Estética íntima - tratamentos estéticos embelezam região íntima da mulher

Sentir-se mais atraente e desejada, despertar a atenção e relacionar-se melhor com seu parceiro, foram alguns dos motivos que levaram a professora E.M., 32 anos, a procurar o tratamento estético.

No entanto, E.M. não foi atrás de nenhum tratamento facial ou qualquer outro que fosse visível superficialmente. Para corrigir o problema que a atormentava, a professora submeteu-se a tratamentos para rejuvenescimento vaginal e correção da estética genital.

"Eu precisava me sentir bem comigo mesma para encarar um novo relacionamento," conta E.M.

Após o nascimento de sua filha, atualmente com nove anos, E.M. ficou com cicatrizes após o parto, o que a inibiu a ter novos relacionamentos sexuais. "Não me sentia bem com a cicatriz na área genital", explica a professora.

O tratamento procurado por E.M. são distintos. O rejuvenescimento vaginal consiste no estreitamento da vagina. "O tratamento é feito em pacientes que sofrem de relaxamento dos músculos desta região, em função da idade ou por partos naturais sucessivos, através do preenchimento com substância bioexpansora", afirma o Doutor.

Já o outro procedimento, que é aplicado com o objetivo de trazer benefícios estéticos, chama-se vaginoplastia. "Esse tratamento corrige problemas como cicatrizes na área genital, lábios vulvares irregulares ou excessivamente grandes, clitóris desproporcional ou com má formação que podem provocar incômodos estéticos e inibir o relacionamento sexual", explica o Dr Solveig

Pacientes submetidas aos tratamentos declaram sentir-se mais confiantes e afirmam que sua vida sexual teve considerável melhora. "Depois do tratamento, eu comecei a me relacionar melhor, além de me sentir mais segura",
comemora E.M..

Segundo o médico, quem procura essas cirurgias são, em geral, mulheres bem informadas, solteiras, casadas ou com relacionamento estável, entre 22 e 35 anos para vaginoplastias e de 22 a 50 anos para estreitamento do canal vaginal. "Ambas intervenções são simples e podem ser feitas em consultórios com anestesia local, portanto não há dor", conta o médico.

A mulher que procura por esse tipo de procedimento apenas por estética sofre de uma doença chamada dismorfofobia. "Esta doença leva o indivíduo a se preocupar excessivamente com alguma parte do corpo, o que acarreta uma série de outros problemas psicológicos e físicos, uma vez que a saúde física e a psíquica estão diretamente relacionadas", afirma o especialista.