Mensagem do Dia do Trabalhador

É bom trabalhar. Depende de você. 
Não pense que está ganhando pouco ou que está se esforçando mais do que deve. 
O seu trabalho torna-se penoso. 
O trabalho é o equilíbrio da sua vida. 
Sem ele, você enfraqueceria suas forças. 
Cairia no desânimo. 
Estacionaria material e espiritualmente. 
Já ao começar do dia, agradeça a Deus pelo serviço a fazer. 
Lembre-se que Deus trabalha sempre. 
Não exagere, porém. 
Tudo fora dos limites é prejudicial. 
Nós vivemos uns dos outros através do trabalho que Deus nos deu.

Saúde amplia em até 60% repasse para transplantes

O estímulo à realização de mais transplantes no Sistema Único de Saúde (SUS) ganha reforço com a criação de novos incentivos financeiros para hospitais que realizam cirurgias na rede pública. Com as novas regras, estabelecidas pelo Ministério da Saúde, os hospitais que fazem quatro ou mais tipos de transplantes poderão receber um incentivo de até 60% em relação ao gasto com os procedimentos de transplantes já pagos pelo Ministério da Saúde, isso se cumprirem os indicadores definidos pela nova Portaria.

Para os hospitais que fazem três tipos de transplantes, o recurso será de 50% a mais do que é pago atualmente. Nos casos das unidades que fazem dois ou apenas um tipo de transplante, será pago 40% e 30% acima do valor, respectivamente. O impacto para 2012 é de R$ 217 milhões.

“Esse é um incentivo para a realização de transplantes mais complexos, como o de coração, fígado e o de pulmão. Quanto mais tipos de transplantes um hospital fizer maior, será o incentivo pelo procedimento realizado”, diz o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acrescentando que além de pagar pelo transplante realizado, “isso é mais um incentivo para a manutenção do paciente na UTI por um período maior, se for necessário. Com essa mudança estamos estimulando também os hospitais que queiram fazer transplantes mais complexos, que possam realizar esses procedimentos”, completa.

Os hospitais que fazem transplante de rim terão, ainda, um reajuste específico de 30% para estimular a realização dos procedimentos e a redução do número de pessoas que aguardam pelo órgão. O valor pago para transplantes de rim de doador falecido sobe de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil. Nos casos de transplante de rim de doador vivo, o valor sobe de R$ 16,3 para R$ 21,2 mil. 

A medida visa ampliar a capacidade de realização de transplantes no SUS e a redução de pacientes que aguardam por um órgão. “A portaria define novos incrementos para os procedimentos para ampliarmos a capacidade dos hospitais de fazerem vários tipos de transplantes de órgãos e reduzir o tempo de espera, sobretudo de transplante renal, que é o que tem o maior número de pacientes, além de incentivar a qualidade do transplante”, diz o ministro Padilha. 

Outra novidade é que, além do pagamento que já é efetuado pelos transplantes no SUS, o Ministério da Saúde dará também um incentivo a mais para a manutenção do paciente que necessitar de ficar em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) incremento para a internação de pacientes que necessitam de um tempo mais prolongado de hospitalização, quando há complicações graves.

“O conjunto de medidas expressa nossa preocupação não só com a quantidade de transplantes, mas, sobretudo, com a redução do tempo de espera e a qualidade de vida do paciente após a cirurgia. Dessa forma, levamos em conta o acompanhamento e a sobrevida do paciente. Queremos continuar ampliando o número de transplantes, sobretudo de rins, e ajudar os hospitais que assumem a responsabilidade de fazer transplantes nos pacientes mais graves”, explica Padilha. 

RECORDE – Em 2011, o Brasil atingiu recorde mundial de transplantes em um sistema público de saúde. 

No ano passado, foram realizadas mais de 23 mil transplantes em 2011 no serviço público.

Com relação ao número de pessoas à espera de transplante, houve redução de 23% em 2011 em relação a 2010. Os transplantes que tiveram as maiores reduções foram fígado (42%), córnea (39%) e pâncreas (36%). Os que menores reduções foram nas filas de espera por rim (14%), coração (13%) e pulmão (5%), que são os principais alvos das novas regras, juntamente com o fígado. 

Em 2011, foram criados 87 novos centros de transplantes habilitados – 18 no Norte e Nordeste -, além de 104 novas equipes de transplantes credenciadas – 22 no Norte e Nordeste. Foram implantadas 35 novas Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) em 11 estados – AC, BA, CE, MS, PR, PE, SC, RS, RN, PI e SE.

REDOME – Além da portaria que define incentivos para transplantes, o ministro Alexandre Padilha assina também uma portaria que estabelece a manutenção regulada de novos doadores no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Antes ilimitada, agora o número máximo de cadastro de doadores voluntários de medula óssea será de 267.190 por ano.

Um dos impactos esperados é a melhoria da qualidade do material coletado e armazenado, com melhor regulação no processo de captação. Outro resultado será a redução de custos pagos pelos procedimentos. Atualmente, o SUS investe R$ 270 milhões/ano com a captação de doadores voluntários para o REDOME. Com regulamentação no número de doadores, o gasto passará a ser de R$ 100 milhões, uma redução de R$ 170 milhões por ano. Essa economia vai possibilitar o remanejamento dos recursos para outras ações.

O REDOME é hoje o 3º maior registro mundial de doadores voluntários de medula óssea. Atualmente, são mais de 2,7 MILHÕES de doadores cadastrados. Esse dado é 22.400% maior que total de registros em 2000, quando havia 12 mil voluntários inscritos. O salto se deve em grande parte a campanhas publicitárias e ações de sensibilização do Ministério. Quanto ao número de transplantes, em 2011 foram realizadas um total de 1.732 - crescimento de 7,2% em relação a 2010. Hoje, 1.205 pessoas aguardando pela identificação de um doador de medula óssea no país. Existem 104 pessoas aguardando por um transplante não-aparentado de medula óssea, já com doador identificado e selecionado.

Meio Ambiente - Desabafo de uma senhora no Supermercado

Na fila do supermercado o caixa diz a uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas, já que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse:
-Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu:
-Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente.

E a velha senhora responde:
-...Você está certo, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Sabe por quê?
-Naquela época, as garrafas de leite, refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja.
-A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e as garrafas eram reutilizadas muitas vezes.
-Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo.
-Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios.
-Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro a cada vez que precisávamos ir a dois quarteirões.
-...Mas você está certo:
-Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente.
-Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis.
-Roupas secas não se conseguia usando máquinas bamboleantes de 220 volts, mas era -a energia solar e eólica que realmente secavam nossas roupas.
-Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, -e não roupas sempre novas.
-...Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias.
-Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto.
-E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado -não sei como? ...
-Na cozinha, tínhamos que 'bater' tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fizessem tudo por nós.
-Quando embalávamos algo frágil, usávamos jornal amassado, não plástico-bolha ou pets de plástico que duram séculos para se degradar.
-Naqueles tempos não se usava um motor à gasolina para cortar a grama, mas um cortador de grama que exigia músculos.
-O exercício era extraordinário, e não precisávamos ir a uma academia e usar esteiras elétricas.
-...Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente.
-Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos -plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
-As canetas recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra.
-Usávamos navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte...
-...Na verdade, tivemos uma verdadeira 'onda verde' naquela época: 
-Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou o ônibus,as crianças iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas.
-Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede.
-Nós não precisávamos usar um GPS para chegar num restaurante, só íamos ao pizzaria mais próximo.
-...Sua geração que não quer abrir mão de nada e pensa que a minha época foi responsável.

-Então, a atual geração não deve falar da MINHA geração, mas resolver o problema que a SUA vem causando ao meio ambiente... 

Tenham um bom futuro, se puderem, é claro!

Técnica inédita em Blumenau inova no tratamento da calvície


A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que metade da população masculina do planeta terá algum grau de calvície até os 50 anos. O problema não é uma preocupação exclusiva dos homens. Estudos da Academia Americana de Dermatologia mostram que, de um total de 2 bilhões de pessoas no mundo que enfrentam os efeitos da calvície, mais de 100 milhões são mulheres. No Brasil, ela atinge cerca de 40% da população feminina.

Para tratar os vários tipos de calvície, a inovação é o Microtransplante Capilar, realizado pela primeira vez em Blumenau no Hospital Santa Isabel pelo cirurgião plástico Leonardo Aguiar, que fez especialização em cirurgia plástica com o professor Ivo Pitanguy, no Rio de Janeiro (RJ).

A técnica consiste na retirada de um filete de cabelo da nuca. Este filete é dividido em unidades foliculares. Cada unidade pode conter um ou mais folículos de cabelo, composto pelo fio de cabelo, glândulas sebáceas e bulbo. Após a divisão, as unidades são implantadas na região calva da cabeça. Na parte em que houve a retirada do filete de cabelo, é feita uma sutura tricofítica que permite o crescimento do cabelo normalmente através da cicatriz.

O procedimento feito no Santa Isabel é conhecido como Megassessão de Microtransplante Capilar, pois foram implantados mais de cinco mil fios de cabelo de uma só vez em um paciente do sexo masculino.

A pessoa que deseja se submeter ao transplante capilar deve primeiro consultar um médico especialista para, primeiro, diagnosticar a causa da perda de cabelo e tratá-la de forma a evitar que continue. “O diagnóstico costuma ser rápido. O tratamento é medicamentoso e deve ser avaliado antes da cirurgia. Depois é feito o transplante”, explica o cirurgião Leonardo Aguiar. Qualquer pessoa pode se submeter ao procedimento, inclusive vítimas de acidentes e com sequelas de queimaduras que perderam cabelos ou sobrancelhas. “O transplante capilar é realizado em pacientes que estejam com a perda de cabelos controlada e possuam área doadora com densidade de cabelos suficiente para transplantar e obter o resultado desejado".

A cirurgia tem a duração de até sete horas. O tempo máximo de internação hospitalar é de 24 horas. A recuperação é rápida. Em até cinco dias o paciente volta a trabalhar, por exemplo. O cuidado maior é em não machucar a área doadora e a área receptora da cabeça.

Após uma semana, o fio de cabelo implantado cai, mas o bulbo permanece. Depois de três meses o cabelo volta a nascer. Em um ano, o resultado final torna-se perceptível. A média é de que entre 90% e 100% dos fios transplantados nasçam e renasçam, seguindo o ciclo normal. O cabelo mantém aspecto totalmente natural.

Estudo mapeia dez diferentes tipos de câncer de mama

Um estudo inédito revelou que o que se conhece atualmente como câncer de mamapode ser desdobrado em dez diferentes tipos, abrindo caminho para uma revolução no tratamento, que deve ficar cada vez mais específico para cada tipo de tumor.


A pesquisa, realizada por cientistas do Canadá e da Grã-Bretanha e publicada na prestigiada revista Nature, analisou mais de 2 mil mulheres com câncer, e seus resultados devem começar a ser aplicados em hospitais dentro de no mínimo três anos.
Para os especialistas, é possível comparar o câncer de mama a um mapa do mundo. Os exames atuais, mais abrangentes, teriam a capacidade de classificar a doença em diferentes “continentes”.
Agora, com as novas descobertas, serápossível mapear a doença em até dez diferentes tipos, com um grau de definição muito maior, como se fossem “países”.”O câncer de mama não é uma doença, mas sim dez diferentes doenças”, disse o chefe do estudo, Carlos Caldas.
- Nossos resultados abrem caminho para que no futuro os médicos possam diagnosticar que tipo de câncer uma mulher tem e os tipos de remédios que vão ou não funcionar, de uma maneira muito mais precisa do que é possível atualmente – acrescenta o pesquisador.
No momento, os tumores são classficados de acordo com sua aparência sob as lentes de microscópios e exames com “marcadores”. Aqueles identificados com “receptores de estrogênio” deveriam responder a tratamentos que utilizam o tamoxifeno (um modulador seletivo da recepção deste tipo de hormônio) e os classificados com “receptores Her2″ deveriam sofrer impacto da terapia com o medicamento Herceptin.
A grande maioria dos tipos de câncer de mama (mais de 70%) responde bem aos tratamentos com hormônios. Entretanto, a reação às terapias varia muito. “Alguns respondem bem, outros fracassam terrivelmente. Claramente precisamos de uma classificação mais detalhada”, diz Caldas.
Análise: O que isto representa para os pacientes?
O potencial das descobertas deste estudo é vasto e pode ter um papel transformador no tratamento do câncer de mama ao redor do mundo. No entanto, a aplicação da nova classificação ainda levará anos e o impacto imediato para pacientes será limitado.

Há diferenças claras entre as taxas de sobrevida para cada tipo de câncer identificado. As variedades dois e cinco, por exemplo, tendem a apresentar cerca de 40% de chances de sobrevida de 15 anos. Os tipos três e quatro têm 75% de chances de sobrevida do mesmo período.
Em termos de tratamento, as notícias são ruins. Até o momento há uma terapia bem delimitada para apenas um dos dez tipos: o medicamento Herceptin.
Os outros grupos permanecerão com procedimentos genéricos, à base de sessões de quimioterapia e radioterapia.

A esperança é que no futuro novos medicamentos sejam criados para cada tipo específico da doença.
Revolução
Os pesquisadores analisaram detalhes da genética celular de mais de 2 mil tumores, levando em consideração quais genes haviam sofrido mutação, quais estavam se multiplicando e quais estavam sendo desligados.

Após as análises, as células cancerígenas foram agrupadas em dez diferentes classificações, denominadas “IntClust” um a dez. ”Este é o maior estudo já realizado sobre os diferentes tipos de tumores de câncer de mama e vai alterar a maneira com a qual analisamos a doença, tendo um impacto enorme na forma de diagnosticar e tratar o câncer de mama nos próximos anos”, disse Harpal Kumar, chefe do instituto de Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha, que financiou a pesquisa.
Os cientistas precisam agora comprovar os benefícios da nova classificação antes que médicos e hospitais de todo o mundo passem a utilizá-la –um processo que pode levar de três a cinco anos.
Para Delyth Morgan, chefe de campanhas contra o câncer de mama na Grã-Bretanha, o estudo pode “revolucionar a maneira com a qual a doença é diagnosticada e tratada”.
A pesquisa é um exemplo do que se conhece atualmente por “medicina personalizada” –que consiste em tratar uma doença a partir do mapeamento detalhado de seu comportamento genético.
O princípio pode, no futuro, ser aplicado às pesquisas que medem a resposta a medicamentos para doenças cardiológicas e tratamentos para conter o vírus HIV, dentre outros.

África tem grande quantidade de água no subsolo

Cientistas descobrem vastos lençóis de água, 100 vezes superiores ao recurso natural disponível na superfície


O continente africano tem uma grande quantidade de lençóis e reservas de água no subsolo, ao longo de vários países e regiões, de acordo com dados recolhidos por uma equipa de investigadores.

Segundo noticia a BBC, os cientistas fizeram um mapa detalhado que mostra os locais onde é possível encontrar em maior quantidade este recurso natural escasso em África.

A investigação, publicada no jornal científico, «Environmental Research Letters», desvenda que os aquíferos, ou seja, as formações geológicas que podem armazenar água subterrânea são mais fortes perto da Líbia, Sudão, Egito e Algéria.

Em regiões perto de Angola, Zâmbia e na Mauritânia também foram encontrados níveis elevados de água no subsolo.

África é dos continentes com menos acesso a água tratada ou disponível para beber. Ainda assim, este estudo desenvolvido por cientistas da Universidade de Londres, UCL, revela que a quantidade de água no subsolo africano é 100 vezes superior à encontrada na superfície.

Inflação do aluguel avança na segunda prévia de abril, diz FGV

Em 12 meses, IGP-M acumula alta de 3,51% e, no ano, de 1,33%. Inflação no atacado, que mais pesa no IGP-M, foi de 0,32% para 0,77%.



O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), conhecido como inflação do aluguel, porque reajusta a maioria dos contratos imobiliários, acelerou para 0,71% na segunda prévia de abril, após avançar 0,35% no mesmo período de março. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (18) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, indicador acumula alta de 3,51% e, no ano, de 1,33%.

Usado no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), também chamado de inflação do aluguel, variou 0,77% no segundo decêndio de abril, contra 0,32% na mesma apuração de março.

Preços para o consumidor
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), ou a inflação no varejo, também utilizada para calcular o IGP-M, avançou de 0,43% para 0,52%, com a principal contribuição partindo do grupo vestuário (de 0,18% para 0,96%). Ainda foram registrados acréscimos nas taxas referentes a alimentação (de 0,35% para 0,48%), transportes (de 0,21% para 0,37%), despesas diversas (de 0,06% para 1,19%), saúde e cuidados pessoais (de 0,52% para 0,71%), comunicação (de -0,05% para 0,07%) e educação, leitura e recreação (de 0,31% para 0,32%).

Entre todos esses grupos de gastos, só o de habitação registrou desaceleração: de 0,88% para 0,55%, com destaque para empregada doméstica mensalista, cuja taxa passou de 4,56%, no mês anterior, para 1,98%, nesta apuração.

Custo da construção
Nesta quarta, a FGV ainda divulgou o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que variou 0,82%, após avançar 0,29%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços ficou em 0,51%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,50%. O índice que representa o custo da mão de obra ficou em 1,13%, no segundo decêndio de abril. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,09%.


Fonte: G1.com

Atenção: Novo golpe digital já afeta mais de 31 mil usuários do Twitter

Por Moacir Drska | Valor


SÃO PAULO – A companhia de segurança da informação Eset anunciou hoje a descoberta de um novo ataque digital centrado no Twitter. Segundo a empresa, o golpe já afetou mais de 31 mil usuários do microblog em todo o mundo.

O novo ataque é baseado em técnicas de engenharia social, nas quais os cibercriminosos se aproveitam da curiosidade das vítimas para induzi-las a clicar em links maliciosos. Nesse caso específico, o golpe usa tweets em inglês sobre rumores ou tragédias, com o objetivo de atrair os internautas, fazendo com que eles acessem o endereço eletrônico fraudulento.

Depois de acessar a página em questão, o usuário recebe a informação de que sua conta no Twitter saiu do ar. Ele é induzido então a inserir seu login e senha pessoal para voltar à rede social. Nesse momento, os crimonosos roubam as informações pessoais do internauta.

Segundo os especialistas da Eset, até o momento, os cibercriminosos usaram apenas frases em inglês para disseminar a ameaça. No entanto, dizem eles, há uma tendência de que o golpe migre para outros idiomas, inclusive o português.

Economia recua 0,23% em fevereiro, segundo prévia do PIB

Indicador divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Banco Central mostra recuo de 0,23% da atividade econômica brasileira em fevereiro (resultado com ajuste sazonal, que desconsidera efeitos de determinado período do ano). Em janeiro, o IBC-BR (Índice de Atividade Econômica) havia registrado recuo de 0,13%. Em relação a janeiro de 2011, o indicador registrou recuo de 0,07%.

Na série sem ajustes, o indicador de fevereiro mostrou elevação de 1,12%.

De acordo com o IBC-BR, o indicador passou de 140,53 pontos em janeiro para 140,20 em fevereiro.

Em 2011, o crescimento do PIB foi de 2,7%. O governo mantém a estimativa de crescimento para o ano em 3%, segundo o Ministério da Fazenda.

O IBC-BR foi criado pelo BC para antecipar dados sobre o desempenho da economia. O indicador mostra a tendência do PIB, índice oficial divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).



Fonte: IBGE

Criação de empregos diminui 25,8% em março

O pior desempenho ocorreu no setor industrial, em particular na indústria de produtos alimentícios


O ministro interino do Trabalho e Emprego, Paulo Roberto Pinto, por outro lado, destacou a alta nas vagas em relação ao mesmo mês do ano anterior / Divulgação / Agência Brasil 
ministro interino do Trabalho e Emprego, Paulo Roberto Pinto, por outro lado, destacou a alta nas vagas em relação ao mesmo mês do ano anterior Divulgação / Agência Brasil

Em março, foram criados no Brasil 111.746 postos de trabalho com registro em carteira assinada. 

Em relação ao mês de fevereiro, houve uma queda no saldo de vagas de 25,8%, ou seja, houve uma desaceleração, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta segunda-feira pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). 


Pela primeira vez desde julho de 2011, foi registrada criação de empregos superior ao mesmo mês no ano anterior, já que houve uma alta de 20,6% em relação a março do ano passado. “A criação de 20,6% de postos a mais que em março de 2011 sinaliza o acerto das medidas adotadas pelo governo federal para elevar a criação de empregos formais”, afirmou o ministro interino do Trabalho e Emprego, Paulo Roberto Pinto.

O maior responsável pelo saldo positivo foi o setor de serviços, com a geração de 83.182 (0,53%)  vagas formais. O comportamento favorável é oriundo da expansão do emprego nos seis ramos que o compõem, com saldo recorde para o subsetor de Ensino e o de Serviços Médicos e Odontológicos. 

Por outro lado, a queda do emprego na Indústria de Transformação, com perda de 5.048 postos (-0,06%) pode ser atribuída, em grande parte, ao desempenho negativo da Indústria de Produtos Alimentícios, que teve redução total de 25.211 postos no mês (-1,34%). 

O maior impacto para o ramo veio do Nordeste, onde houve perda de 33.704 postos de trabalho, relacionados particularmente às atividades de Fabricação de Açúcar. 

O diretor do Departamento de Emprego e Salários do MTE, Rodolfo Torelly, explica que, nos meses de março, a Agricultura tem, geralmente, um resultado levemente positivo, mas este ano apresentou uma queda de 17 mil empregos, o que impactou diretamente a Indústria de Alimentos. 
“Esse foi o principal fator que impediu um resultado positivo para a Indústria, já que na Indústria de Alimentos foram perdidos 25 mil postos de trabalho”.

A queda do emprego na Agricultura (-17.084 postos ou -1,09%) originou-se de movimentos negativos e positivos em seus ramos de atividade. Entre os desempenhos negativos em destaque estão o Cultivo de Laranja (-9.693 postos), Cultivo de Frutas de Lavouras Permanentes, exceto Laranja e Uva (-5.001 postos) e Atividades de Apoio à Agricultura (-3.265 postos). Já o desempenho positivo em destaque é o Cultivo de Cana-de-Açúcar (+4.525 postos).

Por outro lado, os ramos industriais que se sobressaíram positivamente, em termos absolutos, foram: Indústria da Borracha, Fumo e Couros (+5.460 postos ou +1,57%), Indústria de Calçados (+3.919 postos ou +1,10%), Indústria Química (+3.335 postos ou +0,36%), Indústria Têxtil (+2.728 postos ou +0,27%) e Indústria de Materiais Elétricos e Comunicação (+2.090 postos ou +0,67%). A Indústria de Papel e Papelão (-354 postos ou -0,09%) e a Indústria de Material de Transporte (-143 postos ou -0,02%) evidenciaram leve queda no emprego.


Fonte: band.com.br

Sustentabilidade: Procuram-se talentos verdes

Estudo da Accenture mostra que tem crescido a demanda internacional por profissionais com habilidades para implantar uma política de sustentabilidade

Novas regulamentações, novos investimentos, novas tecnologias e novos valores: esses são os quatro fatores que vêm aumentando tanto a oferta de “talento verde” como a demanda por ele. 

O problema, contudo, é que muitos líderes empresariais ainda não estão preparados para tirar proveito desse novo profissional, que estimula a sustentabilidade dentro das empresas. 

Eles em geral o associam ao que é conhecido comumente como “trabalhos verdes”, vislumbrando-o apenas em setores em que os desafios e as oportunidades associados à sustentabilidade são óbvios, como o de energia. 

No entanto, o talento verde também é necessário em atividades em que as implicações são menos claras, como a área bancária. Felizmente, a forma como as empresas adaptaram suas políticas e práticas de captação e retenção de talentos à revolução da internet pode jogar luz sobre o tema. 

Há apenas uma década, organizações de todos os tipos aprenderam a localizar, atrair e desenvolver novos profissionais cercadas de um contexto de mudança semelhante. 

As que agiram à frente de seus concorrentes ao transformar a gestão de talentos leram os sinais dos tempos: que a internet havia chegado para remodelar os negócios de modo permanente.

Grau semelhante de mudança nas estratégias de gestão de gente promissora é necessário hoje, à medida que as empresas percebem que o foco na sustentatibilidade é uma prioridade tanto do ponto de vista estratégico como operacional.

Quatro impulsionadores do talento verde

É importante compreender os quatro fatores por trás desse iminente boom do talento verde:


• Novas regulamentações

A intervenção crescente do Estado para regulamentar a reação à mudança climática levará a um aumento na demanda por profissionais com capacidades “verdes”. A data-chave foi dezembro de 2009, quando representantes de diversos governos se reuniram em Copenhague para negociar um acordo internacional sobre clima que substituísse o Protocolo de Kyoto.

Apesar dos avanços modestos, ficou claro que qualquer acordo no futuro deve levar a um cenário, possivelmente em 2012, em que o carbono seja um item de custo para as empresas em muitos setores de atividade. Respaldadas pelas legislações locais, essas mudanças gerarão demanda por novas capacidades, conforme as empresas forem compelidas a se adaptar.

O acordo da União Europeia (UE) sobre emissões de gases de efeito estufa, por exemplo, passou a exigir que grandes emissores de dióxido de carbono (CO2) dentro da UE monitorem e reportem suas emissões anualmente. Essa lei, ao mesmo tempo, requer que os funcionários se responsabilizem pelas emissões de CO2 também.

• Novos investimentos

Governos de todo o mundo estão gastando bilhões de dólares na tentativa de compensar o gap de investimentos percebido no setor privado depois da recessão econômica. Os chamados pacotes de incentivos fiscais possuem uma dimensão verde: o estímulo para o desenvolvimento de energia verde alcançou US$ 512 bilhões.

O pacote norte-americano, por exemplo, direciona mais de US$ 94 bilhões para iniciativas ecológicas, enquanto mais de 80% do estímulo fiscal da Coreia do Sul é dedicado a investimentos na área ambiental.
Esses investimentos, alguns deles de larga escala, criarão demanda por funcionários com capacidades verdes, pessoas capazes de projetar a turbina de vento da próxima geração, conduzir auditorias sobre eficiência no uso de energia, erguer a infraestrutura do futuro ou oferecer hipotecas verdes (por exemplo, permitindo que os compradores de imóveis residenciais se candidatem a financiamentos conforme seu potencial de economizar luz e água).

As empresas com planos de desenvolver e lançar produtos e serviços verdes estão competindo por recursos financeiros: a Johnson Controls buscou mais de US$ 70 bilhões para grande variedade de projetos verdes no pacote de estímulo do governo dos Estados Unidos. 

• Novas tecnologias

É natural que novas tecnologias verdes aumentem a necessidade de talentos com capacidades verdes. Algumas tecnologias levarão ao desenvolvimento da próxima geração de fontes de energia limpa; outras surgirão para servir às empresas e aos consumidores verdes. Esses mercados não estarão limitados ao mundo ocidental. Na China, um grande mercado para carros mais amigáveis do ponto de vista ambiental está florescendo.

O governo planeja gastar cerca de US$ 29,24 bilhões nos próximos dois a três anos para estimular o mercado de veículos movidos a combustíveis alternativos.
Em resposta, as empresas chinesas têm investido pesadamente em tecnologias de automóveis verdes, aproveitando as capacidades verdes de seus funcionários.

E esses esforços já estão dando resultado: no Shanghai Auto Show de 2009, as fabricantes chinesas Chery, Geely, SAIC e Changan apresentaram novos carros ecológicos, e 20 veículos híbridos foram mostrados ao todo na exposição. Espera-se que a China eleve sua capacidade anual de produção de carros e ônibus híbridos ou totalmente elétricos para 500 mil no final de 2011, partindo de meros 2,1 mil em 2008.

• Novos valores

Mais e mais pessoas estão sinalizando que as empresas para as quais trabalham, e os produtos que compram, devem demonstrar preocupação com o meio ambiente. Em uma pesquisa da Accenture realizada em 2007, 89% dos consumidores afirmaram estar prestes a mudar para fornecedores de energia que oferecessem produtos e serviços que ajudassem a reduzir as emissões de carbono e 64% indicaram sua disposição de pagar mais por produtos e serviços que proporcionassem isso.

As evidências são de que os consumidores continuam interessados em produtos verdes, em que pese a retração econômica iniciada em 2008. Quatro em cinco consumidores norte-americanos recentemente
mostraram disposição para comprar produtos e serviços verdes, apesar da recessão. Em fevereiro de 2009, em pesquisa realizada no Reino Unido, 87% dos entrevistados afirmaram que as preocupações com o meio ambiente influenciam suas decisões de compra, “da mesma forma que há um ano” ou “ainda mais”.

Consumidores também são profissionais de empresas e começam a associar “boa empresa” com “empresa sustentável” –e as pessoas gostam de trabalhar para os “mocinhos”. Por exemplo: em 2007, em uma pesquisa da Ipsos Mori em 15 países (China, Brasil e Rússia, inclusive), mais de 80% dos entrevistados indicaram sua preferência por trabalhar para uma empresa com boa reputação por sua responsabilidade ambiental.

Quatro atividades identificadoras

Alguns executivos e organizações bem estabelecidas eram céticos sobre a internet. Outras empresas eram simplesmente lentas e não souberam como reagir. A Compaq continuou a vender seus computadores por meio de distribuidores, enquanto o modelo de vendas diretas da Dell conquistou grande parte do mercado.

Como Michael Dell, Jeff Bezos captou o potencial da internet relativamente cedo. O momento decisivo para ele chegou em 1994, quando percebeu que o uso da internet estava crescendo 2.300% por mês.


Fonte:
O estudo é de John Glen, Chris Hilson e Eric Lowitt, consultores da Accenture ligados ao Institute for High Performance, sediado em Londres, Reino Unido.
Fonte: © Business Strategy Review
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HSM Management – Edição 81

Balanço do governo sobre a saúde do brasileiro mostra que tabagismo caiu, mas obesidade aumentou

O governo apresentou nesta terça-feira (10) a edição de 2011 da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que avalia a saúde do brasileiro. Queda do tabagismo e aumento nos exames para a saúde da mulher foram as boas notícias, mas a obesidade cresce e preocupa. 

O número de fumantes, que vem caindo ano a ano, é agora de 14,8% da população -- o que, seugndo Padilha, proporcionou mais ex-fumantes do que fumantes no país. 

No entanto, a obesidade está em alta. Ela cresce vagarosamente, mas cresce, em ambos os sexos. Os obesos são hoje 15,8% da população. Eram cerca de 42% acima do peso em 2006, indo para 49% em 2011. 

Padilha falou sobre o investimento nas próximas gerações, para prevenir que os jovens já comecem a vida neste grupo indesejado. 

Os homens fazem mais atividades físicas do que as mulheres, segundo o levantamento. Ainda assim, eles passam mais tempo assistindo à televisão. Mas um dado que chama a atenção é o fato de que mulheres, quanto mais tempo de escolaridade e ensino, menos sobrepeso. E, em geral, quanto mais escolaridade, mais atividades físicas como lazer o brasileiro faz. 

Os dados foram apresentados por Jarbas Barbosa, Secretário de Vigilância da Saúde. Ele, além de apresentar as informações levantadas no ano passado, também destacou as "ações que impactam em médio e longo prazo" — como redução do sal nos alimentos e aditivos no cigarro, por exemplo.


Detalhes da obesidade

O aumento da obesidade e do excesso de peso atinge tanto a população masculina quanto a feminina. Em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso, enquanto em 2011 as proporções passaram para 52,6% e 44,7%, respectivamente. 

Entre os homens, o problema do excesso de peso começa cedo e atinge 29,4% dos que têm entre 18 e 24 anos. Entre homens de 25 a 34 anos, o índice quase dobra, chegando a 55%. Dos 35 aos 45 anos, o percentual é 63%. 

Dados do ministério indicam que o excesso de peso na população brasileira também está ligado a fatores como idade. O envelhecimento, segundo a pasta, tem forte influência nos indicativos – sobretudo femininos. O estudo aponta que 25,4% das mulheres entre 18 e 24 anos está acima do peso. A proporção aumenta para 39,9% entre mulheres de 25 a 34 anos e chega a 55,9% dos 45 aos 54 anos. 

Em relação à obesidade, 6,3% dos homens de 18 a 24 anos se encaixam nessa categoria, contra 17,2% dos homens de 25 a 34 anos. Entre as mulheres, 6,9% das que têm de 18 a 24 anos são obesas. O índice quase dobra entre mulheres de 25 a 34 anos (12,4%) e quase triplica entre 35 e 44 anos (17,1%). Após os 45 anos, a frequência da obesidade se mantém estável, atingindo cerca de um quarto da população feminina.

Licitação para a Ponte de Gaspar

Licitação para a Ponte de Gaspar

A segunda travessia sobre o Rio Itajaí-Açu em Gaspar está perto de sair do papel. A prefeitura lançou ontem a licitação para construção da chamada Ponte do Vale, que vai ligar a SC-470 à BR-470 a partir do trecho próximo ao Centro de Eventos Prefeito João dos Santos, na saída de Gaspar em direção a Ilhota. A obra está orçada em R$ 45 milhões, dos quais R$ 19,5 milhões virão do governo federal. A missão do prefeito Celso Zuchi agora é conquistar novos convênios para reduzir a contrapartida do município. R$ 10 milhões já foram solicitados ao governo do Estado.

A abertura das propostas será dia 15 de maio. Se não houver problemas, Zuchi aposta no início da obra para junho. O projeto é da Iguatemi, mesma empresa que fará o projeto do contorno viário de Gaspar, desvio de quase 20 quilômetros da SC-470 que vai tirar do centro da cidade o fluxo da rodovia. A Iguatemi também projetou o viaduto da Mafisa.

Fonte: 12/04/2012 | N° 12543

MERCADO ABERTO | Francisco Fresard

francisco@santa.com.br

Carta ao Jornal de Santa Catarina de 11 de abril de 2012

11/04/2012 | N° 12542

CARTAS

  • TRÂNSITO

    No dia a dia de Blumenau vivenciamos nas nossas principais ruas o trânsito caótico e os inevitáveis congestionamentos. Em dias normais, já é complicado. E em dias de chuva, então, nem se fala: o trânsito não flui. As soluções para o problema da mobilidade urbana precisam ser encontradas, e atitude de nossos governantes é o que esperamos.

    Adriano Pereira

    Músico - Blumenau
  • INSEGURANÇA (1)

    Ao ler a reportagem Comerciantes enfrentam rotina do medo (Santa, 10 de abril), entristeço-me ao constatar a falta de vontade e de ação política dos deputados estaduais (de todos os partidos), que se elegeram para defender os interesses da população do Vale do Itajaí – e que nada fizeram ou fazem para trazer maior efetivo policial e diminuir a falta de segurança de nossa cidade. O que efetivamente fazem os representantes políticos do Vale na Assembleia sobre esta questão? Pelo que constatamos, nada.

    Adrian Marchi

    Executivo - Blumenau
  • INSEGURANÇA (2)

    A reportagem de ontem no Santa levanta dúvidas sobre quanto tempo mais viveremos acalentando bandidos. Não seria o momento de mudar nossa filosofia de vida? Um crime separa um indivíduo dos outros por muros. Mas não deveriam estar em uma linha de trabalho? Tirar a liberdade, como se subentende na prisão, é poder ter acesso livre a lazer, drogas, solzinho e almoço? E as pessoas que estão do lado de fora destes muros?

    Jucélia Borghesan Kniess

    Secretária - Salete
  • INSEGURANÇA (3)

    Sem dúvida, o policiamento ostensivo é a melhor forma de coibir a criminalidade. Neste sentido, Blumenau vem pecando em não investir na Guarda Municipal. Constantemente, nossos valentes guardas de trânsito, mesmo desarmados, vêm fazendo um ótimo papel. Recuperando veículos roubados e prendendo criminosos em flagrante, principalmente batedores de carteira no Centro da cidade. Na falta de um policial militar, peça ajuda a um guarda de trânsito.

    Julio Cesar Nardes

    Servidor público - Blumenau
  • INSEGURANÇA (4)

    Referente à reportagem Comerciantes enfrentam rotina do medo (Santa, 10 de abril), o 10º Batalhão da PM coloca o Bairro da Velha como o que registra o maior número de assaltos a estabelecimentos comerciais. Isto é um absurdo! Baseado em que o Batalhão coloca essas informações? Quais estudos estatísticos foram feitos para tal informação? Sou residente há décadas desse bairro nobre e tenho a certeza de que ele não está no topo desta lista, mas sim os bairros da periferia.

    Carlos Roberto Gastaldi

    Contador - Blumenau
  • DENÚNCIA

    A denúncia de compra de várias lanchas para coisa alguma feita pelo Ministério da Pesca, de uma empresa de um petista que doou R$ 150 mil para a campanha ao governo do Estado da ex-senadora Ideli Salvatti, mostra que aquele órgão é coisa de “peixes grandes”. São ministérios sem expressão, criados para acomodar companheiros e aumentar a probabilidade de casos escusos. Para aumentar a produção da pesca, basta maiores investimentos na Embrapa, com braço na piscicultura.

    Marcio Pereira

    Representante comercial - Itapema
  • CEZAR ZILLIG

    O artigo Partidos, de Cezar Zillig (Santa, 9 de abril), é de lavar a alma dos cidadãos honestos. Os políticos acham que todos os brasileiros são ignorantes e que acreditam nesse palavreado bonito, ocupando espaço na TV para convencer o povo de como se preocupam com o bem-estar dos brasileiros. O pior é que eles sabem também que não estão perdendo tempo, pois muitos são os convencidos.

    Guilherme Weinzierl

    Professor - Blumenau

Brasileiros estão acima do peso, diz pesquisa

Pesquisa: 48% estão acima do peso no Brasil

Estudo foi divulgado pelo Ministério da Saúde e apontou o aumento da obesidade no país entre 2006 e 2011
Um estudo divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde indica que o excesso de peso e a obesidade aumentaram no país no período de 2006 a 2011. De acordo com a pesquisa da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), a proporção de pessoas acima do peso no Brasil passou de 42,7% em 2006 para 48,5% em 2011, enquanto o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8% no mesmo período.

O aumento da obesidade e do excesso de peso atinge tanto a população masculina quanto a feminina. Em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso, enquanto em 2011 as proporções passaram para 52,6% e 44,7%, respectivamente.

Entre os homens, o problema do excesso de peso começa cedo e atinge 29,4% dos que têm entre 18 e 24 anos. Entre homens de 25 a 34 anos, o índice quase dobra, chegando a 55%. Dos 35 aos 45 anos, o percentual é de 63%.

Dados do ministério indicam que o excesso de peso na população brasileira também está ligado a fatores como idade. O envelhecimento, segundo a pasta, tem forte influência nos indicativos – sobretudo femininos. O estudo aponta que 25,4% das mulheres entre 18 e 24 anos está acima do peso. A proporção aumenta para 39,9% entre mulheres de 25 a 34 anos e chega a 55,9% dos 45 aos 54 anos.

Em relação à obesidade, 6,3% dos homens de 18 a 24 anos se encaixam nessa categoria, contra 17,2% dos homens de 25 a 34 anos. Entre as mulheres, 6,9% das que têm de 18 a 24 anos são obesas. O índice quase dobra entre mulheres de 25 a 34 anos (12,4%) e quase triplica entre 35 e 44 anos (17,1%). Após os 45 anos, a frequência da obesidade se mantém estável, atingindo cerca de um quarto da população feminina.

Foram entrevistados 54 mil adultos em todas as capitais do país e no Distrito Federal entre janeiro e dezembro de 2011. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, o objetivo é acompanhar os hábitos da população brasileira e subsidiar políticas públicas.

Os 17 segredos de Abilio Diniz

Abilio Diniz está dedicando mais tempo de sua agenda para compartilhar suas experiências como empreendedor e executivo. Conheça suas lições essenciais de liderança


Desde que deixou o dia a dia do Grupo Pão de Açúcar, o empresário Abilio Diniz, de 75 anos, decidiu dedicar parte de seu tempo para ensinar o que aprendeu — erros e acertos — em 52 anos de carreira. Como presidente do conselho de administração desde 2003, ele ainda dá expediente no escritório da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, no centro de São Paulo, mas tem atendido mais convites de universidades para falar aos estudantes.

Há pouco mais de um ano, Abilio também voltou para a sala de aula, na Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP), onde se formou, para ensinar conceitos de liderança aos jovens líderes e aspirantes a gestor. o curso de 60 horas tem aulas teóricas de negociação, finanças e empreendedorismo. os alunos estudam casos reais e aprendem a lidar com imprevistos, a motivar a equipe, a superar crises e a identificar e antecipar tendências. nos últimos tempos, Abilio vem se tornando uma referência para os jovens profissionais.
Como age e o que faz um bom líder, por Abilio Diniz

Seja humilde
"Você deve olhar para sua equipe e tentar entendê-la, participar da vida de seus colaboradores, saber se eles estão confortáveis em suas atribuições", diz Abilio Diniz. Dessa forma, é possível prever problemas e antecipar soluções. Além disso, você conseguirá manter o time unido e engajado para obter bons resultados para a empresa. 



Pergunte sempre o que move você, o que o motiva e o que quer
"Quando um profissional sabe o que realmente quer, é possível trabalhar com mais empenho e conseguir melhores resultados da equipe." Por isso, é importante se conhecer e saber seus pontos fortes e fracos. Você pode fazer análise ou ler e conversar muito.




Não improvise
"Um bom líder não improvisa. Ele é cauteloso e está sempre prevenido contra eventualidades. Quando surge um problema, ele deve seguir três passos: fazer o diagnóstico com a maior quantidade de informações possível, depois planejar qual caminho seguir e só então é que ele deve agir."



Não reinvente a roda
"Muita coisa que fiz foi copiando o que deu certo, procurando as referências no mercado. No mundo atual, há poucos negócios que dependem de inovação. Por isso, não tente criar coisas inusitadas o tempo todo, se concentre em fazer bem o que já existe e, com isso, garantir bons resultados para o negócio." 



Não tenha prioridades imutáveis
"Quando um líder tem prioridades na gestão de pessoas ou no negócio, ele acaba pensando só no futuro e esquece o presente. O líder tem de ter um foco e engajar a equipe para perseguir a meta. Ele deve olhar para a frente, abrir os braços e levar toda a equipe com ele para atingir seu objetivo." 



Lidere com sentimento, carinho e atenção"Os cursos de liderança podem diminuir algumas defasagens, mas não são capazes de solucionar os problemas de gestão de quem não ouve a equipe, não reconhece a diferença entre os profissionais e não trabalha em um verdadeiro time. Seus subordinados vão saber se você está com eles ou não."




Exija o melhor 
"O papel do gestor é estimular a equipe e extrair o melhor resultado de cada funcionário. Eu sempre pergunto para meus funcionários: 'O que você está fazendo para ser o melhor do mundo em sua área?'. Eles precisam constantemente querer ser os melhores no que fazem. E não há motivos para não ser assim." 



Ajude as pessoas a ser felizes 
"Só quem consegue equilibrar vida pessoal e profissional e desempenha bem seus papéis na sociedade é feliz. Profissionais felizes produzem mais e melhor. Para mim, quem diz que está trabalhando muito não ganha pontos. Ganha pontos quem consegue ter uma vida equilibrada." 




Estude sempre
"O papel do líder não é ser um especialista em todas as áreas da empresa. Ele precisa ter uma visão geral do negócio e saber quais são as principais tendências do setor em que trabalha. Mas ele não deve parar de estudar nunca. O bom líder precisa ler muito e ficar atento ao que acontece ao seu redor o tempo todo." 



Antecipe cenários
"Quem chefia uma organização precisa antecipar problemas. Nunca ser pego de surpresa por eventos inesperados. O líder eficiente é aquele que olha para o futuro e traça um plano B, C e D. Ele tem sempre que pensar em como resolver problemas ou em como evitar situações que possam causar prejuízos ao negócio." 



Contrate bem
"Antes de contratar um profissional, você deve esmiuçar muito bem quais serão as atividades dele e o que espera do colaborador. Gaste muito tempo com essa atividade, chame advogados, detalhe o contrato — você não vai se arrepender. Todos os problemas que tive nos negócios se deram porque fiz más contratações."



Ouça
"O líder precisa saber ouvir, se comunicar de um jeito que os subordinados compreendam. Pergunte, escute, participe. Não adianta apenas falar e não ser entendido. Muita gente acredita que, porque fala muito, fala bem. Não é assim. É preciso garantir que sua equipe entenda exatamente quais são as metas da empresa." 



Seja rápido
"No mundo de hoje, com o rápido desenvolvimento da tecnologia, os profissionais lentos estão ultrapassados. O líder tem de ser ágil, objetivo e incansável. Para tomar decisões rápidas e eficientes é preciso estar muito bem preparado, considerar todas as consequências para o negócio, e agir." 



Gerencie o processo e as pessoas 
"Em todos os tipos de negócio, os problemas só existem em duas áreas. Ou estão nos processos desempenhados pela companhia ou nas pessoas que executam esses processos. Os líderes erram ao ignorar essa equação e não ouvir as pessoas, ou ao ignorar o jeito certo de executar os processos." 




Mantenha o inimigo ao seu lado 
"Quanto mais você conhece seu concorrente, mais fácil fica prever as estratégias agressivas que podem ser adotadas por ele contra você. Eu sempre visito meus concorrentes porque preciso saber se eles estão tendo ideias melhores do que as minhas. Assim, consigo reduzir danos para o negócio." 




Encare os problemas 
"É preciso encarar os problemas, porque só assim o líder vai conseguir pensar em soluções. Quanto mais tempo você demora para buscar alternativas, mais difícil será convencer a equipe de que está no comando. Os problemas devem sempre ficar em cima da mesa, e nunca embaixo do tapete." 




Agradeça
"O líder que diz que não quer ter prestígio e ser reconhecido está mentindo. O cargo faz com que as pessoas se deslumbrem com o poder. Agradeça por todas as pessoas que admiram o que você faz. Mas tenha sempre em mente que o que vai garantir seu sucesso como líder e como gestor eficiente de uma equipe é a humildade."