Os 10 piores erros para cometer em uma entrevista de emprego


Atender o celular ou parecer desinteressado são com certeza ações muito erradas quando se pretende causar uma boa impressão em uma entrevista de emprego. Mas uma nova pesquisa mostra que isso é apenas a ponta do iceberg, quando o assunto é deixar sua marca em uma seleção.

Além dos comportamentos altamente errados – e comuns – que incluem mandar mensagens de texto durante a entrevista, se vestir de maneira inapropriada, mascar chicletes e falar mal de antigos chefes, o novo estudo revela algumas das experiências mais estranhas que já aconteceram nesse tipo de situação. Entre elas:
  • O candidato trouxe um livro de “como comportar-se em uma entrevista” junto com ele;
  • O candidato perguntou, “qual empresa é essa mesmo?”;
  • A candidata pediu para o entrevistador esperar durante uma entrevista por telefone para atender outra ligação. Quando ela voltou para a linha, disse que tinha conseguido um encontro romântico para sexta-feira;
  • O candidato apareceu para a entrevista usando uma roupa de escoteiro, e não explicou por que;
  • O candidato falou que pontualidade era um dos seus pontos fortes, mas chegou 10 minutos atrasado;
  • No caminho para a entrevista, o candidato ultrapassou e mostrou o dedo do meio para uma pessoa em outro carro, que por acaso era a que ia entrevistá-lo;
  • O candidato tirou os sapatos durante a entrevista;
  • O candidato pediu um gole de café do entrevistador;
  • Quando um candidato não conseguiu um trabalho em uma empresa, ele voltou e pixou o muro;
  • O candidato foi preso por autoridades federais durante a entrevista porque uma checagem de antecedentes mostrou que ele era um fugitivo;
  • A candidata comentou que ela não tinha certeza se o trabalho valia “ligar o carro”.

“Parece impossível que candidatos atendam um celular durante uma entrevista ou usem bermuda, mas escutamos essas histórias fantásticas toda hora”, afirma Rosemary Haefner, vice-presidente de recursos humanos da CareerBuilder, responsável pelo estudo.

Para sorte dos entrevistados, ela coloca que ser diferente da massa – de uma maneira certa – é tipicamente um ponto positivo para a maior parte das empresas.

Haefner afirma que uma apresentação de sucesso decorre de uma junção da personalidade do candidato, sua experiência profissional e as necessidades da empresa. Ela recomenda as seguintes dicas:

  • Faça a sua pesquisa: antes da entrevista, faça uma pesquisa online das novidades da empresa, a seção “sobre nós”, com informações da companhia, e a lista de produtos e serviços que ela oferece.
  • Mantenha a boa apresentação: durante a entrevista, mantenha-se positivo e evite falar mal de antigos empregadores.
  • Prepare exemplos e ideias: traga um resumo da sua vida, das situações em que você conseguiu se sair bem e vencer desafios. Esteja pronto para dividir ideias que você pode trazer para o posto almejado.

Essa pesquisa se baseou em conversas com mais de 3 mil profissionais de recursos humanos. 

Para mulheres, depressão e enxaqueca andam de mãos dadas

Um novo estudo demonstrou que as mulheres que têm enxaquecas são cerca de 40% mais propensas a desenvolver depressão do que as mulheres que nunca tiveram enxaquecas.

Na pesquisa, os cientistas analisaram o risco de depressão entre 36.154 mulheres que participaram do Estudo da Saúde das Mulheres. Nenhuma das mulheres tinha depressão no início do estudo.

As pacientes foram divididas em quatro grupos: aquelas com enxaqueca com aura, as com enxaqueca sem aura, as com histórico de enxaqueca, mas que não tiveram no ano passado, e as sem histórico de enxaqueca. Aura são distúrbios visuais, como luzes piscando, às vezes associados com a enxaqueca.

Durante cerca de 14 anos de acompanhamento, 3.971 mulheres foram diagnosticadas com depressão. Os resultados mostraram que mulheres com enxaqueca eram 36% mais propensas a desenvolver depressão em comparação com mulheres sem histórico de enxaqueca. Mulheres com histórico de enxaqueca tinham 41% mais chances de sofrer de depressão.

O risco aumentado de depressão associado à enxaqueca era o mesmo com ou sem aura.

“Este é um dos primeiros estudos grandes a examinar a associação entre enxaqueca e o desenvolvimento de depressão ao longo do tempo”, disse o pesquisador Tobias Kurth. “Esperamos que os nossos resultados encorajem os médicos a falar com seus pacientes com enxaqueca sobre o risco de depressão e as potenciais formas de prevenir a doença”.

Fonte: WebMD

Dinamarca é país mais feliz do mundo; Brasil não está nem nos 10 primeiros



Um novo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) descobriu que as pessoas dinamarquesas são as mais felizes entre os 40 países estudados.

A OCDE usou dados a partir de 2010 para calcular a felicidade e o bem-estar das pessoas em 40 países diferentes, e pesquisou quais fatores têm a maior influência sobre a felicidade das pessoas.

Em uma escala de 0 a 10, os cidadãos da Dinamarca avaliaram sua satisfação com a vida em 7,8, em média. Cidadãos do Canadá,
Noruega, Suíça, Suécia, Holanda, Austrália, Israel e Finlândia foram os próximos mais satisfeitos, seguidos pelas pessoas na Irlanda, Áustria e Estados Unidos, onde as pessoas classificaram sua satisfação com a vida em 7,2. O povo chinês e húngaro relatou a satisfação de vida global mais baixa, 4,7.

Em uma segunda pesquisa, quando a pergunta “Como você está se sentindo hoje?” foi feita, os dinamarqueses novamente ficaram no topo, com cerca de 88% respondendo que sentiam emoções positivas. Nessa pesquisa, o Brasil apareceu em 23° lugar.

Globalmente, o relatório da OCDE concluiu que o bem-estar aumentou, em média, nos últimos 15 anos. As pessoas estão mais ricas e mais propensas a serem empregadas; elas desfrutam de melhores condições de habitação e estão expostas a menos poluição do ar, vivem mais e são mais educadas, e também estão expostas a menos crimes.

Dentro dos países, no entanto, o relatório descobriu que os níveis de felicidade variam muito. “Alguns grupos da população, particularmente os menos escolarizados e de baixa renda, tendem a se sair pior sistematicamente em todas as dimensões de bem-estar”, afirmou a OCDE.

“Por exemplo, vivem vidas mais curtas e relatam maiores problemas de saúde, seus filhos obtém piores resultados escolares, participam menos de atividades políticas e confiam em menores redes sociais em caso de necessidades, estão mais expostos ao crime e à poluição, e tendem a ser menos satisfeitos com a sua vida como um todo do que os mais educados e de maior renda”, completa a instituição.

A OCDE também investigou quais fatores da vida tem maior impacto no bem-estar. O grupo entrevistou mais de meio milhão de pessoas de todo o mundo em uma pesquisa online, e então comparou a felicidade e satisfação com a vida com outros atributos, tais como situação de trabalho e engajamento social e político.

Em primeiro lugar, os pesquisadores descobriram que “ter um emprego é um elemento essencial do bem-estar. Bons empregos fornecem ganhos, mas também moldam a identidade pessoal e oportunidades para as relações sociais”, afirmou a OCDE.

A pesquisa também revelou que menos tempo no trânsito, acesso a espaço verde, ambiente limpo, passar tempo com amigos e familiares, boa saúde e se engajar em atividades políticas (como assinar petições e entrar em contato com representantes) se correlacionam diretamente com os sentimentos de felicidade das pessoas, e tem um impacto maior do que a renda das pessoas.

De acordo com a OCDE, os resultados do relatório sugerem que os governos devem se concentrar em outros objetivos além de progresso econômico. Uma abordagem simples não é suficiente no difícil contexto político atual; é de extrema importância definir objetivos fundamentais além de nível de renda, como a melhoria do bem-estar dos nossos cidadãos, garantindo oportunidades e preservação do nosso ambiente social e natural.


Fonte: Life'sLittleMysteries

Alimentos com agrotóxicos podem levar a doenças crônicas

O agrotóxico tem um efeito cumulativo. Pode levar a algum tipo de doença crônica não transmissível de caráter neurológico, endócrino ou imunológico. 

O uso de agrotóxicos na produção agrícola e a contaminação dos alimentos por estes elementos tóxicos têm sido preocupações no âmbito de saúde pública. Um estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), iniciado em 2001, mostra que muitos dos alimentos que consumimos normalmente estão contaminados.

Especialistas afirmam que o agrotóxico no alimento, ao ser ingerido pela população, tem um efeito cumulativo. Pode levar a algum tipo de doença crônica não transmissível de caráter neurológico, endócrino ou imunológico. Além disso, pode estar relacionado ao aparecimento do câncer e à infertilidade devido à diminuição do número de espermatozóides.

O Projeto de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), realizado pela ANVISA em conjunto com os órgãos de vigilância de 25 estados participantes, mais o Distrito Federal, analisou diversos legumes, frutas e vegetais para ver o quão contaminados eles estavam.

Em 2010, a Vigilância Sanitária avaliou 2.488 amostras de alimentos, sendo que 28% apresentaram resultado insatisfatório para a presença de resíduos dos produtos. Deste total, 605 (24,3%) amostras estavam contaminadas com agrotóxicos não autorizados. 

Foram avaliados resíduos de agrotóxicos em 18 tipos de alimentos. O pimentão lidera a lista dos alimentos com grande número de amostras contaminadas por agrotóxico. Em quase 92% das amostras foram identificados problemas. Em seguida, aparecem o morango e o pepino, com 63% e 57% das amostras com avaliação ruim. A lista com os dez alimentos com mais amostras contaminadas com resíduos de agrotóxicos é a seguinte:

1) pimentão
2) morango
3) pepino
4) cenoura
5) alface
6) abacaxi
7) beterraba
8) couve
9) mamão
10) tomate

Esses alimentos podem ser encontrados facilmente no prato do brasileiro, que muitas vezes os consomem com o objetivo de ganhar saúde. Para evitar a contaminação por agrotóxicos, o ideal é consumir produtos orgânicos. Mas nem sempre é possível, pois tais alimentos são caros e dificilmente encontrados nas grandes cidades. Por isso, é aconselhável sempre tomar muito cuidado com os produtos antes de comprá-los, e sempre lavar os alimentos antes de consumí-los, embora não elimine completamente os agrotóxicos.

É possível eliminar o excesso, mas é impossível garantir que não vamos ingeri-los, já que essas substâncias atravessam a casca. Especialistas orientam a passar uma escovinha em toda a casca e depois deixar verduras, legumes e frutas de molho durante 20 minutos em solução contendo água e pastilha de cloro e após enxaguar bem para retirar os resíduos de cloro.


Fonte: 
ANVISA. Resíduos de agrotóxicos em alimentos. Revista de Saúde Pública 2006; 40(2)361-3.
ANVISA. Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). Relatório de atividades de 2010. Brasília, 05 de dezembro de 2011

Pais muito autoritários podem ter filhos delinquentes

De acordo com uma pesquisa recente, produzida pela Universidade de New Hampshire, os pais autoritários que educam os filhos com a máxima “é do meu jeito ou a porta da rua é serventia da casa” são mais propensos a terem filhos delinquentes, que os desrespeitem e não os veem como uma autoridade legítima, do que os pais-autoridade (ou confiáveis) que praticam o hábito de escutar os filhos e acabam ganhando respeito e confiança.
O chefe da pesquisa, Dr. Rick Trinkner, afirma que quando as crianças consideram os pais figuras de autoridades, elas confiam neles e sentem-se na obrigação de fazer aquilo que lhes foi pedido. Para Trinkner, trata-se de um importante atributo para qualquer figura de autoridade, especialmente os pais, porque não os deixa dependentes de um sistema de recompensas e punições, já que as crianças ficam mais propensas a seguir as regras estabelecidas mesmo na ausência dos pais.
Esse é o primeiro estudo que avalia como o estilo de criação pode influenciar os adolescentes a acreditarem na legitimidade e autoridade dos pais, e como essas percepções podem levar ao mau comportamento.
Os pesquisadores se basearam em dados do estudo sobre a juventude de New Hampshire, um questionário aplicado aos estudantes do ensino médio regular e a distância, e examinaram os fatores legais, psicológicos, sociológicos e de desenvolvimento que influenciam a delinquência juvenil. As análises relatadas são baseadas em dados recolhidos ao longo de um período de 18 meses, com início em 2007.
De acordo com Trinkner, embora seja consensual que a autoridade paternal é mais eficaz que estilos ditatoriais ou permissivos, pouco se sabe sobre o porquê uma forma de criar os filhos é mais eficiente que a outra. Os resultados da pesquisa mostraram que a legitimidade dos pais é um importante mecanismo da criação dos filhos e que pode afetar o comportamento dos adolescentes.
Os pesquisadores encontraram três estilos de pais diferentes: os autoritários, os confiáveis e os permissivos.
Pais confiáveis são exigentes e controladores, mas também são acolhedores e receptivos as necessidades dos filhos. São abertos ao diálogo e explicam aos filhos o porquê de estabelecerem regras, além de também escutarem a opinião das crianças sobre as regras. Filhos de pais confiáveis tendem a ser controlados, autossuficientes e satisfeitos.
Por outro lado, os pais autoritários são exigentes e altamente controladores, entretanto, não são receptivos e não correspondem as necessidades dos filhos. Esses pais são unilaterais e não há diálogo, além disso, estabelecem regras sem conversar com as crianças e esperam que elas obedeçam sem contestar as determinações. Pais autoritários criam filhos insatisfeitos, desconfiados e retraídos.
Finalmente, em contraste com os pais autoritários, os pais permissivos não supervisionam e nem exigem dos filhos. Eles tendem a ser acolhedores e receptivos às necessidades dos filhos, porém, não colocam limites para as crianças. Mesmo quando estabelecem regras, raras vezes procuram aplicá-las e cobrá-las. Estes pais tendem a criar filhos pouco controlados, não tão independentes e preguiçosos.
O chefe da pesquisa conta que o estilo com o qual os pais criam os filhos tem influência direta em como os filhos percebem os pais como figuras de legitimidade. Os adolescentes que veem nos pais pessoas confiáveis estão menos predispostos a terem comportamentos delinquentes. Dessa forma, os pais confiáveis podem criar os filhos de uma maneira mais eficaz do que os outros tipos de pais, porque este estilo torna os adolescentes mais dispostos a aceitar as regras estabelecidas em casa e serem mais sociáveis.
Por outro lado, os pais autoritários têm o efeito oposto e acabam reduzindo a probabilidade dos filhos perceberem a autoridade como legítima. Filhos adolescentes de pais autoritários são mais propensos a resistir às regras sociais.
Já em relação aos filhos de pais permissivos, que eram menos propensos a respeitar seus pais como figuras de autoridade, os pesquisadores descobriram que esses eram nem mais nem menos predispostos a ter um comportamento delinquente.
De acordo com os pesquisadores, os resultados do estudo mostram que o uso da autoridade pelos pais confiáveis é uma técnica de controle legítima na criação dos filhos. Além disso, os pais são mais propensos a serem vistos como autoridades legítimas se utilizam práticas características de pais confiáveis ao invés de práticas autoritárias ou permissivas, que tendem a minar a sua autoridade.
Os dados da pesquisa fornecem mais evidências de que a autoridade dos pais confiáveis é uma forma eficaz para socializar os filhos e que a influência da criação funciona, em grande parte, por meio de seu efeito sobre a percepção que os jovens têm em relação a legitimidade da autoridade dos pais. 

Refrigerantes dietéticos podem matar você?


Duas universidades americanas uniram esforços para investigar um produto alimentício muito consumido nos últimos anos. Em uma comparação entre refrigerantes normais e refrigerantes dietéticos, pesquisadores da Universidade de Miami (Flórida) e da Universidade de Columbia (Nova Iorque) descobriram que os últimos podem ser mais nocivos à saúde.

O consumo de refrigerantes feitos para emagrecer, conforme eles apuraram, aumenta mais do que o refrigerante comum o risco de derrame, ataque cardíaco e morte vascular. Em uma pesquisa com 2.564 voluntários, que tiveram analisadas suas dietas e quadros de saúde, os pesquisadores descobriram que aqueles que costumavam beber refrigerantes dietéticos eram 43% mais propensos a estas doenças.

A pesquisa levou em conta condições pré-existentes, especialmente aquelas ligadas a problemas vasculares, como disfunções no metabolismo, diabetes e pressão alta. E o maior risco vale tanto para consumo moderado quanto exagerado: entre uma vez por mês e seis por semana, o panorama geral dos pesquisados foi de chances elevadas de problemas vasculares.

Embora os números tenham passado essa informação, os cientistas não souberam detectar exatamente os motivos da tendência. Ainda é necessário, segundo eles, estudar tanto o refrigerante comum quanto o dietético para tirar conclusões mais precisas. 




O açúcar pode ser tóxico

No tempo que você leva para ler essa frase, uma pessoa no mundo morreu de diabetes tipo 2. Duas outras serão diagnosticadas com a doença.

A diabetes tem uma progressão lenta e está ligada com a obesidade, e por isso é considerada “diferente” e “autoinduzida”. Apesar de ser uma “assassina”, não é tão violenta como o câncer e doenças infecciosas. Mas, ao analisar os impactos pessoais e econômicos que ela causa, nós deveríamos dar mais atenção para ela.

De acordo com uma pesquisa da Universidade da Califórnia, o açúcar é um risco à saúde – contribuindo com cerca de 35 milhões de mortes por ano – e por isso deveria ser considerado uma substância potencialmente tóxica como o álcool e o tabaco.

Os pesquisadores dizem que sua ligação com a diabetes é tão grande, que impostos extras deveriam ser cobrados sobre comidas e bebidas com muito açúcar. Eles também recomendam o banimento da venda desse tipo de alimento perto de escolas, assim como restrições de idade nos produtos.

Você deve ter pensado: açúcar? Tóxico? Impossível. A verdade é que existe muita evidência de que o açúcar realmente é perigoso, por ser um fator de duas epidemias irmãs: a obesidade e a diabetes.

Os pesquisadores argumentam que particularmente tóxica é a sacarose – um composto natural formado de glicose e frutose, que é refinado para produzir o açúcar branco e um super açúcar processado. Ambos são adicionados aos alimentos processados – cereais, barras de café da manhã, algumas carnes, iogurtes, sopas e molhos. Ao invés de aumentar o conteúdo de frutas de um alimento, os produtores preferem colocar mais açúcar processado.

O que faz desse açúcar tão perigoso é que a frutose do açúcar refinado é quebrada primeiro no fígado (ao contrário da glicose que é lentamente liberada dos carboidratos complexos, durante a digestão). O rastro que esse açúcar refinado deixa no fígado começa um processo que pode levar até a diabetes tipo 2.

Isso porque altos níveis de açúcar no sangue significam que o pâncreas tem que produzir muita insulina – um hormônio que controla essa quantidade. Com o tempo, o pâncreas se cansa e começa a parar. Ao mesmo tempo, as células do corpo ficam resistentes aos efeitos da insulina, mantendo os níveis de açúcar no sangue muito altos.

É importante esclarecer que isso é diferente da diabetes tipo 1, quando as células do sistema imunológico atacam e destroem as células secretoras de insulina. Isso pode afetar pessoas muito jovens, e não tem relação com a alimentação. A tipo 2 é predominante na meia idade, afetando as populações de países desenvolvidos, e iniciada com uma dieta rica em açúcar e alimentos processados. Ela afeta todos os órgãos do corpo e está ligada com doenças do rim e do coração. Atinge também a circulação sanguínea e os vasos, podendo levar a amputações e cegueira.

Por causa da nossa alimentação, a diabetes tipo 2 está atingindo proporções epidêmicas. No Reino Unido, existem 2,6 milhões de pessoas afetadas, e outras 1 milhão ainda não foram diagnosticadas. O custo dessa situação na saúde é extraordinário. Globalmente, o gasto econômico é estimado em quase R$ 1 trilhão por ano. Para colocar em perspectiva, o custo dos terremotos e do tsunami no Japão foi de R$ 180 bilhões.

Mas ao contrário da ligação entre o fumo e o câncer de pulmão, a relação entre o açúcar e a diabetes não chegou ao público, não se transformando em políticas de saúde. Talvez esteja na hora de tratar a comida com açúcar da mesma maneira que os cigarros. Mas qual a chance de conseguirmos isso quando as cadeias de fast food e indústrias alimentícias estão cada vez mais influenciando as políticas de saúde?

Fonte: [Telegraph]

CINCO DICAS PARA TORNAR A SUA ROTINA DE TRABALHO MAIS APAIXONANTE

Há quem faça dos dias úteis uma verdadeira contagem regressiva para que o fim de semana chegue logo. Motivo? A paixão por aquilo que faz já se foi há muito tempo. No lugar, sobraram uma sucessão de tarefas e horas entediantes, sem muito sentido como um todo.

Mas, de acordo com especialistas, é possível mudar este cenário e se apaixonar pelo seu trabalho novamente – mesmo que sua carreira não esteja entre as mais felizes. Confira cinco dicas práticas para você tomar ainda hoje e começar a próxima semana, o mês e (para alguns) até o ano, com uma nova perspectiva sobre a maneira como você lida com os dias que compõem a sua carreira:

1. Assuma a própria pele

De acordo com os especialistas, o primeiro passo para transformar a sua rotina de trabalho e torná-la digna de olhos brilhantes é compreender a si mesmo.

Você precisa definir claramente quais são seus talentos e paixões. Em outros termos, aquilo que você faz com excelência e o que move você.

“Muitas pessoas querem ser algo que não conseguem, fingem ser o que não são e passam a viver na mentira”, diz a psicoterapeuta Claudia Riecken, presidente da Quantum Assessment.“Você tem que ser de verdade. Tem que se aceitar e se sentir à vontade na própria pele”.

2. Faça amigos

Essa é a base, segundo a especialista, para que você possa ter um bom relacionamento com as pessoas que passam boa parte dos dias úteis ao seu lado.

Segundo a especialista, aceitar seus colegas de trabalho e manter um relacionamento harmonioso com eles é outra atitude essencial para que sua rotina profissional seja mais leve.

“A ideia é integrar o sentido da amizade com o propósito do trabalho em si. Não é separar, fazer da amizade o oásis e o trabalho, o deserto”, diz.

3. Assuma desafios

Ciente de seus talentos, não tenha medo de assumir os desafios que aparecerem na sua área de atuação. “Estar na zona de conforto não é problema, é importante estar confortável em algumas situações. O perigoso é ficar estagnado”, afirma a especialista.

De acordo com ela, os desafios profissionais assumem um papel de mola propulsora de qualquer carreira.

“Eles animam seu espírito e corpo para se desenvolver”, afirma. “Se você não colocar seus talentos no mundo, eles viram sintomas que podem ser desde uma dor de cabeça até um trabalho que não é mais apaixonante”.

4. Esteja pronto para aprender

Neste processo, tenha disposição para aprender. “Uma aprendizagem nova nos faz sentir mais preparados para a vida. É quase como se fosse um prêmio por estarmos abertos para o desenvolvimento”, afirma a especialista.

5. Tome a iniciativa

Agora, não espere apenas por políticas da área de recursos humanos para melhorar a sua rotina. Deve partir de você a iniciativa para tornar o seu trabalho mais motivador.

“O mundo precisa de pessoas que estejam dispostas a mudar o ambiente, a assumir a postura de líder, independente da posição que ocupam”, diz a especialista.

(Fonte: Portal Exame - 27/01/2012)

As 10 mais populares raças de cães


Não há certeza nisso, mas as teorias mais aceitas pelos cientistas explicam que todos os cachorros do mundo descendem de um único ancestral: o lobo cinzento. Ao longo dos séculos, o homem foi fazendo cruzamentos e os animais foram sofrendo modificações, de forma que hoje existem numerosas raças diferentes de cachorro.
Nos Estados Unidos, existe um grande clube para registro de genealogias caninas. É o American Kennel Club (AKC). Todos os anos, eles divulgam uma lista com as raças mais populares da atualidade. Os dez cães a seguir estão entre os mais procurados para domesticação, motivo pelo qual são presenças constantes na relação da AKC. Confira:

10 – LABRADOR

No extremo nordeste do Canadá, existe uma província cheia de ilhas chamada Newfoundland and Labrador. Desta região foi originado este rápido e esperto cachorro, que há muito tempo auxilia os pescadores em seu trabalho de puxar a rede do mar e capturar os peixes que escapam.
Ao longo do tempo, o cruzamento com outras raças transformou o labrador em um excelente cão de caça. Embora pareça uma vantagem, essa mudança criou uma síndrome genética chamada “desmaio induzido pelo exercício” (EIC, na sigla em inglês), que é uma predisposição a cair morto de cansaço durante uma atividade física. 30% dos labradores carregam esse perigoso gene.
9 – PASTOR ALEMÃO

Este cão é o queridinho das autoridades: guardas civis, policiais e militares adoram ter a companhia de um pastor alemão para ingressar em missões arriscadas. É um cachorro antigo, originado na maior parte por raças que habitavam as zonas rurais da Alemanha. O “resultado final” apareceu na pequena cidade de Karlsruhe, em 1899, e chegou à América em 1907.
8 – YORKSHIRE
Depois de um cão médio e outro relativamente grande, vamos falar de um pequeno cachorrinho que virou febre em vários países, incluindo o Brasil. Ele faz parte do grupo de cachorros “toy” (brinquedo, em inglês), no qual também se encontram o chihuahua e o pinscher, devido ao tamanho. Ele raramente vai além dos 3 quilos.
Embora seja considerado “cachorro de madame”, o Yorkshire era usado na cidade de mesmo nome, durante o século XIX, para a pouco nobre missão de caçar ratos em depósitos de roupas.
7 – GOLDEN RETRIEVER

Este cão foi criado meticulosamente por um nobre escocês, Lord Tweedmouth, através do cruzamento de várias raças. Ele queria um cachorro hábil, adaptado ao clima da Escócia e fácil de treinar. Hoje, o Golden Retriever é reconhecido por ser um cão excelente tanto para caça quanto para resgate, razão pela qual é amplamente usado para ambas as funções.
6 – BEAGLE

Trata-se de uma raça antiquíssima, que já era usada na Inglaterra nos anos 1500 para farejar coelhos. Devido ao seu temperamento alegre, contudo, os beagles alcançaram grande carisma no continente americano, em parte graças a Snoopy, o mais ilustre representante dessa raça. O nome deriva do termo francês “be’geule”, que significa que o cachorro está latindo atrás de alguma caça.
5 – BOXER

A cara de carrancudo não é à toa: na Alemanha do século XIX, os boxers eram objetos de aposta em brigas de cachorro, além de ajudar camponeses a caçar grandes javalis. Ao longo do tempo, foi criando a imagem do cão que se fixa firmemente nas patas traseiras para encarar seus inimigos. Apesar disso tudo, seu temperamento é uma fama injusta. Quando bem tratado, o boxer é uma das raças mais dóceis e afetuosas do mundo, especialmente com crianças.
4 – BULDOGUE
Aqui vai um fato não muito comentado sobre o buldogue: seu nariz achatado, característico, o torna vulnerável a superaquecer quando faz muito calor. Como os cães controlam a temperatura através de suor pelo nariz, seu focinho curto dispõe menos área de troca de calor com o ar.
Até 1833, eram permitidas na Grã-Bretanha as rinhas de touro, na qual um boi era amarrado em uma área delimitada e os buldogues tinham que imobilizá-los. Levou um longo tempo para que o buldogue apagasse, na Europa e nos EUA, a fama de cachorro mal encarado e brigão, embora essa imagem continue sendo forte por aqui.
3 – DACHSHUND

Chamado de “linguicinha” em algumas regiões do Brasil, este pequeno e comprido cachorro é criado há mais de 500 anos na Alemanha. Foi concebido para combater texugos em áreas próximas a plantações. Hoje, para fins de catálogo, são subdivididos em dois grupos: o standard, que pesa de 7 kg a 14,5 kg, e o miniatura, que pesa no máximo 5 kg.
2 – POODLE

A pelagem encaracolada dos poodles tem uma explicação: quando os caçadores alemães os levavam por bosques cruzados por rios, eram os pelos enrolados que os ajudavam a se locomover mais facilmente na água. Ao longo do tempo, os poodles se tornaram os cachorros preferidos da realeza em várias cortes da Europa.
Em 2003, uma categoria de poodle (standard, os de tamanho maior) teve seu genoma completamente decodificado. O tipo de poodle mais famoso, no entanto, é o poodle toy, menorzinho e disponível em várias cores – muito embora, conforme cientistas apuraram em 2007, sejam todas variações do preto e do amarelo. Portanto, não existe nenhum poodle branquinho, apenas amarelo bem claro.
1 – SHIH TZU

Mais um no grupamento dos toy dogs. Sua postura imponente, de tronco empinado, fez com que fossem os cães preferidos das dinastias reais da China durante mais de mil anos. Sua descendência é simples: vem do cruzamento do pequinês com o lhasa apso ou com o tibetano montanhês. Durante a Primeira Guerra Mundial, soldados britânicos descobriram o Shih Tzu na China e a raça se espalhou para o mundo.

Fonte:  [Live Science]

Separação da mãe após o nascimento é estressante para o bebê

Quando uma mulher dá à luz em um hospital, muitas vezes o recém-nascido é colocado para dormir em um berço próximo, ou levado para o berçário do hospital para que a mãe possa descansar.

A separação também é muito comum para os bebês prematuros, que normalmente são colocados em uma incubadora. Além disso, médicos recomendam que as mães não durmam com os bebês pelo risco de síndrome de morte súbita infantil (SMSI).

Apesar de essa prática ser comum, particularmente entre as culturas ocidentais, uma nova pesquisa fornece evidências de que separar as crianças de suas mães é estressante para o bebê.

Os seres humanos são os únicos mamíferos que separam as mães dos bebês logo após o nascimento, mas o impacto fisiológico que isso provoca era desconhecido até agora.

Pesquisadores mediram a variabilidade da frequência cardíaca em bebês de dois dias de idade dormindo ao lado da mãe e sozinhos em um berço ao lado da mãe. A atividade autonômica neonatal foi 176% maior e o sono foi 86% mais tranquilo na relação pele a pele com a mãe.

Mais pesquisas são necessárias para entender melhor a resposta da separação no recém-nascido, incluindo se ela tem qualquer efeito a longo prazo no desenvolvimento neurológico da criança.




FONTE: ScienceDaily

10 dicas para criar filhos felizes

A missão de criar filhos nunca foi considerada fácil, mas há várias maneiras de orientar pais de primeira viagem. O site adrianmarchi.blogspot.com elencou dez dicas úteis que os pesquisadores dão para educar crianças bem ajustadas. Confira:

10 – BRINQUE DESDE MUITO CEDO

Uma criança precisa de pais que possam representar uma companhia divertida nas horas alegres. Por essa razão, os cientistas destacam o papel fundamental das brincadeiras na vida entre pais e filhos desde a tenra infância. Brincadeiras agregam criatividade e saúde psicológica aos pequenos.


9 – SEJA POSITIVO

A agressividade infantil está diretamente relacionada ao clima emocional que a criança encontra em casa. E filhos que tiveram histórico de agressividade até os 5 anos de idade tendem a carregar essa característica adiante na vida. Dessa maneira, é importante evitar atitudes negativas na presença das crianças.


8 – ESTIMULE A AUTOCOMPAIXÃO

Uma criança não deve ser incentivada a reprimir seus pensamentos e sentimentos. Um filho saudável é aquele que sabe entender a si mesmo, nos erros e acertos, e os pais têm um papel crucial nesse sentido, com palavras e exemplos.


7 – OFEREÇA LIBERDADE

É primordial deixar os filhos saírem pouco a pouco das asas dos pais. Impedir que os filhos vivenciem determinadas situações não apenas atrasa a experiência das crianças, mas também origina problemas como ansiedade, individualismo e um fechamento natural a novas experiências. Se você é o tipo de pai que questiona os professores a cada nota ruim do filho na escola, é hora de repensar alguns conceitos.


6 – CONSERVE SEU CASAMENTO

Um dos maiores trunfos de educação dos filhos não está na sua relação direta com eles, mas sim entre você e seu cônjuge: um casamento estável aumenta as chances de segurança emocional dos pequenos. Pesquisas apontam que os problemas de insônia em crianças estão relacionados a casamentos desequilibrados, em que os filhos são forçados a escutar brigas no quarto ao lado quando precisam pegar no sono.


5 – VIGIE SUA SAÚDE MENTAL

Nenhuma criança consegue ser 100% estável mentalmente se seus próprios pais tiverem problemas nesse sentido. Mães deprimidas, por exemplo, contribuem para aumento do estresse desde a primeira infância. Esta situação se agrava porque trata-se de um período muito exigente, em que a mãe precisa atender a incontáveis chamados e choradeiras do bebê.


4 – BOM RELACIONAMENTO ENTRE MÃES E GAROTOS

Pode parecer novidade, já que a figura paterna sempre foi vista com mais importância nesse caso, mas os filhos meninos são os que mais precisam de uma presença feminina em casa. Estudos recentes apontam uma ligação estreita entre a boa relação mãe e filho, até a adolescência, com o sucesso das relações amorosas do rapaz anos depois.


3 – PERMITA A ARGUMENTAÇÃO

É claro que você não deve deixar seu filho sempre dizer aquilo que pensa a qualquer hora, mas um pouquinho de “desrespeito” é algo saudável. Pais que sufocam completamente a argumentação das crianças durante uma discussão ajudam a criar adolescentes que não sabem lidar com situações de oposição. É necessário haver diálogo.


2 – NÃO FORCE A PERFEIÇÃO

A figura clássica de filhos reprimidos por não serem exatamente os melhores, em determinado assunto, é algo muito nocivo. Ninguém é perfeito e as crianças não podem sofrer em demasia por estarem aquém das expectativas. A melhora das habilidades do seu filho devem acontecer através de incentivo, não de pressão.


1 – CONHEÇA SEUS FILHOS

Uma boa educação é baseada em um conhecimento profundo. Quanto mais tempo passamos com os filhos, mais aprendemos com eles e a respeito deles. Esta dica serve para guiar seu trabalho nas outras nove: saber a personalidade, perfil emocional e características de seu filho ajuda a guiar o trabalho de educar em todas as situações. 


Fonte: LiveScience

Como o amor de mãe muda o cérebro do filho

Nutrir uma criança com amor desde o início da vida pode ajudá-la a desenvolver um maior hipocampo, a região do cérebro importante para a aprendizagem, memória e estresse.

Pesquisas anteriores com animais mostraram que o apoio maternal precoce tem um efeito positivo no crescimento de um filhote de rato, produzindo células cerebrais e a capacidade de lidar com o estresse.

Estudos em crianças humanas, por outro lado, encontraram uma conexão entre as primeiras experiências sociais e o volume da amígdala, que ajuda a regular a memória e as reações emocionais. Outros estudos também descobriram que crianças criadas em um ambiente de carinho costumam se sair melhor na escola e são emocionalmente mais desenvolvidas.

Imagens do cérebro revelaram que o amor de uma mãe afeta fisicamente o volume do hipocampo do filho. No estudo, filhos criados com amor tiveram o hipocampo aumentado em 10% em relação às crianças que não foram tratadas com tanto carinho pelas mães. A investigação sugeriu uma ligação entre um maior hipocampo e melhor memória.

“Agora nós podemos dizer com confiança que o ambiente psicossocial tem um impacto material sobre a forma como o cérebro humano se desenvolve”, disse Joan Luby, pesquisador principal do estudo e psiquiatra na Washington University School of Medicine. “O carinho precoce com as crianças afeta positivamente o seu desenvolvimento”. 

Fonte: LiveScience