Irã construirá mais dez usinas para enriquecer urânio

O governo do Irã aprovou planos para construir dez novas usinas de enriquecimento de urânio, segundo informações veiculadas neste domingo pela imprensa estatal do país.

O governo pediu que a agência nuclear iraniana comece a trabalhar em cinco locais para a instalação das usinas. Outros cinco locais serão escolhidos nos próximos dois meses.

O anúncio foi feito dois dias depois que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) – o braço da ONU para assuntos nucleares – aprovou uma resolução criticando o Irã por não revelar a existência de uma usina de enriquecimento de urânio próximo à cidade de Qom.

Países do Ocidente dizem que o Irã quer desenvolver armas nucleares, mas o governo do país argumenta que seu programa tem fins pacíficos.

O correspondente da BBC em Teerã, Jon Leyne, disse que o anúncio deste domingo é um ato desafiador do governo iraniano e que deve atrair ainda mais polêmica para o assunto.

Segundo o Irã, as novas usinas teriam tamanho semelhante a que já existe em Natanz.

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse a seu gabinete de governo que o Parlamento ordenou que o Irã produza mais 20 mil megawatts de energia nuclear até 2020.

Neste domingo, a imprensa iraniana noticiou que o parlamento do Irã pediu a Ahmadinejad que seu governo reduza sua cooperação com a agência nuclear da ONU.

Fonte: BBC

Amostras grátis terão mesmas normas de medicamento original

Amostras grátis terão mesmas normas de medicamento original

da Agência Brasil, em Brasília

As amostras grátis de medicamentos distribuídas pelos laboratórios farmacêuticos deverão seguir os mesmos padrões de fabricação e de embalagens dos produtos originais. De acordo com a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), a determinação publicada hoje no "Diário Oficial da União" busca harmonizar os procedimentos de proteção à saúde da população.

Pela resolução, médicos, odontólogos e veterinários passam a ser responsáveis pela conservação e validade do estoque de amostras mantido no consultório. Além disso, as informações contidas nas amostras devem ser as mesmas dos medicamentos encontrados em farmácias e drogarias, tanto nas bulas quanto nas embalagens. As amostras também deverão trazer a expressão "venda proibida".

No caso dos antibióticos, os profissionais deverão entregar ao paciente a quantidade suficiente para o tratamento. O objetivo da medida é evitar que um tratamento incompleto provoque resistência aos micro-organismos causadores da infecção e agravem a doença.

De acordo com a Anvisa, as normas de hoje vêm especificar algumas regras baixadas no final do ano passado sobre a venda de medicamentos em geral.

UM ANO APÓS A TRAGÉDIA. COMO ANDA A SITUAÇÃO?

5.563. Esse foi o total de residências atingidas pela enchente de 2008 em 40 municípios de Santa Catarina. Segundo a Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina (Cohab/SC), até o momento, 300 casas foram entregues, 4.294 estão em construção e 969 em fase de projeto.

Em Blumenau serão construídos apartamentos e nas demais cidades, casas de madeira. Entre os 12 municípios que decretaram estado de calamidade pública, apenas Itapoá não teve residência destruída completamente e não receberá novas habitações.

De acordo com a Cohab, em muitos casos os terrenos também foram perdidos, obrigando a compra de outras áreas para a construção. O órgão alega que a dificuldade em encontrar regiões seguras atrasou, em alguns casos, o início das obras.

Ao todo, foram investidos R$ 46.041.000,00 no setor de habitação: R$ 27.916.000,00 para a construção de casas e R$ 18.125.000,00 para a compra de terrenos. Os recursos são provenientes dos governos federal e estadual, iniciativa privada e doações.

Ainda serão construídos 2.524 apartamentos, orçados em R$ 113.580.000,00, em Blumenau. Dos municípios beneficiados, 18 receberam recursos para terrenos. Nos demais, as construções são edificadas em terras das prefeituras ou nos terrenos das próprias famílias atingidas, principalmente nas áreas rurais. A previsão é de que as obras sejam entregues em até 2011.

Mesmo um ano após a tragédia, mais de 1,2 mil famílias catarinenses ainda não têm a moradia garantida. Em Gaspar, menos de um terço das vítimas da enchente asseguraram o direito à nova casa.

Já em Blumenau, existe a necessidade de três mil moradias, sendo que foi atendido o pedido de 2.886 delas. Uma das situações mais graves ocorre em Itajaí, onde foram garantidas apenas 31 residências de 262 — o equivalente a 11,83%.

Confira na lista a necessidade de cada município e o número de atendimentos registrados.

1. Blumenau: necessidade de 3 mil casas; 2.886 atendidas
2. Gaspar: necessidade de 480 casas; 140 atendidas
3. Ilhota: necessidade de 220 casas; 156 atendidas
4. Luís Alves: necessidade de 200 casas; 96 atendidas
5. Pomerode: necessidade de 24 casas; 24 atendidas
6. Botuverá: necessidade de 2 casas; 2 atendidas
7. Brusque: necessidade de 260 casas; 113 atendidas
8. Canelinha: necessidade de 51 casas; 10 atendidas
9. Guabiruba: necessidade de 14 casas; 13 atendidas
10. Nova Trento: necessidade de 22 casas; 12 atendidas
11. São João Batista: necessidade de 80 casas; 50 atendidas
12. Tijucas: necessidade de 23 casas; 23 atendidas
13. Antônio Carlos: necessidade de 9 casas; 9 atendidas
14. Balneário Piçarras: necessidade de 31 casas; 31 atendidas
15. Camboriú: necessidade de 117 casas; 70 atendidas
16. Itajaí: necessidade de 262 casas; 31 atendidas
17. Navegantes: necessidade de 30 casas; 30 atendidas
18. Apiúna: necessidade de 10 casas; 6 atendidas
19. Corupá: necessidade de 40 casas; 10 atendidaS
20. Guaramirim: necessidade de 80 casas; 80 atendidas
21. Jaraguá do Sul: necessidade de 130 casas; 130 atendidas
22. Schroeder: necessidade de 10 casas; 2 atendidas
23. Ascurra: necessidade de 7 casas; 7 atendidas
24. Benedito Novo: necessidade de 40 casas; 36 atendidas
25. Indaial: necessidade de 41 casas; 21 atendidas
26. Rio dos Cedros: necessidade de 13 casas; 7 atendidas
27. Rodeio: necessidade de 38 casas; 36 atendidas
28. Timbó: necessidade de 13 casas; 12 atendidas
29. Araquari: necessidade de 5 casas; 5 atendidas
30. Barra Velha: necessidade de 30 casas; 30 atendidas
31. Garuva: necessidade de 12 casas; 12 atendidas
32. Joinville: necessidade de 120 casas; 100 atendidas
33. São João do Itaperiú: necessidade de 3 casas; 3 atendidas
34. Capivari de Baixo: necessidade de 30 casas; 15 atendidas
35. Tubarão: necessidade de 15 casas; 15 atendidas
36. Araranguá: necessidade de 40 casas; 40 atendidas
37.Timbé do Sul: necessidade de 15 casas; 5 atendidas
38.Turvo: necessidade de 32 casas; 14 atendidas
39. Nova Veneza: necessidade de 12 casas; 12 atendidas

TOTAL GERAL: necessidade de 5.563 casas; 4.244 atendidas

Fonte: Santa.com.br

Aposentados fecham cerco ao Congresso por aumento

Entidade pressiona deputados a aprovarem proposta que vincula reajuste da aposentadoria ao mínimo e que acaba com o fator previdenciário. Parlamentar que votar contra projetos dos aposentados terá nome divulgado

Aposentados prometem aumentar pressão sobre deputados para aprovar projetos que aumentam aposentadoria

Rodolfo Torres

Representantes de aposentados prometem fechar o cerco ao Congresso esta semana para pressionar os deputados a aprovarem duas propostas que interessam à maioria dos 26 milhões de beneficiários da Previdência Social em todo o país. O objetivo é forçar a Câmara a aprovar o projeto (PL 1/07) que vincula o reajuste das aposentadorias ao salário mínimo e o que extingue (PL 3299/08) o índice que reduz o valor do benefício de quem se aposenta antes da idade prevista em lei, o chamado fator previdenciário.

O primeiro item está na pauta do Plenário e pode ser votado amanhã (leia mais). O segundo deve ser votado hoje (3) na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. A Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) promete levar centenas de aposentados à Casa nesta terça-feira e ameaça divulgar os nomes dos parlamentares que votarem contra essas duas propostas.

“Em 2010 teremos eleições. Será o momento propício para os 26 milhões de aposentados brasileiros saberem realmente quem são seus amigos na Câmara. Assim poderão votar de forma consciente, sem medo de se arrepender", afirmou o presidente da Cobap, Warley Martins Gonçalles.

A estratégia do grupo é usar a agenda eleitoral para minar a resistência dos deputados que costumam votar de acordo com as orientações do governo. O Ministério da Previdência é taxativamente contra a aprovação das duas proposições e articula, no caso do fator previdenciário, a aprovação de uma medida alternativa.

O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), cobra o cumprimento de um acordo fechado em agosto por representantes do Executivo e de entidades de aposentados e sindicalistas. Na ocasião, foi acertado que os aposentados que recebem acima de um salário mínimo terão reajuste de 2,5% a partir de 2010.

Para que essa proposta vá adiante, de acordo com o petista, foi acertado que algumas proposições não seriam mais votadas pelos parlamentares. Entre elas, o PL 01/07 e o veto presidencial a um trecho da MP 268, que garantia aumento de 16,67% aos aposentados retroativo a 2006 (leia mais).

Atrelamento ao mínimo

O texto original do PL 01/07 estabelece reajustes permanentes do mínimo e já foi aprovado pelos senadores com emendas. A proposta, que beneficia 8,1 milhões de aposentados, aguarda há meses deliberação da Câmara. Os deputados devem votar a emenda apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) à proposição, que garante a todos os beneficiários da Previdência Social o mesmo modelo de aumento do mínimo. A nova regra valeria já em 2010.

O governo afirma que os cofres públicos perderiam R$ 3,5 bilhões apenas em 2008 caso o PL 01/07 já tivesse sido aprovado. De acordo com cálculos do Ministério da Previdência, somente a aprovação do reajuste beneficiário atrelado ao salário mínimo causaria um impacto imediato de R$ 6,8 bilhões nas contas da Previdência em 2009.

“Compreendemos as reivindicações, mas isso não é possível neste momento”, afirma Henrique Fontana. O petista explica que existe uma política de governo para valorizar as aposentadorias.

O relator do projeto que extingue o fator previdenciário, Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), rebate o líder do governo e diz que o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), assumiu o compromisso de submeter as duas propostas ao plenário. “Se cumprirem o acordo de votar o PL 01, tudo bem. Se não cumprirem, a pressão aumenta”, avalia.

Fim do fator previdenciário

No parecer que apresentará à CCJ, última etapa de tramitação da proposta antes do plenário, Arnaldo defende a extinção do fator previdenciário. “Meu voto será pela constitucionalidade do fim do fator previdenciário”, adiantou o deputado paulista ao Congresso em Foco. Segundo ele, o índice leva a perdas de até 40% nas aposentadorias dos homens e de até 50% nas das mulheres.

“Estamos mantendo o texto do Senado”, explica o relator. Caso o texto original do Senado - de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) - seja aprovado pelos deputados, caberá ao presidente Lula decidir se o fator previdenciário será realmente enterrado. “Por ser próximo a ano eleitoral, o governo vai deixar as barbas de molho”, considera o deputado do PTB.

O relatório elaborado por Arnaldo Faria de Sá também estabelece que as aposentadorias voltem a ser calculadas de acordo com a média aritmética simples dos últimos 36 salários de contribuição do trabalhador.

Criado em 1999 pelo governo Fernando Henrique Cardoso para conter os gastos da Previdência Social, o fator previdenciário é inversamente proporcional à idade de aposentadoria do segurado. Ou seja, quanto menor a idade no momento da aposentadoria, maior é o redutor e, consequentemente, menor o valor do benefício recebido. Dessa forma, quem se aposenta sob a influência do fator não recebe o mesmo valor com que contribuiu para a seguridade social.

“Avanço possível”

O governo anuncia que vai tentar emplacar outro parecer, produzido pelo deputado Pepe Vargas (PT-RS) na Comissão de Finanças e Tributação. Líder do governo na Câmara, Henrique Fontana descarta a extinção súbita do fator previdenciário, porque isso, segundo ele, traria dificuldades orçamentárias para o governo.

Segundo o governo, esse instrumento injetará mais de R$ 1 bilhão na Previdência apenas em 2009. Para Fontana, o texto produzido por Pepe Vargas é o “avanço possível” e “responsável”, uma vez que garantirá R$ 404 milhões a mais para a Previdência apenas no próximo ano.

O relatório de Pepe propõe tempo mínimo de idade, somado ao tempo de contribuição, para que homens e mulheres se livrem do redutor de aposentadorias.

Pela proposta, elas terão de contribuir 30 anos e ter, no mínimo, 55 anos de idade para não pagar o fator. Já eles, para se livrarem do fator, devem contribuir por 35 anos e ter, no mínimo, 60 anos de idade.

Ou seja, somente quando a soma do tempo de contribuição previdenciária com a idade chegar a 85 (para as mulheres) e 95 (para os homens), o fator previdenciário deixará de existir. O Congresso em Foco procurou o senador Paulo Paim, autor das duas propostas, para comentar o assunto. Mas ele não retornou o contato feito pelo site.

"Não é vigília, é velório", diz aposentada na Câmara

Ranking da Aids, por município

Veja a relação das 100 cidades brasileiras com 50 mil habitantes ou mais com maior taxa de incidência da doença entre 2002 e 2007, conforme o Ministério da Saúde. Número de casos por 100 mil pessoas. PREVINA-SE!

OLHEM PARA ESSES DADOS:

Posição Município UF 2002 2003 2004 2005 2006 2007
1 Porto Alegre Rio Grande do Sul 105,5 102,2 93,0 78,5 92,5 111,5
2 Camboriú Santa Catarina 64,8 64,8 100,4 101,5 47,2 91,3
3 Canoas Rio Grande do Sul 54,2 51,0 40,5 32,2 33,3 83,0
4 Itajaí Santa Catarina 153,9 96,7 106,4 86,7 69,0 81,2
5 São Leopoldo Rio Grande do Sul 57,3 65,0 47,6 77,8 77,6 72,9
6 Alvorada Rio Grande do Sul 71,6 76,2 79,1 59,0 71,2 72,8
7 Sapucaia do Sul Rio Grande do Sul 48,2 60,0 40,8 40,3 54,4 70,3
8 Viamão Rio Grande do Sul 60,7 62,4 53,2 62,3 63,4 68,5
9 Balneário Camboriú Santa Catarina 97,0 95,6 104,7 95,5 50,0 67,9
10 Cruz Alta Rio Grande do Sul 42,7 30,9 38,1 37,8 36,2 64,9
11 Rio Grande Rio Grande do Sul 91,8 76,5 66,6 54,2 49,2 59,4
12 Florianópolis Santa Catarina 71,3 84,5 68,6 82,7 82,4 57,4
13 Esteio Rio Grande do Sul 20,7 35,0 39,3 25,6 41,3 56,7
14 Cachoeirinha Rio Grande do Sul 40,3 36,1 30,3 31,7 27,9 54,0
15 Guaíba Rio Grande do Sul 53,3 43,4 35,8 47,1 43,5 53,0
16 Pelotas Rio Grande do Sul 65,6 40,1 26,6 29,8 36,4 51,9
17 Gravataí Rio Grande do Sul 49,3 44,3 24,5 27,2 25,5 49,9
18 Camaquã Rio Grande do Sul 17,9 29,0 35,2 18,8 20,2 47,7
19 Criciúma Santa Catarina 55,8 47,2 52,2 44,2 52,6 47,1
20 Novo Hamburgo Rio Grande do Sul 32,1 45,6 53,5 49,0 41,7 44,6
21 São José Santa Catarina 60,6 60,5 82,7 78,2 71,1 44,3
22 Barretos São Paulo 58,7 50,7 52,2 36,6 39,9 44,1
23 Itaguaí Rio de Janeiro 10,5 23,9 14,5 23,5 41,8 44,0
24 Tubarão Santa Catarina 52,0 60,2 30,4 31,8 24,1 43,6
25 Vilhena Rondônia 7,0 29,0 26,5 32,8 31,9 42,9
26 Rio das Ostras Rio de Janeiro 27,3 21,4 57,1 54,4 56,1 42,4
27 Juiz de Fora Minas Gerais 31,0 32,4 33,4 36,5 36,1 40,2
28 Santa Maria Rio Grande do Sul 53,4 64,0 46,9 37,2 44,8 40,1
29 Uruguaiana Rio Grande do Sul 79,5 66,5 46,9 37,8 40,3 38,5
30 Porto Velho Rondônia 37,9 31,4 25,0 27,3 38,1 38,1
31 Parobé Rio Grande do Sul 8,4 45,2 22,0 13,3 9,2 37,7
32 Montenegro Rio Grande do Sul 30,3 38,7 24,3 26,9 26,4 37,4
33 Cruzeiro São Paulo 67,1 56,0 50,4 41,8 32,4 37,4
34 Niterói Rio de Janeiro 59,2 58,7 52,5 52,3 44,9 37,1
35 São Vicente São Paulo 36,0 31,8 35,9 34,7 25,8 36,6
36 Rio de Janeiro Rio de Janeiro 49,2 39,5 44,4 38,5 38,7 36,4
37 Navegantes Santa Catarina 75,1 43,0 83,2 48,9 33,4 36,1
38 Cuiabá Mato Grosso 42,6 43,9 43,4 36,5 30,2 35,7
39 Santos São Paulo 50,0 49,0 47,6 56,7 40,6 35,6
40 Uberaba Minas Gerais 47,0 41,8 38,1 29,3 35,1 34,8
41 Araras São Paulo 51,1 53,0 40,5 32,3 18,9 34,6
42 Cachoeira do Sul Rio Grande do Sul 36,2 39,5 32,6 31,3 36,8 34,5
43 Joinville Santa Catarina 48,9 42,2 47,1 43,7 37,7 34,3
44 Lajeado Rio Grande do Sul 21,0 28,6 15,6 28,6 23,7 33,5
45 Araxá Minas Gerais 23,5 26,9 25,4 20,1 18,7 33,4
46 Cabo de Santo Agostinho Pernambuco 32,8 30,4 29,4 36,0 18,0 33,1
47 Manaus Amazonas 25,1 21,8 27,6 29,1 30,3 33,1
48 Blumenau Santa Catarina 54,0 48,0 42,9 40,6 40,9 32,9
49 Japeri Rio de Janeiro 41,4 42,9 44,3 34,0 33,3 32,6
50 Palhoça Santa Catarina 32,7 38,8 32,6 55,5 57,8 32,6
51 Rondonópolis Mato Grosso 30,8 38,5 26,7 30,6 27,1 32,4
52 Caldas Novas Goiás 25,4 13,9 20,0 15,2 35,0 32,2
53 Campo Bom Rio Grande do Sul 27,1 35,8 24,8 39,7 27,3 32,1
54 Barcarena Pará 4,5 5,8 12,8 13,5 7,9 32,0
55 Olinda Pernambuco 27,0 23,1 23,5 31,5 26,8 32,0
56 Ribeirão Preto São Paulo 59,2 52,1 44,9 34,5 32,9 31,9
57 Queimados Rio de Janeiro 31,5 41,0 35,8 44,7 37,4 31,8
58 Macaé Rio de Janeiro 38,4 33,3 21,6 35,8 33,6 31,5
59 Boa Vista Roraima 14,0 34,8 40,9 24,4 23,2 31,5
60 Nova Iguaçu Rio de Janeiro 38,3 35,0 42,4 40,8 32,6 31,5
61 Alegrete Rio Grande do Sul 50,3 27,9 21,9 15,9 30,5 31,4
62 Jatai Goiás 33,3 22,7 11,2 41,9 20,0 31,3
63 Santa Cruz do Sul Rio Grande do Sul 29,7 30,2 21,0 15,3 29,2 31,2
64 Catanduva São Paulo 51,4 43,4 41,1 39,9 26,5 31,2
65 Pinhais Paraná 73,6 73,6 64,0 54,9 48,7 30,9
66 Belém Pará 26,4 28,0 38,8 33,5 28,5 30,7
67 Santiago Rio Grande do Sul 17,8 13,8 15,7 21,3 9,6 30,6
68 Recife Pernambuco 28,6 25,7 30,3 34,6 32,3 30,3
69 Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro 23,7 21,9 26,5 24,6 24,4 30,0
70 Biguaçu Santa Catarina 49,0 53,4 39,1 35,2 47,9 30,0
71 Várzea Grande Mato Grosso 41,9 42,7 43,9 33,4 23,9 29,9
72 Três Rios Rio de Janeiro 60,1 36,6 36,3 25,1 27,5 29,8
73 Bebedouro São Paulo 51,1 44,2 33,5 26,5 38,7 29,7
74 Içara Santa Catarina 35,4 34,7 39,7 34,4 26,6 29,5
75 Lages Santa Catarina 33,6 32,7 14,7 20,4 25,5 29,4
76 Venâncio Aires Rio Grande do Sul 22,2 28,2 17,0 27,1 25,2 29,3
77 São José do Rio Preto São Paulo 58,7 59,6 49,5 46,0 32,7 29,2
78 São Carlos São Paulo 39,9 29,0 21,7 25,1 23,3 29,2
79 Vinhedo São Paulo 28,0 25,3 15,2 16,1 10,5 28,9
80 São Luís Maranhão 19,3 22,1 30,8 30,1 31,2 28,9
81 São Caetano do Sul São Paulo 42,0 46,6 33,7 20,1 22,5 28,7
82 Carazinho Rio Grande do Sul 8,5 13,5 21,7 19,6 24,2 28,7
83 Redenção Pará 22,8 22,4 17,6 21,2 18,0 28,6
84 Mirassol São Paulo 45,8 41,1 48,1 18,5 14,5 28,6
85 Santo Ângelo Rio Grande do Sul 30,9 28,1 17,8 18,8 25,0 28,5
86 São João de Meriti Rio de Janeiro 30,4 31,3 38,3 37,0 31,3 28,3
87 Bento Gonçalves Rio Grande do Sul 18,4 32,0 18,3 26,4 30,6 28,2
88 Rio Bonito Rio de Janeiro 25,7 9,8 13,6 5,7 9,4 28,0
89 Nilópolis Rio de Janeiro 32,1 32,8 40,8 31,1 27,9 28,0
90 Saquarema Rio de Janeiro 19,8 21,1 18,8 34,1 23,7 27,8
91 Passo Fundo Rio Grande do Sul 24,1 29,4 29,0 29,1 19,1 27,7
92 Praia Grande São Paulo 40,8 36,2 40,1 31,2 21,2 27,6
93 Cabo Frio Rio de Janeiro 16,0 35,7 29,7 16,3 18,7 27,4
94 Goiana Pernambuco 11,0 19,1 25,7 34,4 22,3 27,2
95 Abreu e Lima Pernambuco 21,8 14,0 14,9 30,0 21,4 27,2
96 Piracicaba São Paulo 41,8 33,1 26,6 28,0 24,0 27,1
97 Paranaguá Paraná 56,3 58,9 40,4 36,6 30,4 27,1
98 Três Pontas Minas Gerais 48,0 30,4 18,8 27,6 20,1 27,1
99 Vacaria Rio Grande do Sul 27,2 30,3 41,6 35,8 27,3 27,0
100 Araranguá Santa Catarina 43,9 24,2 45,8 31,0 36,8 26,7

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais
NOTA: (1) Casos notificados no SINAN e registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2009 e SIM de 2000 a 2008. Dados preliminares para os últimos cinco anos.
POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em no menu informações em saúde > Demográfica e socioeconômicas, acessado em 20/10/2009.

Ministério Público Federal testará refrigerantes com substância cancerígena

MARY PERSIA
da Folha Online

O Ministério Público Federal vai determinar a realização de testes com refrigerantes que apresentaram benzeno em trabalho realizado pela Pro Teste --Associação Brasileira de Defesa do Consumidor.

Governo passará a analisar bebidas
Substância está no ar e na banana, diz fabricante
Sete refrigerantes têm substância cancerígena

O benzeno é resultado da reação dos ácidos benzoico e ascórbico (vitamina C) e está relacionado ao desenvolvimento de câncer. A substância foi encontrada em sete dos 24 produtos testados. Dois deles (Sukita Zero e Fanta Laranja Light) apresentaram concentrações acima dos limites aceitáveis para serem considerados próprias para consumo.

Fernando de Almeida Martins, procurador da República em Minas Gerais, enviará ofício a Brasília para a realização do novo teste, cujo resultado será anexado ao inquérito civil público aberto em agosto. O procedimento laboratorial deve ser solicitado a uma universidade ou órgão competente.

"Queremos confirmar os indícios trazidos pela Pro Teste", diz Martins. Se isso ocorrer, o MPF poderá ingressar na Justiça com uma ação civil pública ou tentar um acordo com os fabricantes para ajustes e substituições nos processos de fabricação. "Vamos agir pelo princípio da prevenção. Atuaremos para que refrigerantes com níveis altos de benzeno não estejam mais no mercado. Não aguardaremos a Anvisa ou o Ministério da Agricultura, que poderão ter iniciativas paralelas."

Além da Sukita Zero e da Fanta Laranja Light, apresentaram benzeno as bebidas Fanta Laranja, Sprite Zero, Sukita, Dolly Guaraná e Dolly Guaraná Diet.

A Anvisa [cuja resolução de 2007 libera o uso de ácido benzoico em até 0,05 g por 100 ml] e o ministério [que registra e fiscaliza os alimentos no país], além das empresas Coca-Cola, Ambev e Dolly, foram notificados para prestar esclarecimentos sobre o benzeno e também sobre a presença de corantes artificiais como o amarelo tartrazina --relacionado a alergias-- e o amarelo crepúsculo --ligado a hiperatividade em crianças. Ambos são permitidos no Brasil em pequenas quantidades, mas já foram proibidos em outros países.

Emoções contra a dor

Segundo pesquisadores da Universidade de Montreal, as emoções positivas e negativas têm um impacto direto sobre a dor.

Desta forma, pode-se trabalhar com as emoções, em vez de anestésicos, para lidar com as sensações de dor.

Os cientistas canadenses descobriram, por exemplo, que a dor de tomar uma injeção pode ser aliviada com a simples admiração de uma imagem agradável.

Emoções e humor

"As emoções - ou o humor - podem alterar como nós reagimos à dor, uma vez que as duas coisas estão interconectadas," explica o Dr. Mathieu Roy, coordenador da pesquisa, que acaba de ser publicada no jornal científico Proceedings of the National Academy of Sciences.

"Nossos testes mostraram quando a dor é percebida pelo nosso cérebro e como esta dor pode ser amplificada quando combinada com emoções negativas," conta Roy.

Intensidade da emoção e da dor

No experimento, os voluntários receberam choques elétricos, pequenos mas doloridos, suficientes para causar reações automáticas nos joelhos. Como essas reações são controladas pela espinha, elas podem ser medidas diretamente no cérebro.

Para isto, durante todo o experimento, os participantes eram examinados por um equipamento de ressonância magnética funcional, que mensurava todas as suas reações cerebrais - tanto à emoção quanto à dor. Desta forma, a intensidade da dor pode ser mensurada de forma direta, sem depender de relatos subjetivos de cada pessoa.

Intensidade da dor

Ao receber os choques, os participantes visualizam uma sucessão de imagens, que podiam ser agradáveis (cenas de férias ao ar livre), desagradáveis (cenas de uma mulher em um doloroso trabalho de parto) ou neutros (livros).

As imagens de ressonância magnética funcional (fMRI) permitiram aos cientistas dividir a atividade cerebral relacionada às emoções das reações relacionadas à dor. "Nós descobrimos que olhar para imagens desagradáveis produziu sensações de dor mais fortes nos voluntários do que olhar para imagens prazerosas," diz o Dr. Roy.

Intervenção não-farmacêutica

A descoberta fornece fortes evidências científicas de que a dor é governada pelo humor e pelas emoções.

Em um estudo anterior, o Dr. Roy já havia demonstrado que uma música agradável consegue reduzir a tristeza. (Outra pesquisa demonstrou que ouvir música faz bem para o coração.)

"Nossas descobertas mostram que intervenções não-farmacêuticas - técnicas para melhorar o humor, como fotografias ou música - podem ser utilizadas pela medicina para ajudar a aliviar a dor. Essas intervenções são baratas e adaptáveis para vários campos," destaca o pesquisador.

Raiva sufocada pode dobrar o risco de um ataque cardíaco

Um estudo realizado na Suíça revela que os homens que não expressam abertamente sua raiva quando se sentem injustiçados no trabalho dobram suas chances de sofrer um ataque cardíaco.

Os pesquisadores analisaram 2.755 trabalhadores de Estocolmo que ainda não tinham tido um ataque cardíaco quando o estudo começou, entre os anos de 1992 e 1995. Eles foram questionados sobre como lidavam com os conflitos no trabalho, tanto com seus superiores como com seus colegas. Os resultados apontam para uma forte relação entre a raiva sufocada e as doenças do coração.

No início do estudo, os pesquisadores levaram em conta fatores como fumo, bebida, atividade física, educação, diabetes, trabalho e liberdade para tomar decisões - que, associados com outros fatores, podem aumentar o risco de doeças cardiovasculares. Também mediram a pressão arterial, a massa do corpo e o nível de colesterol dos entrevistados, que na época tinham aproximadamente 41 anos.

Até 2003, 47 dos 2.755 homens haviam tido alguma doença cardíaca ou tinham morrido de doenças relacionadas. Em comparação com aqueles que enfrentam e lidam bem com as situações, aqueles que geralmente fogem do problema ou deixam uma questão passar sem dizer nada apresentaram um risco dobrado de sofrer um ataque cardíaco ou morrer de doenças relaciondas ao coração.

Os cientistas acreditam que a raiva, quando não liberada, possa produzir tensões psicológicas. Isso tende a aumentar a pressão sanguínea - o que eventualmente pode danificar o sistema cardiovascular, causando doenças e até a morte. Além disso, a raiva favorece a um comportamento de risco, como o desenvolvimento de hábitos como o fumo e a bebida.

Constanze Leineweber, que coordenou a pesquisa no Instituto de Stress de Estocolmo, disse que algumas pesquisas já apontavam nessa direção, mas que nenhuma havia apresentado evidências tão fortes. "Acho que o homem não pode mudar o modo como age diante de situações conflituososas. Não é algo pensado, é intuitivo", disse Constanze. É preciso estar atento aos fatores que combinados com o estresse podem colocar a saúde em risco, como aponta Judy O'Sullivan, da Fundação Britânica do Coração.

"Sozinho, o stress não é um fator determinante para doenças de circulação e do coração, mas a forma como as pessoas lidam com ele, como fumar ou comer demais, pode elevar o risco. Cada um se estressa com alguma coisa e os sintomas do stress podem variar, mas o importante é que precisamos encontrar um caminho para lidar com isso de uma maneira positiva, tanto em casa como no trabalho", afirmou Judy.

FONTE: VEJA

Brasil terá quase meio milhão de novos casos de câncer em 2010

O Brasil terá cerca de 489.270 novos casos de câncer no próximo ano, afirmou nesta terça-feira o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Segundo o Instituto, os tipos mais comuns no país serão o de pele não melanoma, próstata e mama feminina. Os dados fazem parte da estimativa produzida uma vez a cada dois anos.

O levantamento aponta que serão as mulheres as mais afetadas, respondendo por 52% dos novos casos (cerca de 253.000), enquanto os homens serão responsáveis por 48% do casos (236.000). Os tipos mais comuns de câncer entre elas serão de mama, colo de útero, cólon e reto. Já entre eles, o de próstata será o tumor mais incidente.

Ainda de acordo com o estudo, as mulheres que vivem nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo terão risco maior de desenvolver câncer de mama, enquanto as do Amazonas e Tocantins serão mais vulneráveis ao de colo de útero. O câncer de pulmão será mais incidente entre as pacientes do Rio Grande do Sul, e o de estômago, do Ceará.

Entre a população masculina, os que vivem no Rio Grande do Sul serão os que apresentarão mais casos de câncer de próstata e pulmão, enquanto o câncer de estômago será mais incidente entre os moradores do Ceará.

Os dados utilizados para o cálculo têm como base o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, e os Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP). A pesquisa foi feita em 20 cidades brasileiras. De acordo com o Instituto, a estimativa atual não pode ser comparada às anteriores, porque reflete um contexto que se modifica ao longo do tempo.

Envelhecimento - O crescimento no número de casos de câncer está diretamente ligado ao envelhecimento da população, em todo o mundo. Contudo, alguns hábitos da população potencializam o desenvolvimento da doença, como o consumo de álcool e o sedentarismo.

O Inca ressalta que o controle do tabagismo poderia evitar cerca de 30% dos novos casos de câncer previstos para o Brasil no próximo ano. Já uma alimentação saudável poderia evitar 35% de tumores, enquanto 10% das doenças que atingem a pele não aconteceriam se fossem adotadas medidas de proteção à radiação solar.

FONTE: VEJA

A nova espécie de ditadura

Ao vizualizar o panorama mundial e os últimos acontecimentos no Brasil, reflito na capacidade do brasileiro em permanecer omisso.

Omissão também é uma ação. Não fazer nada, permanecer estático, ante os fatos mais recentes, nos mostra o quão nós brasileiros somos coniventes por não fazermos nada.

Recentemente os fatos tem mostrado que o povo brasileiro prefere a Política sem vergonha do "Pão e Circo", do que programas sérios de desenvolvimento social e economico. Falo isso pensando naquela criança carente do interior do nosso gigante país, que não receberá nenhum beneficio pela COPA ou pelas Olimpíadas. Seguirá morrendo desnutrida, com diarréia e outras doenças tão comuns no Brasil de verdade.

Enquanto isso, em Brasília, o Pres Lula se acha o "Todo Poderoso", intrometendo-se em problemáticas mundiais, afirmando que o Irã pode ter programa nuclear.

Quem é ele para falar sobre o assunto? Quem é ele, que põe nossa Pátria em risco, ao fazer a ponte CHAVEZ-Ahmadinejad. Certamente o povo, omisso, não reclamará...

Não reclamará dessa "Ditadura Democrática" imposta pelo "Lula e seus 40 ladrões"...
Não reclamará se tivermos uma explosão nuclear batendo na nossa porta...
Não reclamará da falta de ação desse governo...
Não reclamará da falta de investimentos, ao longo desses 7 anos...
Não reclamará da morte de seus filhos e filhas por balas da gigante Guerra Civil não declarada...
Não reclamará da morte de seus entes doentes nas filas dos hospitais...
Não reclamará de nada...

Permanecerá quieto, omisso, assim como o fez, a mais de 500 anos atrás, quando fomos roubados pelos Portugueses.

Nos dias atuais, não nos resta mais nada... não sobrou mais nada.
O pouco que ainde tínhamos, o "Lula e seus 40 ladrões" deram um jeito de roubar. Falo isso, não só pelo dinheiro e todas as falcatruas mais que provadas...

Roubaram nosso orgulho...
Vontade do povo de mudar...

Enquanto isso, eu seguirei...
De cabeça erguida...
Lutando, gritando se for preciso...
Para que o povo acorde dessa ilusão e abra seus olhos para o que está acontecendo.

Amo minha Pátria e meu povo.
Os defenderei com a bravura que o povo brasileiro, por outrora, já teve.

Que dias melhores venham ao meu País.

No Brasil, 80% das crianças têm algum sintoma de stress infantil

Tontura, vômito, dor de barriga, cefaleia e uma série de outros sintomas físicos comuns na infância podem ocultar problemas de relacionamento, insegurança, depressão e stress.

Pesquisa realizada pela Isma-BR, a representação brasileira da International Stress Management Association, associação presente em 12 países que trabalha a prevenção e o tratamento do stress, revelou que oito em cada dez crianças têm manifestações psicossomáticas e apresentam problemas de saúde para os quais não há causa clínica determinável.

"Nosso organismo não diferencia se a criança está tendo dor de barriga porque está ansiosa ou porque comeu maionese estragada. A fonte é bem diferente, mas a sensação de dor e desconforto é semelhante", diz Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR, doutora em Psicologia, que só trabalha com sintomas relacionados a stress.

Ana Maria supervisionou o levantamento, realizado com 220 crianças, de 7 a 12 anos, em Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Entre os sintomas físicos resultantes do excesso de tensão, foram citados dores musculares (dor de cabeça e de barriga), distúrbios do sono (pesadelo, sono agitado e insônia), diarreia, constipação, os enjoos e as náuseas.

Comportamento - As consequências emocionais se traduzem em nervosismo, medos, irritação e a impaciência. As mudanças comportamentais incluem a agressividade, a passividade, a dificuldade de relacionamento, as alterações no apetite - incluindo o aumento no consumo de doces - e o choro sem motivo.

Os resultados apontam a rotina atribulada como uma das principais causadoras da tensão entre os pequenos. "As pressões colaboram para que as crianças, cuja única responsabilidade deveria ser a de estudar e brincar, tenham uma série de obrigações que as levam a exercer uma rotina digna de pequenos executivos", afirma Ana Maria Rossi.

"Apareceu muito na pesquisa que a criança às vezes mente, diz que tem dor de barriga ou dor de cabeça, apenas para não fazer alguma atividade. O fato é que não importa se ela está inventando ou não. O importante é descobrir porque a criança está fazendo isso", aconselha. Se os pais desconfiam que as queixas podem não ser reais, devem conversar com as crianças. "Ela só vai fazer isso se não estiver bem. É preciso descobrir o que está havendo."


Fonte: Veja(Com Agência Estado)

Resistência a antibióticos se agrava, avisam especialistas

da France Presse, em Estocolmo

A resistência das bactérias se agrava na Europa e no mundo por causa da excessiva utilização de antibióticos, o que constitui um problema mortal e caro que ameaça a eficácia de setores inteiros da medicina moderna, advertiram especialistas reunidos nesta quarta-feira em Estocolmo.

Bactérias quase invencíveis avançam, em especial no leste e no sul da Europa, destacou um encontro no Centro Europeu de Prevenção e de Controle de Doenças (ECDC), por ocasião da segunda jornada europeia de vigilância, organizada nesta quarta-feira (18) em 32 países.

Segundo pesquisa realizada na Europa, mais da metade (53%) de centenas de responsáveis por serviços de tratamento intensivo viram-se confrontados nos últimos seis anos com, pelo menos, um caso de resistência a todos os antibióticos.

"Sem antibióticos eficazes, os tratamentos médicos modernos como as cirurgias, os transplantes e os cuidados intensivos seriam impossíveis", advertiu Zsuzsanna Jakab, diretora do ECDC.

Os atendimentos especiais a bebês prematuros e a pessoas portadoras de câncer têm necessidade particular de antibióticos eficazes, destacou.

Mortes e prejuízo

O ECDC contabiliza 25 mil mortes ocorridas anualmente na União Europeia causadas por bactérias resistentes. O custo financeiro é avaliado em 1,5 bilhão de euros por ano.

As bactérias resistentes matam, também, dezenas de milhares de pacientes nos Estados Unidos. O Terceiro Mundo, onde os medicamentos são vendidos sem controle, não está a salvo do problema.

No ano passado, alguns países europeus, entre eles Itália, Espanha e Portugal, tinham taxas de resistência superiores a 25% à Escherichia coli, uma das bactérias resistentes mais comuns, contra 2% em 2003.

A Escherichia coli é uma bactéria bacilar Gram-negativa, que, juntamente com o Staphylococcus aureus, é a mais comum e uma das mais antigas bactérias em simbiose com o ser humano.

Ser humano pode contrair "dois resfriados" ao mesmo tempo

do New York Times

Uma pessoa pode contrair dois resfriados ao mesmo tempo.

O rhinovírus causador da maioria dos casos de resfriado comum vem em muitas variações --no mínimo 99. Como resultado, há muito tempo se especula que uma pessoa possa ficar doente com mais de uma variação do vírus do resfriado ao mesmo tempo. Porém, estudos recentes sobre essa enfermidade e seu comportamento no corpo humano vêm revelando algumas surpresas.

Em um estudo publicado na "Science" neste ano, uma equipe de pesquisadores mostrou que, quando duas variações do vírus infectaram uma pessoa, elas podiam se unir e trocar material genético em um processo chamado de recombinação; antes, acreditava-se que esse processo era impossível de ocorrer no rhinovírus. O estudo demonstrou que, na estação propícia a gripes e resfriados, quando muitas variações estão circulando, a recombinação poderia fazer com que novas variações surgissem rapidamente.

Entretanto, não está clara a frequência com que esse fenômeno ocorre. Em outro estudo publicado neste ano no "PLoS One", jornal online de acesso livre, cientistas da China acompanharam 64 crianças com resfriados e descobriram evidências de eventos de recombinação e o que eles chamaram de "infecções triplas": crianças que traziam uma variação do vírus do resfriado e outros vírus respiratórios, como influenza ou adenovírus. No fim, apenas uma pequena fração delas trazia diferentes variações do rhinovírus.

No aspecto prático, não há evidências de que apresentar duas variações do vírus do resfriado necessariamente resulte em sintomas mais graves ou persistentes. Na verdade, estudos mostram que, em até um quarto dos casos em adultos, uma infecção por vírus do resfriado não resulta em sintoma algum.

Descobertos 3 indicadores de doenças cardíacas piores do que colesterol alto

Risco 3 em 1

Cientistas da Universidade de Warwick, na Inglaterra, identificaram uma combinação particular de problemas de saúde que pode dobrar o risco de um ataque cardíaco e aumentar em três vezes o risco de mortalidade.

A equipe, liderada pelo Dr. Oscar Franco, descobriu que ter, simultaneamente, obesidade, pressão alta e altos níveis de açúcar no sangue representa a combinação mais perigosa de todos os fatores de saúde para o desenvolvimento de síndromes metabólicas.

Síndrome metabólica

A síndrome metabólica é uma combinação de desordens médicas que aumentam o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes.

Os cinco principais problemas de saúde normalmente associados com a síndrome metabólica são:

* níveis anormais de pressão sanguínea;
* colesterol alto;
* altos níveis de triglicérides (a forma química da gordura no corpo);
* muito açúcar no sangue e
* obesidade central (excesso de gordura ao redor da cintura).

Pior combinação possível

Neste novo estudo, publicado no jornal Circulation, o Dr. Franco e seus colegas descobriram que obesidade, pressão alta (hipertensão) e altos níveis de açúcar no sangue representam a combinação mais perigosa dentre esses fatores.

Pessoas que têm todos esses três fatores têm o dobro de chance de ter um ataque cardíaco e um risco três vezes maior de morrer mais cedo do que a população em geral.

Os cientistas acompanharam 3.078 pessoas para monitorar a prevalência e o progresso da síndrome metabólica.

Esforços intensos

"A síndrome metabólica é uma condição de grande incidência e que cada vez afeta uma parcela maior da população de meia-idade. Nem todos os indivíduos entram na síndrome com uma combinação idêntica de fatores. Determinadas combinações oferecem maiores riscos de mortalidade e da incidência de doenças cardiovasculares," afirma o Dr. Franco.

"São necessários esforços intensos para identificar as pessoas com essa combinação em particular e oferecer-lhes um tratamento adequado nos estágios iniciais da doença," conclui o médico.

Brasil gasta 3,4% do PIB com saúde pública, diz pesquisadora

São Paulo - O Brasil investe pouco na área de saúde pública e os gastos nessa área são malfeitos. Esta é uma das conclusões da pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz Maria Alicia Domínguez Ugá cujo estudo demonstra que o país gasta apenas 3,4% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em saúde. Nos demais países da América Latina, a média de gastos em saúde é de 4,6% do PIB.

"Nós gastamos mal e pouco. No Brasil, a saúde é vista como um setor de gastos em vez de ser visto como gerador de emprego e renda", afirmou hoje (17) durante o seminário Gastos Catastróficos em Saúde no Brasil, realizado na Faculdade de Economia, Admistração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). De acordo com ela, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) recomenda que os investimentos em saúde representem 6% do PIB.

Segundo a pesquisadora, os gastos públicos em saúde pública no Brasil giram em torno de US$ 153 per capita. Desse total, US$ 77,4 são investidos pela União, estados pagam US$ 37,5 e municípios, US$ 38,1. "Os municípios são os maiores protagonistas nos investimentos em saúde", explicou.

Maria Alicia apontou ainda que a União tem diminuido seus investimentos em saúde pública: em 1993, o governo federal era responsável por 72% dos gastos; em 2003, o percentual caiu para 51%.

"Em contrapartida, estados e municípios estão aumentando a participação", afirmou Maria Alicia, mostrando que em 1993 os estados eram responsáveis por 12% dos investimentos e, dez anos depois, o percentual subiu para 23%. "Já os municípios gastavam 16% naquela época e em 2003 o gasto aumentou para 26%", completou.



Fonte: www.agenciabrasil.gov.br

Estudo levanta novas dúvidas sobre medicamento anticolesterol

da France Presse, em Washington

Um novo estudo clínico sobre o polêmico Zetia, um medicamento contra o colesterol desenvolvido pelo laboratório Merck, levantou novas dúvidas sobre sua eficiência.

Segundo o estudo, apresentado no domingo (15), uma combinação de estatinas (remédios tradicionais contra o colesterol, como o Lipitor ou Crestor) com niacina (vitamina B3) é mais eficiente que o Zetia para reduzir o colesterol nas artérias carótidas.

O Zetia reduz o colesterol nos intestinos, enquanto os remédios tradicionais neutralizam sua fabricação no fígado.

Já a niacina aumenta o bom colesterol (HDL), enquanto o Zetia combate o mau colesterol (LDL).

Os resultados deste teste clínico, batizado de "Arbiter" e realizado com 208 pacientes tratados durante 14 meses, foram publicados pela revista especializada norte-americana "New England Journal of Medicine" (NEJM) e apresentados durante a conferência anual da American Heart Association, que começou domingo em Orlando, na Flórida (sudeste dos EUA).

Um estudo clínico publicado em 2008 sobre o Vytorin, que combinava uma estatina produzida pela Merck com o Zetia, então fabricado pela Schering-Plough, já levantara dúvidas sobre a capacidade do Vytorin e do Zetia de tratar com mais eficácia as doenças cardiovasculares.

Senadores americanos, entre os quais o republicano Charles Grassley, pediram então uma investigação, suspeitando de que Merck e Schering-Plough (que anunciaram recentemente sua fusão) estariam exagerando a eficácia de seus medicamentos em campanhas publicitárias.

Bebê sobrevive após 11 transfusões de sangue ainda no útero

da BBC Brasil

Um bebê britânico sobreviveu após ter sido submetido a 11 transfusões de sangue ainda no útero da mãe e outras duas após seu nascimento prematuro.

Jasmine Tammer, que hoje tem 1 ano e três meses, foi afetada pela chamada doença hemolítica perinatal (ou eritroblastose fetal), na qual anticorpos da mãe destroem as células sanguíneas do bebê, podendo levá-lo à anemia e até à morte por insuficiência cardíaca.

Sua mãe, a enfermeira Melanie Tanner, da cidade de Warsash, foi detectada com a incompatibilidade sanguínea com o feto ainda às nove semanas de gestação.

Durante 16 semanas, ela teve de se submeter quinzenalmente a um procedimento para que fosse injetado sangue no cordão umbilical, o que trazia um risco de aborto espontâneo.

O parto de Jasmine foi realizado às 34 semanas --seis antes do previsto para uma gestação normal.

A menina foi imediatamente transferida para uma incubadora e ainda submetida a outras duas transfusões.

Hoje, segundo a família, o único sinal do sofrimento pelo qual Jasmine passou são algumas pequenas cicatrizes deixadas em sua barriga pelas injeções.

Erro

A doença hemolítica ocorre quando o sangue da mãe tem o Rh negativo e o bebê tem o Rh positivo, mas geralmente não afeta a primeira gravidez.

O risco passa a ser maior a partir do segundo filho, caso a mãe tenha sido exposta ao sangue Rh positivo do primeiro.

Para evitar o problema, a mulher recebe uma série de injeções durante a gravidez.

Melanie Tanner acredita que o problema com Jasmine tenha sido consequência de um erro durante sua gestação anterior, no qual uma das injeções foi esquecida. Isso fez com que seu segundo filho, Owen, nascesse anêmico e necessitasse de uma transfusão de sangue imediatamente.

Jasmine é a terceira filha de Melanie e foi afetada de maneira ainda mais grave que o irmão.

O primeiro filho nasceu sem problemas.

Brasil tem 7,5 milhões de pessoas diagnosticadas com diabetes

A cada dez segundos, uma pessoa morre no mundo em consequência das complicações do diabetes – são 3,2 milhões de mortes por ano. Pelo menos, uma em cada dez mortes entre adultos de 35 a 64 anos no mundo por conta da doença. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que existam cerca de 11 milhões de portadores de diabetes - sendo que 7,5 milhões já sabem que tem a doença. Em todo o mundo, há 246 milhões de pessoas com diabetes. Até 2025, esse número deve chegar a 350 milhões, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF).

No Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro), o Ministério da Saúde faz um alerta para população: “as pessoas precisam fazer mudanças nos seus hábitos de vida. É necessário ter uma alimentação adequada, manter o peso na faixa normal, fazer atividade física regularmente, manter-se informado para o autocuidado visando à promoção de uma vida mais saudável”, afirma Rosa Sampaio, coordenadora Nacional de Hipertensão e Diabetes do Ministério da Saúde. Considerada epidemia mundial, a enfermidade está relacionada ao envelhecimento da população, ao sedentarismo, a dietas pouco saudáveis e ao aumento da obesidade.

O estudo de Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, mostra que 5,2% dos 54 mil entrevistados nas 26 capitais brasileiras e no DF declararam ter diabetes. O dado de 2008 indica estabilidade em relação aos anos anteriores: 5,3%, em 2006 e 2007. Para a coordenadora geral de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, Deborah Malta, o estudo só apresenta o universo daqueles que já têm um diagnóstico prévio de um médico. “Como ele é um inquérito autoreferido de uma morbidade, o dado pode ser subestimado. Mas é muito útil para o Ministério planejar suas políticas e serviços, como por exemplo, o planejamento de compras de medicamentos para a doença”.

NAS CAPITAIS – No Vigitel 2008, 4,6% das pessoas do sexo masculino afirmam ter o diagnóstico da doença. Entre as mulheres, o percentual foi de 5,6%. Palmas foi a capital com menor percentual de pessoas que responderam ter diagnóstico médico de diabetes (2,4%). Rio de Janeiro e Natal tiveram as maiores freqüências (6,7%) (veja tabela de capitais logo abaixo). “Isso pode ser explicado por alguns fatores. Um deles é o que reflete o acesso ou mesmo a oferta de serviços de saúde nessas capitais que têm alta incidência do diabetes. Outra explicação para alta incidência em cidades como Rio e baixa em cidades como Palmas é a pirâmide etária. Onde há grande número de população idosa, a incidência tende a ser maior”, explica Deborah Malta.

O diagnóstico de diabetes aumenta com a idade e também é mais freqüente entre os entrevistados com até oito anos de escolaridade. A frequência no diagnóstico da doença é menor entre pessoas com mais de oito anos de estudos.

COMBATER - Para tratar as pessoas com diabetes, o Ministério da Saúde fornece gratuitamente medicamentos orais para diabetes (Glibenclamida, Glicazida e Metformina) e as insulinas NPH e regular, assim como os insumos (fitas e glicosímetros) para monitoramento da glicemia e seringas para aplicação de insulina. A diabetes é cuidada em diversos setores do sistema público, desde a Atenção Básica até a Alta Complexidade. Envolve ainda, entre outros, setores de vigilância, capacitação de profissionais, pesquisas e gestão.

O Ministério vem desenvolvendo, desde 2007, a Estratégia Nacional de Educação em Saúde para o autocuidado em Diabetes, que tem como linha norteadora a educação em saúde, para desenvolvimento de autonomia dos portadores para o autocuidado , como parte fundamental tanto da promoção da saúde como do tratamento da doença.

A estratégia prevê a construção de uma rede de tutores e multiplicadores em âmbito regional, estadual e local. Foram formados os primeiros 126 tutores nacionais representantes dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. Cada profissional formado repassará o aprendizado para dez outros, construindo uma rede para que a atividade de educação em saúde seja disseminada e mais qualificada, com vistas a ajudar na redução de complicações crônicas e salvar vidas. Os 1000 tutores locais dessa rede atuarão como ativadores nas comunidades das diferentes regiões do país, cuja capacitação ocorrerá em fevereiro 2010.

SOBRE O DIABETES

O diabetes mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia (quando há falta de insulina ou ela não atua de forma eficaz, causando um aumento da taxa de glicose no sangue) e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é essencial para que nosso corpo funcione bem e possa utilizar glicose (açúcar) como principal fonte de energia.

Além de atingir todas as faixas etárias, inclusive a mulher grávida, a doença não tem distinção de sexo, raça e condições sócioeconômicas. É, portanto, uma doença de alta prevalência, que requer vários procedimentos e o trabalho de equipe multidisciplinar para o seu controle. Quando bem controlada, evita complicações agudas e crônicas.

Existem meios, cientificamente comprovados, para prevenir a doença (diabetes mellitus tipo 2) e suas complicações agudas e crônicas. A sobrevida do portador tem aumentado significativamente, o que favorece o surgimento das complicações crônicas com custos socioeconômicos elevados. O diabetes está associado a várias outras doenças crônicas não-transmissíveis como hipertensão arterial, doença coronariana e cerebrovascular, neuropatias periféricas, lesões renais, levando até a insuficiência renal crônica terminal, retinopatia diabética.

HISTÓRICO

Criado em 1991 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e a International Diabetes Federation/IDF, como uma resposta a crescente preocupação diante da ameaça de escalada de número de casos de diabetes em todo o mundo; o “Dia Mundial do Diabetes” que é comemorado anualmente em 14 de Novembro. Essa data foi escolhida para marcar o aniversário de Sir Frederick Banting, um dos pioneiros na investigação do diabetes. Em 2007, tornou-se um dia do calendário oficial das Nações Unidas. É representado pelo logotipo de círculo azul que é o símbolo mundial da diabetes.


Fonte: www.saude.gov.br

Polêmica, reposição hormonal masculina ganha nova diretriz

por CLÁUDIA COLLUCCI
enviada especial da Folha de S.Paulo a Goiânia

Em que situação o homem deve fazer a terapia de reposição hormonal? A questão que ainda divide opiniões médicas acaba de ganhar uma nova diretriz da Sociedade Brasileira de Urologia, lançada durante congresso da especialidade que terminou anteontem em Goiânia.

Estima-se que, a partir dos 50 anos, 15% dos homens sofram queda nos níveis de testosterona, a chamada andropausa, e sejam candidatos à reposição do hormônio. De acordo com a nova diretriz da SBU, a terapia de reposição só deve ser indicada quando a queda hormonal for comprovada por exames laboratoriais e estiver associada a sintomas clínicos, como disfunção erétil, alterações de humor e diminuição da libido, da massa muscular e da densidade óssea.

O problema é que os valores normais da testosterona têm muita variação (vão de 300 a 1.000 nanogramas por decilitro) e dependem das diferentes metodologias laboratoriais. Diante disso, há médicos que defendem que a reposição seja feita mesmo se o exame estiver normal, desde que o homem apresente sintomas clínicos da queda hormonal.

O urologista americano Abrahan Morgentaler, professor da Harvard University, é um deles. No Congresso Brasileiro de Urologia a convite do laboratório Bayer (fabricante de uma das drogas utilizadas na reposição), ele foi enfático em defender a reposição hormonal masculina mesmo quando os níveis estiverem normais.

Segundo ele, há homens que apresentam queda da testosterona e não têm sintomas. Com outros, ocorre o inverso. "O médico precisa olhar para o paciente, não para os testes sanguíneos", disse Morgentaler.

Não é tão simples. Os sintomas clínicos da andropausa se confundem com outros problemas, como a depressão. "O diagnóstico não é fácil. Se o cara perdeu o emprego, está deprimido, vai ter esses sintomas [iguais aos da andropausa]", afirma Archimedes Nardozza Júnior, chefe do setor de disfunções sexuais da Universidade Federal de São Paulo.

A medicação desnecessária também aumenta os riscos hepáticos, cardiovasculares e de infertilidade. "Quando você eleva a testosterona acima dos níveis normais, pode haver aumento da viscosidade sanguínea e o paciente fica mais sujeito a ter infarto e acidente vascular cerebral", explica o urologista Celso Gromatzky, professor da Faculdade de Medicina do ABC e um dos coordenadores das novas diretrizes da SBU.

Outro risco muito discutido é o do câncer da próstata. "A reposição não causa câncer. O único risco é se o paciente já tem um tumor pequeno e não sabe disso. Por isso, tem de investigar muito e descartar outras causas antes de se receitar o hormônio", diz o urologista paulista Aguinaldo Nardi.

As novas diretrizes da SBU, redigidas a partir de uma revisão da literatura médica, recomendam que os médicos façam duas dosagens da testosterona total e investiguem se o homem não apresenta outros problemas, como hiperprolactinemia, que causa queda da testosterona. No primeiro ano de tratamento, o paciente deve realizar consultas e exames de sangue a cada três ou seis meses.

Para os urologistas, quando bem indicada, a reposição hormonal traz muitos benefícios aos homens, como melhora da libido e da densidade óssea.

A jornalista Cláudia Collucci viajou a Goiânia a convite da Sociedade Brasileira de Urologia

Alimentos industrializados podem causar depressão

Segundo os pesquisadores, as pessoas estão adotando dietas cada vez mais saudáveis, preferindo os alimentos naturais e deixando de lado os industrializados.

Depressão enlatada

Um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da Universidade College London, na capital britânica, indica que dietas ricas em alimentos industrializados aumentam o risco de depressão.

Em contrapartida, afirmam os pesquisadores, pessoas que comem legumes, verduras, frutas e peixe em abundância apresentam riscos menores de sofrer da condição.

Dieta e depressão

O estudo, descrito na revista científica British Journal of Psychiatry, analisou informações sobre a dieta de 3,5 mil funcionários públicos britânicos e, cinco anos mais tarde, monitorou a ocorrência de depressão no grupo.

Segundo a equipe de pesquisadores, este é o primeiro estudo a vincular a dieta dos britânicos com a depressão.

Os especialistas dizem, no entanto, que - embora não seja possível excluir a possibilidade de que pessoas com depressão talvez tenham dietas menos saudáveis - é pouco provável que a alimentação seja a razão por trás dos resultados porque não foi identificada uma relação entre dieta e diagnósticos prévios de depressão.

Como foi feita a pesquisa

Os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos de acordo com o tipo de dieta que seguiam.

Em um grupo ficaram os que consumiam alimentos integrais, frutas, legumes e peixe. No outro, os que comiam principalmente alimentos industrializados, como sobremesas açucaradas, alimentos fritos, carne industrializada, cereais refinados e produtos laticínios ricos em gordura.

Após levar em conta fatores como sexo, idade, educação, atividade física, doenças crônicas e o hábito de fumar, os especialistas identificaram uma diferença significativa em riscos futuros de ocorrência de depressão nos grupos.

Os que comiam mais alimentos integrais apresentaram 26% menos riscos de desenvolver depressão do que os que consumiam menos alimentos integrais.

Em contraste, os que comiam mais alimentos industrializados apresentaram 58% mais riscos de desenvolver depressão do que os que comiam poucos alimentos industrializados.

Dieta mediterrânea

A autora do estudo, Archana Singh-Manoux, diz que é possível que os resultados sejam explicados por um fator ligado ao estilo de vida dos participantes que não tenha sido levado em consideração pelos especialistas.

"Houve um estudo mostrando que a dieta mediterrânea estava associada a riscos menores de depressão, mas o problema é que, se você vive na Grã-Bretanha, a probabilidade de você seguir uma dieta mediterrânea não é muito grande", afirma a pesquisadora. Veja informações sobre este estudo na reportagem Dieta mediterrânea ajuda a prevenir depressão.

"Então, nós queríamos observar de forma diferente as associações entre dieta e saúde mental", acrescenta.

Alimentação e saúde mental

Ainda não está claro por que alguns alimentos podem proteger contra ou aumentar os riscos de depressão, mas os cientistas avaliam que talvez haja um vínculo entre dieta, inflamações e condições como doenças cardíacas.

"Esse estudo se soma a um conjunto já sólido de pesquisas que mostram associações fortes entre o que comemos e nossa saúde mental", diz o diretor da entidade britânica Mental Health Foundation, Andrew McCulloch.

"Estudos como esse são cruciais porque são a chave para que tenhamos uma compreensão melhor da doença mental."

Dietas cada vez mais saudáveis

McCulloch acrescenta que as dietas das pessoas estão se tornando cada vez menos saudáveis. "A população da Grã-Bretanha está consumindo menos produtos frescos e nutritivos e mais gorduras saturadas e açúcares", afirma.

"Estamos particularmente preocupados com os que não podem ter acesso a alimentos frescos ou moram em áreas onde existe um número alto de restaurantes de fast food e comida para viagem."

Fonte: BBC

Aquecimento global ameaça saúde humana

veja: 12 de novembro de 2009

Alergias, doenças respiratórias e infecciosas: as repercussões da mudança climática sobre a saúde humana devem ser consideradas um tema essencial na próxima cúpula de Copenhague, afirmam os especialistas. Segundo eles, os ursos polares não serão as únicas vítimas do aquecimento global.

Os riscos da mudança climática para a saúde foram discutidos por 2 500 médicos durante o encontro "Urgência Saúde Clima", que aconteceu em Paris, na França, nesta quinta-feira. O evento foi organizado pela Associação Saúde e Meio Ambiente da França (ASEF). "Podemos prever novas doenças e epidemias, além de novas catástrofes do meio ambiente", disse Sandrine Segovia-Kueny, médica e delegada geral da ASEF.

De acordo com os especialistas, o aquecimento global deve colaborar também para a multiplicação de doenças respiratórias, resultado da poluição atmosférica.

"Atualmente, entre 20% e 25% da população sofrem transtornos alérgicos, ou seja, o dobro de há 20 anos", lembrou Martin Guespereau, diretor-geral da Agência Francesa de Segurança Sanitária do Meio Ambiente e do Trabalho (AFSSET). A combinação de diferentes poluentes a uma alta temperatura deve influenciar no aumento do número de doenças infecciosas já existentes, completou o especialista.

Médico aponta que 1 em cada 2 europeus que têm Aids não sabe disso

Na Europa Ocidental, 30% não sabem que são portadores.
No leste do continente, índice pode ser de até 70%.

Da EFE

Especialistas lançam alerta sobre pandemia de Aids
*
Corte de ajuda no combate à Aids põe avanços em risco, diz MSF
*
Custo de prevenção da Aids pode ser três vezes maior em 2031

Um em cada dois cidadãos europeus portadores do vírus HIV não sabe que tem aids, mas "presumimos que o número seja até maior", disse nesta quarta-feira (11) o médico alemão Jürgen Rockstroh durante uma conferência sobre Aids, realizada em Colônia, no oeste da Alemanha.

Diante de 4 mil especialistas de todo o continente, Rockstroh afirmou que 30% de infectados na Europa Ocidental não sabem que são portadores do vírus HIV, mas que esse número sobe para 70% no leste do continente.

"Presumimos que o número seja até maior"

Frequentemente o diagnóstico não é determinado até que a Aids se manifeste, o que dificulta um tratamento satisfatório e aumenta consideravelmente o risco de morte, disse o professor do Hospital Universitário de Bonn.

"Também há mortes por Aids hoje, e também na Alemanha, e, sobretudo, naqueles que acodem ao médico tarde, naqueles que recebem seu diagnóstico quando já sofrem falhas em seus órgãos vitais", explicou Rockstroh, que presidiu a conferência.

Durante a reunião, que se estenderá por quatro dias, os especialistas de todo o continente discutirão as medidas para reduzir a mortalidade, com novas campanhas de análise, diagnóstico cedo e melhor acesso aos tratamentos.

Também tratarão a busca de uma vacina para combater o vírus, processo que ainda pode durar alguns anos, segundo explicou a Nobel de Medicina francesa Françoise Barré-Sinoussi, que comentou que os últimos experimentos realizados nos Estados Unidos e na Tailândia não são nada além de "um bom sinal".

O anfitrião da reunião expressou sua preocupação principalmente pela situação nos países do leste europeu, especialmente na Rússia, onde calcula-se haver pelo menos um milhão de infectados e que a grande maioria deles não sabe que são portadores da doença.

200 Milhões de crianças sofrem de desnutrição no mundo, alerta Unicef

Mais de um terço das crianças mortas por diarreia poderiam sobreviver.
Ásia e África concentram 90% dos casos.

Da EFE

Cerca de 200 milhões de crianças menores de cinco anos que vivem em países em desenvolvimento sofrem atraso no crescimento como consequência de desnutrição crônica, alertou nesta quarta-feira (11) o Unicef.

"A desnutrição tira a vitalidade das crianças e faz com que uma série de doenças contra as quais o organismo poderia se defender em circunstâncias normais sejam muito mais perigosas", disse a diretora-executiva do Unicef, Ann Margaret Veneman, em entrevista coletiva.

Quem sobrevive à desnutrição severa costuma ter problemas de saúde pelo resto da vida" Segundo ela, "mais de um terço das crianças que morrem de pneumonia, diarreia ou outras doenças poderiam sobreviver se não sofressem de desnutrição".

De acordo com o relatório "Acompanhamento dos progressos na nutrição de crianças e mães", publicado hoje pela entidade, mais de 90% dos menores de cinco anos que sofrem atraso em seu crescimento vivem na África e na Ásia.



Desenvolvimento

O documento explica que os primeiros mil dias de vida do ser humano são os mais críticos para seu desenvolvimento. Por isso, as deficiências nutritivas sofridas durante este período podem reduzir sua capacidade para combater e sobreviver às doenças, e limitar sua capacidade social e mental.



"Quem sobrevive à desnutrição severa costuma ter problemas de saúde pelo resto da vida", disse Veneman. A diretora-executiva acrescentou ainda que "a desnutrição em idade um pouco mais avançada pode afetar a capacidade cognoscitiva, o que reduz a facilidade de aprendizagem.

A não ser que lutemos hoje contra as causas da desnutrição infantil e materna, amanhã os custos serão consideravelmente mais altos"No entanto, "esses problemas podem ser resolvidos se as crianças receberem melhor nutrição e atendimento da saúde durante o resto da infância", diz o relatório.

Ainda de acordo com o documento, "recentemente houve enormes avanços rumo à solução do problema por meios eficazes e de baixo custo, como a provisão de micronutrientes".

Por exemplo, a distribuição de sal enriquecido com iodo e suplementos de vitamina A ajudaram significativamente a reduzir as taxas de mortalidade infantil em todo o mundo. Além disso, entre 2000 e 2008, a proporção de crianças menores de cinco anos que receberam suplementos de vitamina A mais do que dobrou. "A não ser que lutemos hoje contra as causas da desnutrição infantil e materna, amanhã os custos serão consideravelmente mais altos", destacou Veneman.

Bebês choram no idioma materno, diz estudo

da Efe

Desde seus primeiros dias de vida, os bebês choram em francês, inglês ou português, já que ao emitirem seus primeiros sons levam a marca do idioma de seus pais, afirma um estudo publicado nesta quinta-feira (5) no site da publicação "Current Biology".

A descoberta sugere que os bebês captam elementos do que será seu idioma materno ainda na barriga da mãe, muito antes de suas primeiras palavras.

"A descoberta mais espetacular do estudo é que os recém-nascidos humanos não são só capazes de reproduzir diferentes tons quando choram, mas preferem os tipos de sons típicos do idioma que ouviram quando feto, no último trimestre de gestação", diz Kathleen Wermke, da universidade de Wuerzburg (Alemanha) e uma das autoras do estudo.

Segundo Wermke, ao contrário do que indicam as interpretações mais conservadoras, os resultados do estudo mostram a importância do choro para o futuro desenvolvimento da linguagem.

Diferenças

A equipe de Wermke gravou e analisou o choro de 60 bebês saudáveis, 30 deles de famílias francesas e os outros 30 de famílias alemãs, entre três e cinco dias após o nascimento. A análise revelou claras diferenças com base no idioma materno.

No experimento, os bebês franceses tenderam a chorar em um tom ascendente, enquanto os alemães faziam em um tom descendente, diferenças características entre os dois idiomas, como explicou Wermke.

Mas embora se sabia que a exposição antes do parto ao idioma materno influía na percepção dos recém-nascidos, se pensava que seus efeitos sobre a emissão de sons se davam de forma muito mais tardia.

Segundo o estudo, os recém-nascidos preferem a voz da mãe a todas as demais, percebem o conteúdo emocional das mensagens enviadas mediante a entonação, e sentem uma forte motivação de imitá-la para atraí-la e criar laços afetivos.

VIOLÊNCIA NOS PRESÍDIOS

Manifesto aqui, apenas uma reflexão sobre todos os acontecimentos atuais de nosso imenso país.

Não consigo compreender por que os "Direitos Humanos" defendem os presos e nós, cidadãos de bem, estamos, cada vez mais, fardados a ficarmos presos em nossas casas e apartamentos, sem nenhuma assitência e sem nenhum privilégio.

Creio que tal ato de violência ao preso não se justifica, assim como também a omissão do Governo Federal em promover desenvolvimento social de verdade e segurança nacional de verdade, a todos os cidadãos de bem, que ganham seu dinheiro no suor de cada dia de trabalho...

Penso também na inversão de valores do mundo atual...

Triste realidade.