos de tempo. Outra sugere que existe uma série de redes neuronais responsáveis por processos fisiológicos que agiriam como um relógio interno.

De qualquer forma, ambas as teorias concordam que o cérebro não consegue calibrar corretamente eventos que acontecem em intervalos de tempo distantes entre si. Dados experimentais sugerem que o cérebro interpreta o tempo passando mais rapidamente caso você esteja envolvido em uma tarefa desafiadora, que requer mais de você. Estimulantes, como a cafeína, tendem a induzir a sensação de que o tempo passa mais rápido. Por outro lado, trabalhos complexos, mas enfadonhos, causam a sensação de que o tempo se arrasta lentamente.

Além disso, eventos emocionais, como a morte de um parente querido, parecem mais recentes do que realmente são. Às vezes, nosso cérebro erra por meses, ou até anos. Segundo o filósofo Martin Heidegger, o tempo persiste meramente como uma consequência de diversos eventos. Parece óbvio, mas a ciência tem mostrado que o inverso também é verdadeiro: se poucos eventos vêem à mente, então a percepção do tempo não persiste. Ou seja, o cérebro subestima a passagem do tempo.

Experimentos feitos com estudantes universitários testaram a habilidade do cérebro de estimar quando um determinado evento havia realmente ocorrido. Foram usados exemplos populares do noticiário da TV americana, como a morte de um artista famoso ou a renúncia de um político. Em média, os estudantes subestimaram por três meses quanto tempo havia passado desde o episódio real.

Esses dados não foram vistos como uma total surpresa. Num exemplo clássico, o explorador Frances Michel Siffre viveu durante 2 meses dentro de uma caverna, isolado do exterior e sem dicas de passagem do tempo, como algum resquício da luz do dia. Ao final do período, estava convencido de que havia ficado apenas 25 dias. Sem evidências externas, o cérebro tende a condensar o tempo.

Interessante notar que a forma pela qual o cérebro fixa o tempo relativo dos eventos é por meio da memória. Assim, quanto mais memórias os estudantes do estudo acima tinham sobre determinado evento, menos precisa ficava a estimativa do cérebro. É mesmo contraintuitivo: quando mais memórias associadas sobre um determinado evento, mais longe parece estar o evento original.
Se esse mecanismo é conservado entre as espécies, é possível que alguns animais não sintam a passagem do tempo como nós, pois não têm o mesmo tipo de memória de longo prazo. Ou seja, não têm consciência temporal. Para um peixe-dourado, cuja memória dura alguns segundos, o tempo não passa, só existe presente.

Essa mesma dinâmica pode explicar por que parece que os filhos dos outros envelhecem mais rapidamente do que os nossos. Ora, os pais acompanham cada resfriado, prova de escola e birra dos próprios filhos, unindo uma série de memórias ou estímulos contínuos. Com os filhos dos outros, o número de eventos associados a eles é reduzido.

Isso explica a sensação de aceleramento do tempo em janeiro. Resoluções do ano passado que foram esquecidas representam apenas um único estímulo de memória. Ao contrário, as resoluções que saíram do papel e realmente entraram em prática serviram como estímulos independentes, desacelerando o tempo. Enfim, se essa década de 90 passou rápido para você, talvez esteja na hora de parar de sonhar e concretizar novos desafios.

fonte: G1

El Niño deve ter grande impacto e durará até junho, dizem EUA

O fenômeno climático El Niño durará até o começo de junho de 2010 e terá um forte impacto sobre os padrões de clima, disse nesta quinta-feira o Centro de Previsão Climática (CPC) do governo americano.

"Estima-se que o El Niño exerça uma influência significativa sobre o clima mundial nos próximos meses", disse o centro em relatório mensal.

O El Niño é um aquecimento anormal das águas na parte equatorial do Pacífico que altera os padrões climáticos globais, especialmente os da região Ásia-Pacífico.

O fenômeno provoca fracas chuvas de monção que afetaram as áreas produtoras de cana da Índia, o que acabou elevando os preços da commodity para uma máxima de 29 anos.


O El Niño, que foi identificado pela primeira vez por pescadores latino-americanos no século 19, provoca também secas em regiões como a Indonésia e Austrália e causa ao mesmo tempo enchentes no Equador e na Bolívia. No Brasil, traz chuvas especialmente para as regiões Sul e Sudeste.

O CPC afirmou que o impacto do atual El Niño resultará em mais chuvas e temperaturas baixas para o sul dos Estados Unidos. A Indonésia continuará sofrendo com clima seco, acrescentou. A última vez que o El Niño teve um forte impacto foi entre 1997 e 1998.

Dúvidas sobre o câncer de pele? Esclareça!


  • Essa doença é causada apenas pela ação do sol?
    O sol atua como um catalisador. A radiação interfere no DNA das células, provocando uma multiplicação desordenada. Mas a pessoa precisa ter uma predisposição genética para a doença, o que não significa necessariamente algum caso de câncer na família. Ela pode ter uma predisposição, e nenhum parente ter desenvolvido a doença.


  • Pessoas que tiveram queimadura de sol correm mais risco de desenvolver câncer de pele?
    Quanto mais queimaduras de alto grau, maior o risco de desenvolver a doença.


  • A "qualidade" do sol varia conforme a geografia?
    A intensidade da radiação varia de acordo com a altitude (quanto mais alta, pior), com a latitude (a radiação é mais intensa em regiões próximas ao Equador), com as estações no ano (piora no verão), com as condições atmosféricas (nuvens altas atenuam 50% os raios UVB) e horário (das 11h às 16h, horário de verão). O sol da montanha, portanto, é mais intenso, no entanto na praia há o agravante da areia, que funciona como refletor. O mesmo vale para o Nordeste do país. Por ficar mais perto da linha do Equador, a radiação recebida é mais intensa. Quanto mais ao Sul do país, mais branda é a incidência dos raios ultravioleta.

    A doença se manifesta imediatamente após uma intensa exposição ao sol?
    Não. O aparecimento de manchas ou verrugas pode demorar. Mas a procura ao médico (oncologista ou dermatologista) deve ser rápida, logo que esses tipos de lesão que sangram, coçam, descascam ou não cicatrizam forem percebidos.


  • As manchas podem aparecer em qualquer lugar do corpo?
    Há três tipos de câncer: o carcinoma basocelular (aparece em forma de mancha), o carcinoma espinocelular (adquire a forma de nódulo) e o melanoma cutâneo, o mais agressivo (aparece como uma pinta escura, que vai se deformando). Os três costumam surgir nas áreas mais expostas ao sol, como rosto, dorso e ombros, mas podem manifestar-se em outras partes do corpo. O melanoma pode ainda ser encontrado em regiões mais "escondidas", como planta do pé, palma da mão, pernas, região genital ou sob a unha.


  • Em quanto tempo o aspecto das manchas muda?
    Pode variar de dois meses a um ano, depende da pessoa. Mudanças na forma e na coloração e aumento de tamanho são sinais de alerta para o desenvolvimento de melanoma. Na maioria dos casos, é recomendada a retirada da pinta como forma de prevenção.


  • O câncer de pele é sempre visível?
    Na maioria das vezes, sim. Como o de boca, é um dos poucos tipos de câncer visíveis. O problema é que, em geral, as pessoas vêem o sinal de alerta, mas não desconfiam da possível gravidade daquela mancha ou do nódulo e demoram para procurar ajuda.

    Se a pessoa tomou sol sem proteção na infância e na adolescência, ela deve tomar cuidados extras depois para reduzir o risco de ter a doença?
    A radiação é cumulativa, por isso a proteção tem de ser feita desde a infância e deve ser contínua, para a vida toda.


  • Há 20 anos, protegia-se do sol para não sentir a pele arder e para não descascar. Ninguém falava em câncer. Por quê?
    O significado da exposição ao sol ainda era desconhecido pela ciência.


  • Com o tempo a "qualidade" do sol vai piorando?
    A cada década que passa, a camada de ozônio fica mais fina, especialmente em regiões equatoriais. No ano passado, o diâmetro do buraco sobre a Antártida chegava a 26 milhões de quilômetros quadrados, quase três vezes a área do Brasil. O ozônio funciona como filtro dos raios ultravioleta.


  • Os protetores solares são suficientes para proteger a pele ou é necessário usar bloqueador solar?
    Tanto faz. O importante é que o protetor solar tenha FPS adequado à pele da pessoa e garanta proteção contra UVB e UVA.


  • A pessoa que teve câncer e já fez o tratamento corre o risco de ter a doença outra vez?
    Sim. Essa pessoa deve ter sempre um acompanhamento médico -até para se proteger de uma possível metástase, por exemplo.


  • Criança pode ter câncer de pele?
    É raro e quando acontece é devido a uma doença congênita e grave. Apesar disso, os pais devem ficar atentos no caso de pintas congênitas escuras.


  • E idoso?
    Embora tenha aumentado o número de jovens com câncer de pele, a maior incidência desse problema é em idosos. Uma das razões para isso é o fato de a radiação solar ser um processo cumulativo.


  • Existe câncer de unha?
    Não, o que há, na verdade, é a presença de melanoma sob a unha. No caso, o problema é na pele, e não na unha.


  • O câncer de pele mata?
    O carcinoma espinocelular e o melanoma cutâneo podem provocar metástase (as células alteradas circulam pela corrente sanguínea ou pela circulação linfática e se alojam em outros órgãos) e matar. Já o carcinoma basocelular também é perigoso porque pode se espalhar (nesse caso, o tumor cresce atingindo os órgãos vizinhos).


  • A luz artificial pode provocar a doença?
    A emissão de raios ultravioletas não é suficiente para provocar queimaduras ou câncer. No entanto as lâmpadas frias emitem raios que alteram a célula da epiderme, acelerando o envelhecimento cutâneo.


  • Peles negras podem desenvolver câncer de pele?
    Sim, mas, nesse caso e também na incidência em peles pardas e amarelas, a doença nem sempre se deve à excessiva exposição solar, mas a uma "fraqueza" na pele decorrente da grande miscigenação que ocorre nos países tropicais.


  • Como é o tratamento?
    Depois do diagnóstico, o médico costuma retirar o tumor e encaminhá-lo para biopsia. Após análise do tumor, dependendo do caso, sessões de radioterapia podem ser aconselhadas. 

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    Fontes: Folha de SP, Rogério Izar Neves, cirurgião plástico e chefe do setor de Oncologia Cutânea do Hospital do Câncer em São Paulo; Jayme de Oliveira Filho, dermatologista e coordenador nacional da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele; Fernando de Almeida, dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia; Ligia Kogos, dermatologista; Célia Beatriz Davi, dermatologista; Luiz Francisco Maia, do Laboratório de Estudos em Poluição do Ar da UFRJ

    Depressão será a doença mais comum do mundo em 2030, diz OMS

    Segundo a OMS, a depressão será também a doença que mais gerará custos econômicos e sociais para os governos, devido aos gastos com tratamento para a população e às perdas de produção.
    De acordo com o órgão, os países pobres são os que mais devem sofrer com o problema, já que são registrados mais casos de depressão nestes lugares do que em países desenvolvidos.
    Atualmente, mais de 450 milhões de pessoas são afetadas diretamente por transtornos mentais, a maioria delas nos países em desenvolvimento, segundo a OMS. As informações foram divulgadas durante a primeira Cúpula Global de Saúde Mental, realizada em Atenas, na Grécia.
    "Os números da OMS mostram claramente que o peso da depressão (em termos de perdas para as pessoas afetadas) vai provavelmente aumentar, de modo que, em 2030, ela será sozinha a maior causa de perdas (para a população) entre todos os problemas de saúde", afirmou à BBC o médico Shekhar Saxena, do Departamento de Saúde Mental da OMS.
    Ainda segundo Saxena, a depressão é mais comum do que outras doenças que são mais temidas pela população, como a Aids ou o câncer.
    "Nós poderíamos chamar isso de uma epidemia silenciosa, porque a depressão está sendo cada vez mais diagnosticada, está em toda parte e deve aumentar em termos de proporção, enquanto a (ocorrência) de outras doenças está diminuindo."
    Pobres
    Segundo o médico, os custos da depressão serão sentidos de maneira mais aguda nos países em desenvolvimento, já que eles registram mais casos da doença e têm menos recursos para tratar de transtornos mentais.
    "Nós temos dados que apontam que os países mais pobres têm (mais casos de) depressão do que os países ricos. Além disso, até mesmo as pessoas pobres que vivem em países ricos têm maior incidência de depressão do que as pessoas ricas destes mesmos países", afirma Saxena.
    "A depressão tem diversas causas, algumas delas biológicas, mas parte dessas causas vem de pressões ambientais e, obviamente, as pessoas pobres sofrem mais estresse em seu dia-a-dia do que as pessoas ricas, e não é surpreendente que elas tenham mais depressão."
    Segundo o médico, o aumento nos casos de depressão e os custos econômicos e sociais da doença tornam mais urgentes uma mudança de atitude em relação ao problema.
    "A depressão é uma doença como qualquer outra doença física, e as pessoas têm o direito de ser aconselhadas e receber o mesmo cuidado médico que é dado no caso de qualquer outra doença."

    Para se proteger dos raios ultravioleta, escolha roupas azuis e vermelhas

    Cores contra os raios UV
     Se você quer proteção contra os perigosos raios ultravioleta (UV), mas não está disposto a pagar mais caro por roupas que ofereçam proteção adicional, então prefira as roupas comuns nas cores azul e vermelha. E esqueça o amarelo.
    Cientistas espanhóis descobriram que o mesmo tecido de algodão, tingido de azul ou vermelho profundos, proporciona uma maior proteção contra os raios UV do que quando ele é tingido em tons de amarelo.
    O estudo foi publicado no periódico Engineering Chemistry Research.
    A conclusão dos pesquisadores é que as cores mais escuras, quando aplicadas a tecidos de algodão, tendem a ter uma melhor absorção dos raios UV, oferecendo maior proteção à pele do usuário.

    Roupas com proteção contra os raios UV
    Ascensión Riva e seus colegas da Universidade Politécnica da Catalunha explicam que a cor de um tecido é um dos fatores mais importantes para determinar o quão bem a roupa protege contra a radiação UV.
    Apesar disso, a ciência ainda não explica de forma satisfatória exatamente como a cor interage com outros fatores para influenciar a capacidade de um tecido de bloquear o fator de proteção ultravioleta.
    Nesta pesquisa, os cientistas usaram modelos computacionais que estabelecem uma relação entre o nível de proteção UV alcançado com três cores de tintas de tecidos e seus efeitos na alteração do fator de proteção ultravioleta dos tecidos, além de vários outros fatores.
    De um lado, os pesquisadores colocaram tecidos desenvolvidos para oferecer proteção UV e, de outro, tecidos comuns, variando apenas suas colorações.

    Melhor cor contra o Sol
    Para isso, eles tingiram tecidos de algodão com várias tonalidades de vermelho, azul e amarelo e mediram a capacidade de cada amostra colorida de tecido em absorver a luz UV.
    Os tecidos com cores mais escuras ou com cores mais intensas tendem a ter uma melhor absorção dos raios ultravioleta.
    Os tons profundos de azul oferecem a maior absorção, enquanto os tons de amarelo oferecem o mínimo de proteção.
    Os fabricantes de roupas poderão utilizar as informações deste estudo para projetar roupas com melhor proteção contra os efeitos danosos da exposição ao Sol, afirmam os cientistas.