Por que as mulheres vivem mais do que os homens?


Um estudo japonês sugere que as mulheres vivem mais do que homens porque o sistema imunológico feminino passa por modificações mais lentamente com a idade.

De acordo com a pesquisa da Universidade Médica e Odontológica de Tóquio, ainda que o sistema imunológico de todas as pessoas fique mais debilitado com a idade, no caso dos homens esse processo é mais rápido, o que poderia explicar sua menor longevidade.

O sistema imunológico protege o corpo de infecções, mas também está associado ao surgimento de doenças caso não esteja bem regulado.

Em 2011, cientistas belgas afirmaram ter encontrado provas de que asmulheres têm um sistema imunológico melhor que o dos homens, enquanto os adeptos de explicações "menos biológicas" apontam para fatos como a maior capacidade de perdoar das mulheres.

Linfócitos

Katsuiku Hirokawa e seus colegas analisaram amostras de sangue de 356 homens e mulheres saudáveis com idades entre 20 e 90 anos.

Eles mediram no sangue a quantidade de leucócitos (glóbulos brancos, células do sistema imunológico) e de moléculas chamadas citocinas, que permitem às células imunológicas coordenarem a resposta do corpo a alguma doença.

Entre homens e mulheres o número de leucócitos por pessoa caiu com a idade, como era esperado e comprovado por estudos anteriores.

No entanto, em um exame mais detalhado foram reveladas diferenças entre homens e mulheres em dois tipos de células que são componentes importantes do sistema imunológico, os linfócitos T e os linfócitos B, dois tipos de leucócitos.

Os cientistas constaram que, com o avançar dos anos, a queda do número da maioria dos linfócitos T e B mostrou ser mais rápida em homens. Os homens também mostraram ter um declínio mais rápido em dois tipos de citocinas que naturalmente se tornam menos comuns com o avançar da idade.

Além disso, o número de dois tipos específicos de linfócitos que costumam se tornar mais numerosos com a idade, T CD4 e as chamadas células exterminadoras naturais, aumentou mais em mulheres do que em homens ao envelhecerem.

Quem determina o quê?

"Mudanças relacionadas à idade em vários parâmetros diferem entre homens e mulheres", escreveu Hirokawa e sua equipe no relatório, divulgado na publicação científica Immunity & Ageing.

"Nossas descobertas indicam que uma taxa de declínio mais lenta destes parâmetros imunológicos em mulheres, em comparação aos homens, é coerente com o fato de que mulheres vivem mais do que homens."

Para Tom Kirkwood, do Instituto de Envelhecimento e Saúde da Universidade de Newcastle upon Tyne, na Grã-Bretanha, as descobertas dos cientistas japoneses são úteis, mas não surpreendem.

"É provável que o envelhecimento mais lento no sistema imunológico de mulheres reflita uma taxa geral de envelhecimento mais lenta, não que o próprio sistema imunológico estabeleça esse ritmo", afirmou o professor.

Outros estudos já tentaram explicar a maior longevidade feminina pelo DNA.

Fonte: BBC

Falta de libido e anorgasmia são as principais queixas de mulheres


Investimento nas relações

A falta de libido é a principal queixa de 65% das mulheres que procuram ajuda médica no Ambulatório de Sexualidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

De acordo com levantamento da instituição, além da falta de desejo sexual, 23% das mulheres disseram sofrer de anorgasmia (incapacidade de atingir o orgasmo).

Segundo a sexóloga coordenadora do ambulatório, Elsa Gay, as causas da falta de libido são várias, estando relacionadas, principalmente, ao modo de vida das mulheres.

"Hoje as mulheres desenvolvem vários papéis e, em primeiro lugar, está o papel profissional, papel de mãe, de irmã, e de tia. E o papel de amante é o último no plano de prioridade. O que a gente vê é que falta investimento nas relações", diz Elsa.

A sexóloga aponta outros fatores que podem afetar a libido: estresse, cirurgias, conflitos no relacionamento, a monotonia conjugal, e a "síndrome da porta giratória" - quando um filho volta a morar em casa e passa a atrapalhar a dinâmica do casal.

Sexo por obrigação

"As mulheres que nos procuram acham que existe uma droga mágica, que nós vamos dar um medicamento e elas, de repente, vão começar a ter vontade de se relacionar. O que nós oferecemos a estas mulheres é ela se transformar", destaca.

No ambulatório do hospital as pacientes podem se submeter a uma terapia comportamental em grupo.

O tratamento leva oito semanas e os resultados dependem de como a mulher lida com a sexualidade, com o desejo, o medo, com o corpo e com as fantasias. Segundo a sexóloga, durante o tratamento, a mulher aprende a investir nos relacionamentos e a trabalhar a sexualidade.

"Uma vez que ela passe a conhecer os pontos nos quais tem uma sensação mais prazerosa, ela vai saber comunicar a seu parceiro e poder negociar. E não fazer sexo por obrigação", ressalta.

Fonte: CNN


Confira minha opinião na sessão "Cartas" do Santa de hoje (22/05/13)




Chupeta tem consequências emocionais negativas para os meninos

O uso da chupeta pode impedir o desenvolvimento emocional dos meninos, roubando-lhes a oportunidade de exercitar expressões faciais durante a infância, com sérios problemas emocionais mais tarde na vida.

Três experimentos diferentes, realizados por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), mostraram de forma consistente que o uso intenso de chupeta na primeira infância traz resultados negativos em várias medidas de maturidade emocional.

O estudo, publicado na revista Basic and Applied Social Psychology, é o primeiro a traçar uma correlação conclusiva do uso intenso da chupeta com consequências psicológicas.

A Organização Mundial da Saúde já recomenda limitar o uso da chupeta para incentivar a amamentação e por causa de ligações de seu uso com infecções de ouvido e anomalias dentárias.

A importância da imitação

Os seres humanos de todas as idades frequentemente imitam - conscientemente ou não - as expressões e a linguagem corporal das pessoas ao seu redor.

"Ao refletir o que outra pessoa está fazendo, você cria uma parte do sentimento em si mesmo," diz Paula Niedenthal, principal autora do estudo. "Essa é uma das maneiras de entendermos o que alguém está sentindo - especialmente se esse alguém parece estar com raiva mas fica dizendo que não está; ou se está sorrindo mas o contexto não é adequado para a felicidade."

A imitação é uma ferramenta de aprendizagem particularmente importante para os bebês.

Com uma chupeta na boca, um bebê é menos capaz de espelhar as expressões e as emoções que elas representam.

No estudo envolvendo crianças de seis e sete anos de idade, os meninos que passaram mais tempo com a chupeta na boca quando bebês mostraram-se menos capazes de imitar as expressões emocionais de rostos vistos em um vídeo.

No segundo estudo, envolvendo jovens em idade universitária, os homens que relataram (por suas próprias lembranças ou de seus pais) o uso intenso de chupeta na infância obtiveram pontuações menores do que seus pares em testes comuns de tomada de perspectiva, um componente da empatia, que é a capacidade de ver-se na situação dos outros.

Finalmente, no terceiro estudo, um grupo de estudantes universitários fez um teste padrão de inteligência emocional medindo a forma como tomam decisões com base na avaliação dos humores de outras pessoas.

Entre os homens do grupo, aqueles que usaram mais a chupeta na infância apresentaram as pontuações mais baixas.

Chupeta levada a sério


Mas por que o resultado foi tão diferente entre homens e mulheres.

Para os pesquisadores, as meninas se desenvolvem mais cedo em muitos aspectos, sendo possível que elas façam progressos suficientes no desenvolvimento emocional antes ou apesar do uso da chupeta.

Também pode ser que os meninos simplesmente sejam mais vulneráveis que as meninas, e a interrupção do uso da mímica facial seja mais prejudicial para eles.

"Os pais odeiam discutir esse assunto. Eles tomam os resultados de forma muito pessoal. Agora, estes resultados são sugestivos e devem ser levados a sério," concluiu Niedenthal.

Fonte: CNN

Café pode reduzir risco de câncer em mulheres







Mulheres que bebem várias xícaras de café por dia podem ser menos propensas a desenvolver câncer de útero ao longo de anos ou décadas.

Pesquisadores da Universidade de Harvard, EUA, analisaram dados de 67.470 mulheres com idades entre 34 e 59 anos, que foram acompanhadas por cerca de 26 anos.

Em comparação com as mulheres que bebiam pouco ou nenhum café, as que bebiam em média quatro ou mais xícaras por dia tinham um risco 25% menor de desenvolver câncer de endométrio, e as que bebiam duas ou três xícaras por dia tinham um risco 7% menor.

Embora o estudo não prove que beber café é diretamente responsável pela redução do risco de câncer, os pesquisadores dizem que uma relação de causa e efeito é plausível.

Em estudos anteriores, descobriu-se que o consumo de café diminui níveis de insulina e estrogênio. Níveis cronicamente elevados desses hormônios têm sido relacionados ao câncer endometrial.

Entretanto, os pesquisadores dizem que as mulheres não devem tomar café com creme ou açúcar. Quaisquer benefícios do café sobre os níveis de insulina quase certamente deixariam de existir em face às calorias adicionais e gorduras, que poderiam contribuir para a resistência à insulina e ganho de peso.

Nos últimos anos, estudos têm relacionado o consumo de café com muitos benefícios de saúde, como menor risco de câncer de fígado e câncer de próstata letal, menor risco de depressão, diabetes tipo 2, mal de Parkinson (principalmente em homens) e cirrose do fígado. Pesquisa em ratos sugerem que o café também pode ajudar a proteger contra as mudanças no cérebro associadas ao mal de Alzheimer.

Os pesquisadores não sabem ao certo como o consumo de café pode melhorar a saúde, mas a cafeína parece ser apenas parte desse benefício, uma vez que estudos sobre café descafeinado mostraram benefícios de saúde também.

Compostos com propriedades antioxidantes, tais como o ácido clorogênico, provavelmente desempenham um papel também. Estima-se que o café tenha mais de 2.000 diferentes componentes, muitos dos quais são antioxidantes.

O estudo tem algumas falhas que significam os resultados devem ser interpretados com cautela. Os pesquisadores contaram com questionários para avaliar a dieta de café das mulheres, e, apesar de controlar para uma ampla gama de fatores e comportamentos de saúde, eles não podem descartar a possibilidade de que as bebedoras de café sejam socialmente ou culturalmente diferentes de maneiras que podem afetar seu risco de câncer.

Em outras palavras, mulheres preocupadas com seu risco de câncer não devem necessariamente aumentar a sua ingestão de café.
Podem tomar a bebida em quantidades saudáveis, se quiserem. Muito café pode levar a alguns efeitos colaterais, como insônia, azia, palpitações, ansiedade e irritabilidade. O ideal são quatro xícaras por dia.

A maneira mais eficaz para as mulheres detectarem – se não impedirem – o câncer de endométrio é ficar atenta para sangramento menstrual irregular, e consultar um médico se notar algo de anormal.

Fonte: CNN

Associação dos Amigos do Hospital Santa Isabel receberá Medalha Ruth Cardoso em Brasília

A premiação tem como objetivo homenagear mulheres e entidades que colaboraram para a criação ou implementação de ações e programas de promoção social, econômica, política e cultural, em prol da defesa dos direitos femininos, no combate à discriminação e às desigualdades de gênero.

A cerimônia, com a entrega de 22 medalhas às mulheres e instituições agraciadas, será no dia 17 de maio, às 19h, no Centro de Eventos Brasil 21, ao lado da Torre de TV.

A AMABEL será a única a representar o Estado de Santa Catarina. Confira aqui.



Tem por finalidade o incentivo, a promoção, a coordenação e execução de programas e atividades destinadas a congregar esforços da comunidade em prol do Hospital Santa Isabel, voltadas à promoção da saúde humana, visando aumentar significativamente as perspectivas de sucesso dos projetos de melhorias desta Instituição.


Missão da AMABEL

“Contribuir para que o Hospital Santa Isabel tenha uma gestão auto-sustentável, envolvendo a comunidade, consolidando-o como centro de excelência na saúde”.


Projeto Adote um Quarto

A qualidade dos serviços, o atendimento cuidadoso e competente, a atualização constante, tanto em equipamentos e tecnologia, quanto em qualificação profissional são as principais metas do Hospital Santa Isabel. Sendo uma ação voltada para a saúde, é também um ato de valorização e de preservação da vida, que é o maior dom de Deus, e considerando que os recursos próprios são insuficientes para as reformas das Unidades de Internação criamos o “Projeto Adote um Quarto”.

Este projeto só se torna viável com a colaboração da Comunidade, através de doações de recursos financeiros e/ou materiais para que possamos realizar as reformas necessárias. Esta ação visa o bem estar dos clientes de Blumenau e Regiões vizinhas.

Para maiores informações ligue para (47) 3321-1004

Inflamação no cérebro pode ser a causa do envelhecimento


Com o passar dos anos, o corpo envelhece e tende a ficar mais frágil. O que há por trás disso? De acordo com estudo recente feito por pesquisadores da Albert Einstein College of Medicine, uma inflamação no cérebro (mais precisamente no hipotálamo) pode causar envelhecimento – e combater essa inflamação pode, teoricamente, desacelerar esse processo.

Os autores examinaram em ratos o efeito da proteína NF-κB (que, entre outras coisas, ativa genes que respondem a inflamações). Conforme os ratos envelheciam, a NF-κB naturalmente se tornava mais ativa em seus cérebros.


Quando induziram um aumento na expressão da proteína, eles perceberam que os animais demonstravam sinais de envelhecimento precoce, como enfraquecimento dos músculos, diminuição das funções cognitivas, redução da espessura da pele e morte prematura.

Outro efeito foi a diminuição da expressão do hormônio GnRH, produzido no hipotálamo e normalmente relacionado ao ciclo reprodutivo. Injeções do GnRH, por outro lado, retardaram o envelhecimento dos animais e até mesmo promoveram neurogênese (geração de tecido nervoso) em adultos.

O mecanismo antienvelhecimento do GnRH continua um mistério, contudo, e deve levar algum tempo até os cientistas conseguirem aproveitar em humanos os resultados da pesquisa. Ainda assim, tanto a equipe responsável pelo estudo como outros grupos pretendem analisar mais a fundo essa relação entre GnRH, NF-κB, hipotálamo e envelhecimento – e, quem sabe, desenvolver medicamentos que desacelerem o processo.



Cabelos brancos são de fato sinal de estresse, dizem cientistas

Estresse danifica o DNA

Esses incômodos cabelos brancos que tendem a surgir com a idade, ou mesmo antes que a idade os justifique, são de fato sinais de estresse, relatam cientistas em um artigo que acaba de ser publicado na revista científica Cell.

Os pesquisadores descobriram que o tipo de "estresse genotóxico" que danifica o DNA também esgota as células-tronco dos melanócitos (MSCs) no interior dos folículos capilares, que são responsáveis por gerar essas células produtoras de pigmento.

Em vez de morrer, quando as coisas ficam difíceis, essas preciosas células-tronco se diferenciam, tornando-se elas próprias melanócitos totalmente maduros.


Diminua o estresse e os cabelos brancos

Qualquer coisa que diminua o nível de estresse pode evitar esse processo e retardar o surgimento dos cabelos brancos, dizem os cientistas.

"O DNA nas células está sob ataque constante por agentes endógenos e exógenos, como compostos químicos mutagênicos, luz ultravioleta e radiação ionizante," conta Emi Nishimura, da Universidade Médica de Tóquio e coautora do estudo. "Estima-se que uma única célula de um mamífero possa encontrar aproximadamente 100.000 agentes danificadores do DNA por dia."

Consequentemente, as células precisam de mecanismos para reparar o DNA danificado e evitar que as lesões sejam passadas para as células-filha quando elas se dividem.

Diferenciação dos melanócitos

Quando as células-tronco são danificadas de forma irreversível, elas precisam ser substituídas. O que os cientistas japoneses descobriram foi que o estresse genotóxico excessivo força a diferenciação das células-tronco dos melanócitos, que se transformam em células adultas comuns.

Segundo a pesquisadora, essa diferenciação pode ser uma forma mais sofisticada de se livrar dessas células danificadas do que simplesmente forçar sua morte.

A descoberta dá suporte à teoria de que a instabilidade genômica é um fator significativo por trás do envelhecimento em geral.

Fonte: BBC

Cigarro causa mais câncer em mulheres do que em homens.


Cientistas noruegueses afirmam que mulheres fumantes têm mais risco de desenvolver câncer de intestino do que homens fumantes.
Os pesquisadores, da Universidade de Tromso, analisaram os registros médicos de 600 mil pacientes e concluíram que a incidência da doença é duas vezes maior entre mulheres que fumam.
Ele mostra que as mulheres fumantes têm 19% mais risco de desenvolver esse tipo de câncer que as não fumantes, enquanto entre os homens o cigarro aumenta esse risco em 9%.
O risco de desenvolver a doença mostrou-se especialmente alto entre mulheres que começaram a fumar aos 16 anos ou mais jovens e aquelas que fumaram durante décadas. O efeito se mostrou válido mesmo para mulheres que fumam menos do que os homens.
Efeitos do cigarro sobre as mulheres
Este não é o primeiro estudo a mostrar que as mulheres são mais vulneráveis aos efeitos tóxicos do cigarro do que os homens.
Um estudo realizado no Brasil mostrou que as mulheres fumantes têm mais chance de sofrer de transtornos mentais.

Outro estudo, realizado nos EUA, mostrou que as mulheres fumantes têm um risco 25% maior de desenvolver doenças cardíacas do que os homens nas mesmas condições.
Infelizmente, estudos também mostram que as mulheres têm mais dificuldade do que homens para abandonar o cigarro.
Outra pesquisa recente, publicada por uma equipe da Universidade do Oeste da Austrália, apresenta uma possível explicação para isso.
De acordo com o estudo, garotas adolescentes expostas ao fumo passivo apresentam baixos níveis do colesterol "bom" (HDL), que ajuda a reduzir o risco de doenças cardíacas.
Já entre os jovens do sexo masculino o fumo passivo não teria o mesmo impacto negativo - ou seja, os níveis de colesterol "bom" não seriam afetados pela exposição à fumaça de cigarro.

A fórmula para a satisfação sexual


O parâmetro de prazer sexual, hoje em dia, está totalmente focado na quantidade. Supõe-se que quanto maior a duração do ato sexual, melhor. É considerado mais viril o homem que resiste mais (que consegue manter por mais tempo a ereção), e mais feminina e sexual a mulher que rende melhor (considerando, por exemplo, o caso dos orgasmos múltiplos).

Abaixo alguns mitos muito comuns:

• No ato sexual, o que mais importa são os genitais.
• O principal objetivo do sexo é atingir o orgasmo.
• A virilidade do homem se define pelo tamanho, pela rigidez e pelo controle do próprio pênis.
• A mulher sexualmente desejável é a que “se acende” rapidamente e tem orgasmos múltiplos.
• Uma relação sexual “completa” segue alguns passos que não podem ser pulados: estimulação genital anterior à penetração (sexo oral, masturbação), penetração duradoura e orgasmos.

Esse modelo, sustentado por séculos, gera consequências graves, como: preocupação e angústia pelo não cumprimento dos critérios sociais de normalidade, baixa autoestima e sentimento de inferioridade; problemas sexuais decorrentes desses sentimentos e exigências que impedem relações sexuais prazerosas; limitação da sexualidade que poderia ser ampla, rica e diversa. Isso sem contar os casos de homens e mulheres que, angustiados por “não seguirem os padrões”, acabam comprando produtos “milagrosos” que ou não servem para nada ou prejudicam a saúde.

Concluindo, não há uma maneira exclusiva de ter prazer sexual e sim “sexualidades”. É tarefa de cada um conhecer o próprio “mapa do amor”. A quantidade é um componente do prazer, sem dúvida, e esse “quanto” depende das expectativas e preferências de cada um. Deixar de lado o leque de possibilidades gerado pela nossa criatividade, é ferir seriamente a sexualidade.

Abaixo algumas ideias que vão ajudar a ampliar seu repertório sexual:

Aplique alguns conceitos da filosofia tântrica: o objetivo do sexo não é o orgasmo, mas o prazer em sentido mais amplo. As possibilidades de prazer envolvem os cinco sentidos (mais o sexto, que é a criatividade), não somente o tato e a visão.

É interessante estimular outras áreas erógenas, além das convencionais. Por exemplo: o pescoço, o umbigo, a parte interna dos braços e das coxas, a parte de trás dos joelhos, as costas e os pés.

A massagem sensual é um jogo muito prazeroso. Consiste na massagem por turnos (não simultaneamente) de todo o corpo, inclusive dos órgãos genitais.

Chuva de beijos: Use a boca, exclusivamente, para acariciar todo o corpo do parceiro.

Comunicação: Não se esqueça de que seu parceiro precisa saber quais são as suas fantasias. Falem sobre o que é excitante para vocês e o que não é. A comunicação é um afrodisíaco potente.


Fonte: DiscoveryHealth