Câmara aprova estímulo à atividade física em lei do SUS


Foi aprovado Projeto de Lei  1266/07 que inclui na lei do Sistema único de Saúde (SUS) a atividade física como um dos fatores determinantes para saúde. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados.

Ainda de acordo com a assessoria, a proposta será enviada ao Senado, “a menos que haja recurso para que seja analisada pelo Plenário”. O projeto de lei é da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES).

Classe médica não descarta descredenciamento de planos


Caso não haja consenso entre médicos e operadoras depois da greve, a categoria pretende radicalizar o movimento



Depois da paralisação dos médicos contra planos de saúde, as entidades médicas pretendem negociar um acordo com as operadoras. O reajuste dos honorários de forma periódica é a principal reivindicação da categoria. “Temos que estabelecer uma parceria entre médicos e operadoras para beneficiar os pacientes”, disse o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Almeida
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Mexa-se CINCO VEZES por semana!




Sinto informar: aquela história de que fazer atividade física três vezes por semana já seria o suficiente para blindar a saúde e moldar o corpo acaba de cair por terra. 


A ordem agora é incluir na rotina de exercícios mais dois dias de ginástica. Calma, você não precisa ficar sócio do clube dos malhadores pesados, mas apenas acrescentar uma hora semanal de caminhada ou corrida, com intensidade moderada, ao seu programa de treinos. A sugestão vem de duas instituições médicas que, de certa maneira, governam as recomendações do gênero mundo afora a American Heart Association (AHA) e a American College of Sports Medicine (ACSM)

Segundo dados estatísticos divulgados pelo Instituto Datafolha, 49% dos brasileiros não praticam absolutamente nenhuma modalidade esportiva. Levando-se em conta os novíssimos parâmetros, só 3% da nossa população faz atividade física cinco vezes semanais. Ou seja, temos muito ainda o que suar...



Os últimos índices adotados para o controle do diabete e das doenças cardiovasculares é que colocaram em xeque, em diversos estudos recentes, a velha rotina de três dias de malhação. Ela parece não ser o bastante para que a taxa de glicemia se sustente em 100 ao longo de toda a vida esse agora é o valor saudável; antes era 110. Sem contar o colesterol, que hoje os médicos não querem que ultrapasse os 200 miligramas por decilitro de sangue. Para conseguir a proeza, é preciso se mexer cinco vezes por semana, sim.

Aliás, o coração é o principal alvo da indicação recém-propagada. Qualquer exercício aeróbico regular traz benefícios ao sistema cardiovascular, mas eles vão desaparecendo se a pessoa só se mexe de vez em quando. Além dos bons efeitos para o peito, a atividade física feita com disciplina favorece os ossos, os músculos e o bem-estar. Cresce a produção de endorfinas, e isso minimiza a ansiedade e a depressão.



Para quem alega falta de tempo, a AHA e a ACSM propõem, no lugar dos cinco dias de exercícios moderados por meia hora, três dias por semana de ginástica puxada pra valer por 20 minutos. Só que aí é fundamental fazer avaliações médicas para evitar o risco de sobrecarregar o corpo. Ou seja, concentrar a missão de cinco dias em três não é para qualquer um.

Motivação, como o próprio nome sugere, significa motivar para a ação. Sempre é possível encontrar uma razão forte para levar o mais renitente dos sedentários ou mesmo a preguiçosa legião de gente que se mexe eventualmente a fazer atividade física dia sim e outro também. Então, para que a velha desculpa da agenda lotada não deixe você 100% enferrujado, procure alternativas. Quem sabe não dá para ir e vir do trabalho de bicicleta ou até mesmo a pé desde que a caminhada tenha uma passada mais apertada? Subir as escadas do seu prédio em vez de usar o elevador também é melhor do que nada.


Os impactos na saúde das crianças pelo abandono de atividades ao ar livre.



Se você é mãe ou pai, deve lembrar sempre seu preguiçoso filho do quanto você se divertia quando era criança: subia em árvores, corria descalço, escalava paredes, etc. Mas hoje? Hoje tudo que as crianças fazem é ficar no computador ou em frente à TV.
Os resultados de uma nova pesquisa levam a preocupações sobre o impacto na saúde das crianças causado pelo abandono de atividades ao ar livre.
Esse abandono de atividades tradicionais está deixando as crianças de 10 anos fisicamente mais fracas do que as de uma década atrás. Elas se cansam rápido, são menos capazes de se pendurar em uma parede ou barra, e têm geralmente menos massa muscular.
Normalmente, essas atividades tradicionais aumentavam a força das crianças, tornando-as capazes de se levantar e segurar seu próprio peso corporal.
Os pesquisadores britânicos estudaram o quão forte era um grupo de 315 crianças de 10 anos em 2008 em comparação a 309 crianças da mesma idade em 1998. Eles descobriram que mesmo que as crianças tivessem a mesma relação de altura e peso, elas ficaram mais fracas, menos musculosas e incapazes de fazer tarefas físicas que as gerações anteriores achavam fácil.
Em particular, o número de flexões que as crianças de 10 anos podiam fazer diminuiu 27,1% entre 1998 e 2008, a força do braço caiu 26% e a força de preensão 7%. Uma em cada 10 crianças não conseguia segurar seu próprio peso, quando penduradas em barras.
Pesquisas anteriores mostraram que as crianças estão se tornando menos ativas e mais sedentárias e, em muitos casos, mais pesadas do que antes. Mas o novo estudo também descobriu que as crianças em 2008 tinham o mesmo índice de massa corporal (IMC) das da década anterior.
Isso sugere que é o tipo de atividade que a criança faz que mudou. A saúde e segurança impostas atualmente estão impedindo que elas escalem árvores e brinquem com cordas, que costumavam ser práticas correntes para as crianças do passado.
Agora, as autoridades escolares não deixam mais isso acontecer. Segundo os pesquisadores, cair de uma árvore costumava ser uma boa lição em como aprender a escalar melhor. Agora, o medo de repreensão faz com que a criança nem tente subir mais.
Mas o que seria melhor: que ela fosse livre para praticar atividades ao ar livre, ou que ela ficasse em segurança jogando videogame dentro de quatro paredes, sem ver um raio de sol?


Fonte : [Telegraph]

Cientistas encontram ligação entre depressão e genética

Genes são responsáveis por 40% do risco em desenvolver a doença
Cientistas disseram que descobriram a primeira evidência sólida de que variações nos genes de algumas pessoas podem causar depressão, uma das doenças mentais mais comuns e dispendiosas.
Reprodução
Depressão afeta cerca de 20% das pessoas em algum momento da vida
E em uma ocorrência rara na pesquisa genética, a descoberta sobre a ligação de uma região do DNA com a depressão de uma equipe internacional liderada por pesquisadores britânicos foi replicada por outra equipe dos Estados Unidos, em um grupo de estudos completamente diferente.
O que é interessante é que ambos os grupos encontraram a ligação exatamente na mesma região nos dois estudos", disse Pamela Madden, que liderou a pesquisa da equipe norte-americana na Universidade de Washington.
Os pesquisadores disseram que esperam que as descobertas aproximem os cientistas do desenvolvimentos de tratamentos mais efetivos para pacientes com depressão, considerando-se que os atuais dão resultados em apenas metade dos casos.
"Estas descobertas nos ajudará a monitorar os genes específicos que sofreram alteração nas pessoas com a doença", disse Gerome Breen, do Instituto de Psiquiatria do King's College de Londres, que liderou a pesquisa do outro grupo.
Os pesquisadores disseram acreditar que vários genes estão envolvidos com a depressão.
Os achados não irão beneficiar os pacientes imediatamente, novos medicamentos devem demorar entre 10 e 15 anos para serem desenvolvidos. No entanto, eles ajudarão os cientistas a entenderem o que está acontecendo nos níveis genéticos e moleculares nas pessoas com depressão.
O primeiro estudo analisou mais de 800 famílias com depressão recorrente, enquanto que o segundo examinou a depressão e hábitos de fumo em diversas famílias da Austrália e da Finlândia.
Os dois estudos foram publicados na revista científica American Journal of Psychiatryneste domingo, 15, e ambos grupos reportaram uma ligação forte entre a depressão e as variações genéticas em uma região conhecida como cromossomo 3p25-26.
"Normalmente, nos estudos sobre depressão, as replicações das descobertas são incomuns e levam anos para aparecerem, se aparecem", disse Breen.
A depressão afeta cerca de 20% das pessoas em algum momento da vida. Depressão severa e recorrente afeta mais de 4% das pessoas e é de difícil tratamento.
A Organização Mundial da Saúde prevê que a depressão irá rivalizar com as doenças cardiovasculares como o distúrbio com o maior número de casos no mundo por volta de 2020.
Estudos de famílias com depressão indicaram que a desordem tem ligação genética e que os genes são responsáveis por 40% do risco de desenvolver a doença, o restante é influenciado pelo ambiente onde a pessoa vive e outros fatores externos.
A equipe liderada por Breen está conduzindo atualmente estudos de sequenciamento genético em 40 das famílias envolvidas na primeira pesquisa para tentar achar os genes específicos e as variações envolvidas com a doença.

Fonte: Reuters

Medo faz grávidas ‘fugirem’ da vacina


Gestantes são as que menos procuram a imunização contra a gripe. Em Bauru, nem a metade das futuras mamães foi vacinada


A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe não está seduzindo as futuras mamães bauruenses. O boletim semanal com os números de imunizados no município mostrou que apenas 35,69% das gestantes foram vacinadas.
O baixo número de grávidas vacinadas não engloba Karoline dos Santos, 27 anos, e seu barrigão de oito meses. Ela recebeu a dose da vacina contra a gripe logo no início da campanha, mês passado.
“Eu fui ao médico e ele me orientou para que eu tomasse a vacina. Eu tomei, não tenho nenhum medo”, ressaltou Karoline, grávida da segunda filha, Isadora, que deve nascer  no mês que vem.
Karoline já tem uma filha de 3 anos, a pequena Ana Luize. A gestação de Ana foi complicada em relação à gripe. “Na época não tinha a vacina para a gente, era só para idoso. Eu sofri com uma gripe que acabei contraindo e não podia tomar remédio”, lembrou.
A disponibilização de vacina contra a gripe este ano também para gestantes foi por conta do alto índice de mortes pela Gripe H1N1 (Suína) em 2010.
Uma das justificativas para que as grávidas temam a vacina é a reação. “Eu tomei a vacina há um mês e não tive nenhum tipo de reação”, já desmistifica Karoline.
A futura mamãe fez todo o pré-natal no posto de saúde da Vila Cardia, o que facilitou a vacinação contra a gripe. “Eu não sabia que teria vacina para as grávidas. Foi lá no posto que eles anotaram a recomendação na carteirinha e já me vacinaram”, explicou.
ORIENTAÇÃO :
A médica ginecologista e obstetra Marli Faria destaca a importância da vacinação para as gestantes. “É importante se vacinar porque a dose é para vários tipos de gripe”, avisa. A médica conta que o medo da vacina existe por conta de um tabu difícil de ser quebrado na sociedade.
“Há um tabu que diz que, com a vacina, a pessoa pega a gripe. E as grávidas têm muito medo”, contou a doutora.
A ginecologista ilustrou o medo da vacina com um episódio em sua vida. “Eu ganhei duas vacinas, mas já tinha tomado. Apliquei no meu marido e ofereci para a minha vizinha, que está sempre  com gripe. Ela não quis tomar, por medo.”
Segundo a médica, são poucos os que têm reações por conta da vacina.
Marli ressaltou que as gestantes podem receber medicamentos contra a gripe durante a gravidez, mas sempre com orientação médica. “A gente pede para que não se mediquem sozinhas, pois podem prejudicar o bebê.”
A médica pontuou os motivos que fazem as futuras mamães fugirem. “Primeiro é o medo; depois, a preguiça; depois, a falta de tempo; e, por último, a falta de consciência.”

Brasil gasta menos com saúde que a África


De acordo com relatório anual divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) neste final de semana, o governo brasileiro gasta apenas 6% com saúde, patamar inferior à média africana, que é de 9,6%. 

Das 192 nações avaliadas pela OMS, o país ocupa 151ª posição em investimentos na área. Os dados apontam ainda que 56% dos gastos com a saúde no Brasil vêm de poupanças e das rendas dos cidadãos. O número representa uma queda em relação a 2000, quando 59% de tudo que se gastava com saúde vinha do bolso de famílias de pacientes e de planos pagos por indivíduos.

Amabel viabiliza mais uma reforma no Santa Isabel

Em breve os pacientes do Hospital Santa Isabel serão internados em uma ala totalmente reformada. A obra inicia no dia 16 de maio e a previsão para conclusão é de 90 dias.

Os principais beneficiados serão os pacientes internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), maiores usuários das acomodações da Unidade Luizita I, localizada no sexto andar do Hospital. A reforma é viabilizada pela Associação dos Amigos do Hospital Santa Isabel (Amabel), por intermédio do projeto Adote um Quarto. O investimento total é de R$ 250 mil.

Os nove quartos pequenos da Unidade serão transformados em cinco quartos maiores. O número de leitos permanece o mesmo, sendo 16 no total. A renovação das áreas comuns, como o Posto de Enfermagem, também faz parte do cronograma da obra.

Durante a reforma, os pacientes internados na Unidade Luizita I serão provisoriamente realocados para outras unidades. Desta forma o Hospital Santa Isabel mantém o atendimento de excelência em saúde e evita transtornos à comunidade.

O Projeto Adote um Quarto

O Hospital Santa Isabel possui 132 acomodações, e com a participação da Amabel já foram reformadas 79 acomodações. As reformas foram feitas por intermédio do Projeto Adote um Quarto, que visa a melhoria da estrutura física dos quartos, viável somente com a colaboração da comunidade a partir de doações de recursos financeiros e materiais para realizar as reformas necessárias, de acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para ajudar
Entre em contato pelo telefone 3321-1004 ou envie um e-mail para amabel@santaisabel.com.br.


fonte: Diane Franciele Ziemann

Caminhar regularmente melhora a sua memória




Palavras cruzadas, enigmas, xadrez… Qual é a melhor maneira de manter a mente e a memória saudáveis? Nenhuma das opções. Segundo uma pesquisa norte-americana, exercícios leves como a caminhada melhoram a memória e a saúde do cérebro em pessoas mais velhas, com um investimento limitado de tempo e esforço.

O estudo acompanhou um grupo de 120 pessoas sedentárias, porém saudáveis, com idade entre 50 e 80 anos. Os voluntários foram divididos em dois grupos: o primeiro andou por 40 minutos três vezes por semana; o segundo fez exercícios de alongamento e tonificação.

O cérebro de cada voluntário foi mapeado antes, seis meses e um ano depois do início da pesquisa. O foco de atenção dos pesquisadores foi no hipocampo. Responsável pela nossa memória declarativa (aquela que nos permite falar de pessoas, lugares e eventos), a área é a que sofre queda mais acentuada na terceira idade, com redução de 1% a 2% em volume a cada ano.

A redução da área faz com que as células do cérebro se encolham e recuem suas ligações. Isso faz com que sejam produzidos menos neurotransmissores, as proteínas usadas pelo cérebro para se comunicar. Nesse quesito, portanto, quanto maior melhor.

Os pesquisadores puderam perceber que o hipocampo daqueles que participaram do grupo de exercício aumentou de tamanho, enquanto o hipocampo do grupo do alongamento e tonificação diminuiu (em ritmo semelhante ao declínio médio da população idosa).

A melhor parte do estudo, segundo os pesquisadores, é que a caminhada é livre e de fácil acesso a todos. Além disso, parece provável que exercícios mais pesados ajudem a melhor ainda mais a saúde do cérebro. O importante é sair do sofá. 

Fonte: LiveScience

Refrigerante diet pode aumentar chances de doenças vasculares

O consumo de refrigerante diet - que não tem açúcar na fórmula - pode trazer um risco muito maior de doenças vasculares em comparação com aqueles que não bebem refrigerante, de acordo com uma pesquisa apresentada na Conferência Internacional de Derrame de 2001, da Associação Americana de Derrame.

Em pesquisas envolvendo 2.564 pessoas no Northern Manhattan Study (NOMAS) da Universidade de Columbia, cientistas apontaram que pessoas que beberam refrigerante diet todos os dias apresentaram um risco 61% maior de doenças vasculares do que aqueles que relataram não beber refrigerante.

Sal: Em uma pesquisa separada com 2.657 participantes também no NOMAS, cientistas descobriram que a ingestão elevada de sal, independente da hipertensão, foi associada a um aumento significante no risco de acidente vascular cerebral isquêmico (quando um vaso sanguíneo é bloqueado e corta o fluxo de sangue para o cérebro).

Segundo o estudo, as pessoas que consumiram mais de 4.000 miligramas de sódio por dia tinham mais que o dobro do risco de AVC em comparação com aqueles que consomem menos de 1.500 mg por dia.


Fonte: Estadão

Esporte na Melhor Idade: Devo fazer? Benefícios da prática esportiva


Benefícios da prática esportiva

Com a expectativa de vida do ser humano tem aumentado progressivamente,é conhecimento comum que para se atingir qualidade de vida mais saudável é necessário , entre outros aspectos, uma alimentação adequada às necessidades nutricionais individuais, equilíbrio emocional ante as pressões do dia-a-dia e a prática regular de atividade física.

Fator que tem alcançado grande preocupação hoje em dia, os obesos podem encontrar na atividade física, contribuição considerável, pois a prática desta provoca maior oxigenação e queima de calorias, auxiliando na redução de peso, levando ao aumento de massa magra e diminuição de massa gorda.

No caso de infecções, aatividade física provoca o aumento da oxigenação - que leva a uma melhora na vitalidade e, como conseqüência, a resistência orgânica alcança um estágio mais elevado, diminuindo a predisposição a infecções.

Outro aspecto extremamente importante diz respeito a sociabilidade. O indivíduo estabelece uma relação com seu próprio corpo, adquirindo auto-estima e confiança. A prática de qualquer atividade esportiva proporciona a qualquer faixa etária, o desenvolvimento e resgate das habilidades que muitas vezes passam despercebidas. Além disso, é bom lembrar: freqüência e regularidade são importantes.

Não perca tempo, elimine a vida sedentária, exercite-se, relaxe, caminhe regularmente e divirta-se. Em caso de dúvidas, procure um médico para avaliar a sua condição de saúde e dar o veredicto final para você iniciar de qualquer esporte.

 Afinal, viver bem é o que vale!

Inflação chega 6,51% e supera meta


O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) registrou inflação de 0,77% em abril, praticamente estável em relação a março, quando a variação foi de 0,79%. No entanto, nos últimos 12 meses, encerrados em abril, o IPCA registrou variação de 6,51% --superior ao centro da meta do governo, de 4,5%, e acima do teto, que prevê dois pontos de tolerância (6,5%).
Em abril de 2010, a taxa havia ficado em 0,57%. No acumulado do ano, o índice ficou em 3,23%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O índice acumulado em 12 meses é o mais alto desde julho de 2005, quando havia sido de 6,57%. Já o indicador mensal registrou a maior variação para o mês de abril desde 2005 (0,87%).
O IPCA é o índice oficial de inflação do país e baliza o regime de metas do governo.
Em abril, o índice sofreu pressão especialmente de transportes, com alta de 1,57%, em razão do aumento do gasolina (6,21%) e do álcool (11,20%). Também subiram os preços do grupo saúde (0,98%).
Já os principais itens que mostraram queda e ajudaram a conter a inflação foram os alimentos, cuja a taxa desacelerou de 0,75%, em março, para 0,58%, em abril. Tiveram quedas itens como tomate (-18,69%), açúcar (-2,68%), arroz (-2,13%) e carne (-0,2%).

Atividade física durante a infância previne depressão na fase adulta

Exercícios podem contribuir para o desenvolvimento de células cerebrais

A atividade física durante a infância pode prevenir a depressão na fase adulta, segundo um estudo de cientistas australianos. 

Os pesquisadores da Universidade Deakin, no sudeste do país, descobriram que as pessoas que praticam poucas atividades físicas durante a infância são 35% mais propensas a sofrer de depressão que as que realizaram atividade física regularmente quando crianças.
A cientista australiana Felice Jacka ressaltou que a atividade física pode contribuir para o desenvolvimento de células cerebrais durante a infância e também para enfrentar melhor situações de estresse.
Além disso, uma pessoa que não pratica muitos exercícios tem pouco apoio social, o que pode levá-la a ter maior chance de sofrer de depressão ao longo de sua vida, acrescentou Felice.
Os pesquisadores da Universidade de Deakin, no estado de Victoria, analisaram os níveis de atividade física de 1.225 homens e mulheres com menos de 15 anos e sua relação com a tendência à depressão, segundo o portal australiano de notícias científicas Science Alert. 

FMI: Brasil,Chile e outros 3 países têm risco de superaquecimento

SANTIAGO (Reuters) - Brasil, Chile, Peru, Colômbia e provavelmente o Uruguai estão expostos a riscos de superaquecimento, afirmou Miguel Savastano, vice-diretor para o Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), durante apresentação em Santiago nesta quarta-feira.
O FMI alertou na terça-feira que o fortalecimento do real era motivo de preocupação e que estava claro que algumas economias sul-americanas estavam superaquecendo.
Savastando disse ainda nesta quarta-feira que a América Latina deveria esperar mais repasses dos altos preços de matérias-primas às economias locais.

(Reportagem de Alonso Soto e Moisés Avila)

População mundial vai passar de 7 bilhões em outubro, diz ONU

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - A população mundial deve superar os 7 bilhões em 31 de outubro, e pode chegar aos 10 bilhões até o fim do século, segundo um relatório divulgado na terça-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O texto prevê também que a população global em meados do século será maior do que na previsão anterior, feita há dois anos -- deve chegar a 9,31 bilhões, em vez de 9,15 bilhões. Isso ocorre devido a uma menor mortalidade e maior natalidade do que o previsto.
A data de 31 de outubro para chegar à marca dos 7 bilhões se baseia em cálculos das tendências atuais, mas Hania Zlotnik, chefe da divisão populacional do departamento econômico da ONU, disse que isso deve ser visto "com um pé atrás."
As nações precisam encontrar um equilíbrio entre a fertilidade alta, com um crescimento populacional que sobrecarrega os recursos, principalmente alimentícios, e a baixa fertilidade, que leva ao envelhecimento populacional e abala os serviços sociais, como já vem acontecendo em alguns países europeus.
"Todos os países vão envelhecer se suas populações não explodirem ainda mais do que estão explodindo agora," disse Zlotnik.

Brasil tem 16,2 milhões em situação de pobreza extrema, aponta IBGE

Número equivale a aproximadamente 8,5% da população brasileira e considera as pessoas com renda de até R$ 70

Cerca de 16,2 milhões de brasileiros são extremamente pobres, o equivalente a 8,5% da população. A estimativa é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir da linha de extrema pobreza definida pelo governo federal.

A linha estipula como extremamente pobre as famílias cuja renda per capita seja de até R$ 70. 

De acordo com a ministra do MDS, Tereza Campello, o valor definido é semelhante ao estipulado pelas Nações Unidas.
Para levantar o número de brasileiros em extrema pobreza, o IBGE levou em consideração, além do rendimento, outras condições como a existência de banheiros nas casas, acesso à rede de esgoto e água e também energia elétrica. 
O IBGE também avaliou se os integrantes da família são analfabetos ou idosos.

Inflação sobe pela oitava semana seguida

Banco Central divulgou nesta segunda seu novo boletim Focus. A inflação no país deve aumentar para 6,37%, e a expansão do PIB fica em 4% para 2011
O Banco Central divulgou seu boletim Focus, em que aponta novo aumento da inflação - já é a oitava semana seguida que ela cresce. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,34% para 6,37%. O mesmo documento aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro mantém-se estável, com um crescimento estimado em 4%, embora mostre a tendência de aumentar no próximo ano. 
As expectativas para o crescimento da produção industrial diminuíram tanto este ano - de 4,06% para 4,04% -, quanto em 2012 - de 4,65% para 4,58%, mas a estimativa do PIB para o ano que vem cresceu de 4,21% para 4,25%. Já a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi ajustada de 39,26% para 39,23%, em 2011, e mantida em 38%, no próximo ano. 

Quanto ao IPCA, os analistas avaliaram que a projeção deste ano está se desviando muito da meta, que tem como centro 4,5% e limite superior de 6,5%. Para 2012, que tem a mesma meta, a estimativa segue em 5% há quatro semanas. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação e o principal instrumento usado para tentar mudar os rumos da alta dos preços é a elevação da taxa básica de juros, a Selic. 

Segundo os analistas ouvidos pelo BC, a expectativa agora é que a Selic feche 2011 em 12,50% ao ano, 0,25 ponto percentual a mais que o estimado na última semana. “O Copom entende, de forma unânime que, diante das incertezas quanto ao grau de persistência das pressões inflacionárias recentes, e da complexidade que envolve hoje o ambiente internacional, o ajuste total da taxa básica de juros deve ser, a partir desta reunião, suficientemente prolongado”, diz a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). 

Outros índices inflacionários também foram revistos pelo BC nesta segunda. O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), neste ano, passou de 5,57% para 5,71%. O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) deve permanecer estável em 2011 - 7,01%. Já o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) deve cair de 7,06% para 6,90%. 

O Focus também avaliou as expectativas para a cotação do dólar, que deve fechar 2011 valendo R$ 1,62, e divulgou a previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações), que foi ajustada de US$ 18 bilhões para US$ 18,05 bilhões neste ano. 

O déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) deve diminuir em 2011 - a estimativa passou de US$ 60,5 bilhões para US$ 60 bilhões -, mas em 2012 a tendência é de que cresça novamente - de US$ 69,1 bilhões para US$ 69,5 bilhões. 

Por fim, a estimativa dos analistas para os preços administrados permanece em 4,80%, em 2011, e em 4,50%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros
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